segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O novo papel do gerente - I Por Ítalo Brito

Por Ítalo Brito

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Ao se observa as organizações notadamente se compreende que por trás de uma posição jurídica existem pessoas com características diferenciadas, alocadas em posições ou setores, que interagem com uma formalidade organizacional, sobre a batuta de um ou mais maestros denominados lideres (gerentes) que orquestram os indivíduos nas tarefas visando sempre à eficácia nos resultados planejados pela organização. Lembre-se de que você pode ser considerado um gerente, mas você não será um líder até que sua situação não seja ratificada nos corações e nas mentes daqueles que trabalham para você. (SILVA 2001, p. 263).

As atividades gerenciais constituem a essência da administração por meio de terceiros. Para que exista uma organização formal, é preciso haver objetivo, divisão de trabalho, fonte de autoridade e relação entre pessoas e grupos. Conforme Chiavenato (2000, p. 444), “cabe ao administrador e gerentes que compõe esse cenário fazer com que isso fique explicitado, de modo a viabilizar o funcionamento eficaz e eficiente da organização e isso é visualizado entre o nível institucional e o de operações”. Os modernos manuais de liderança oferecem uma infinidade de métodos, técnicas e conceitos que tem provado possuir eficácia, e esses permitem ao gerente usar ferramentas para estimular e aperfeiçoar melhores relações entre empresa e seus colaboradores.


Motivar e aperfeiçoar os colaboradores, proporcionando a todos, um nível satisfatório de comprometimento, são as atribuições que a moderna liderança desempenha para assegurar a efetividade nas tarefas. O gerente atualizado procura munir-se das técnicas de comunicação, treinamento, indução e um espírito empreendedor, pois esses aspectos são fundamentais no papel do novo gerente e estimula o crescimento, o progresso da organização, melhorando a produtividade, proporcionando a equipe satisfação profissional.

A missão de um líder no ambiente formal da organização é muito importante, e o mesmo deve focar a importância da organização na sociedade, compreendendo que seu papel de liderar é ter um foco voltado para o exercício da autoridade, levando outras pessoas a realizarem as atividades necessárias para que organização atinja seus objetivos e cumpra seu papel social.

No exercício da gestão, os líderes contemporâneos são desafiados a uma postura de encanto, com as habilidades necessárias para uma liderança eficiente, atraindo pessoas para estarem ao seu lado. Uma vez que seu papel é inspirar em seus colaboradores, confiança e lealdade.

Quando um líder é capaz de atrair outros ao seu comando, ele modificará o que for necessário, na cultura de suas organizações, e trará para a prática ou realidade, seus ideais. O novo gerente deve quebrar os paradigmas de um relacionamento desenvolvido por meio dos sentimentos de medo, intimidação, culpa e dependência, estabelecer um campo de ação envolvente com uma equipe interagindo de forma consensual, pois no ambiente organizacional, todos estão vivendo a mesma complexidade. O gerente administra: o líder inova, o gerente é uma copia; o líder é original, o gerente mantém; o líder desenvolve, o gerente prioriza sistemas e estrutura; o líder prioriza pessoas. De acordo com Bennis, Snell (1994, p. 122); “A capacidade de um líder mobilizar seus colegas reside tanto em seu entendimento de si mesmo quanto em seu entendimento das necessidades e desejos de seus colegas. Neste tipo de líder, competência, visão e virtude coexistem em equilíbrio quase perfeito. Virtude sem visão e conhecimento gera ideólogos. Visão sem virtude e conhecimento gera demagogos”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero parabenizar a iniciativa do blog em posta textos diversificados no conteúdo! texto rico e inteligente!!

Janderson