quinta-feira, 4 de junho de 2009

Arrume Tempo!

Arrume tempo para ser feliz.
É fundamental que você não repare apenas nas flores, mas tenha tempo para sentir seus odores e apreciar suas cores e, principalmente, disponha de tempo para oferecer uma flor para alguém.

Arrume tempo para a boa música.
É fundamental que você ouça uma boa música, mas mais importante ainda é deixar que a música flua e limpe a sua alma, que ela penetre no seu ser e que você viva cada nota.

Arrume tempo para relaxar.
Tenha tempo para se deixar levar pelas coisas simples da vida como meditar, orar, se emocionar, brincar no parque, andar de patins, de bicicleta ou simplesmente não fazer nada...

Arrume tempo para uma viagem.
Pode ser uma viagem curta ou longa, tudo depende de sua disposição, tempo e dinheiro. Mas, o mais importante é ter tempo para curtir a paisagem e não ficar esperando apenas pela chegada ao destino final.

Arrume tempo para uma boa leitura.
Leia um livro, mas tenha tempo para ler e viajar com os personagens até aonde a emoção puder levá-lo.

Arrume tempo para organizar-se.
É fundamental ter tempo para organizar suas coisas, mas é fundamental ter um tempo para organizar suas idéias, seus desejos e reciclar seus sonhos. Sonhos parados são como água estagnada, criam limo, parasitas e doenças.

Arrume tempo para a família.
É fundamental criar os filhos, namorar (mesmo depois de 30 anos de casados), bater papo com os pais, com os irmãos, com os amigos mais próximos. Mas é muito importante que você não guarde mágoas, por isso a conversa ainda é a melhor resposta contra as dúvidas, dores e separações.

Arrume tempo para Deus.
É fundamental contar com Deus. Seja qual for sua crença, seja qual for sua religião, sem Deus é impossível ser plenamente feliz. Quanto tempo de sua vida é dedicado a Ele? Quantos "minutinhos" você dedica à leitura de um salmo, um versículo, uma passagem da Bíblia para meditar e praticar mudanças? Quanto de suas decisões tem a opinião de Deus?

Arrume tempo para o amor.
Ame-se!
Ame muito.
Não se importe com as dores e decepções do amor. Infeliz é aquele que ainda não viveu um grande amor, e todo amor fica enorme quando você respeita o sentimento que habita em você e existe para fazê-lo feliz!

Arrume tempo para você.
Sem medo de ser feliz!


Texto apresentado na reunião do Grupo Novos Amigos
Colaboração do Casal: Alan & Aline

Atribuir a Deus

Declarando-se fervoroso evangélico, em nome da igreja para a qual se convertera, o ator famoso e querido atribuía a Deus a sua cura de um grave problema cardíaco. Mas morreu aos 45 anos, de pneumonia. Deus lhe concedera mais alguns anos de vida.

Declarando-se fervorosa católica, fé que voltou a praticar quando soube da sua leucemia, a prefeita viveu mais três anos proclamando que Deus a curara e morreu da leucemia que voltara. Deus lhe concedera mais três anos de vida.

Proclamando-se sem fé, o jubilado escritor declarou-se curado de câncer e voltou à sua atividade de sempre, cheio de otimismo e agradecido à vida que, segundo ele, no seu caso, fora mais forte. Morreu um ano e onze meses depois do câncer que voltara. O Deus em quem ele não acreditava lhe dera mais dois anos de vida.

Proclamando sua fé em Deus a israelita, mãe de três filhos, um deles com Síndrome de Down, curou-se de maneira miraculosa de um câncer no fígado e viveu quase vinte anos sem nenhum retorno da enfermidade. Foi grata a Deus que a deixou viver até os setenta anos para deixar os filhos com alguma segurança de futuro.

Qual a diferença entre os quatro? Só Deus sabe. Expressaram suas convicções e delas viveram. “Foi Deus, não foi Deus, talvez tenha sido. Foi milagre de Deus, foi chance embutida na vida” ... A Igreja Católica ensina que, sim, Deus intervém, mas a intervenção, a mudança de curso ou de rumo vem dele. Da nossa parte cabe corresponder. Um milagre não deixa de ser milagre porque duvidamos que seja, nem um fato se torna milagre porque dizemos que é. Uma semana de vida a mais pode ser um milagre, mesmo que não o peçamos. E não se mede um milagre pelo pronto atendimento de Deus ou pelo prazo de validade. Há curas que duram mais tempo e há outras que significam mais uma chance de a pessoa crescer e realizar a sua missão. Só Deus sabe se foi milagre. Mas a nós cabe o direito e até o dever de expressar a nossa convicção de seres humanos que somos.

Proclamemos a nossa fé no Deus que cura os religiosos de todas as igrejas e também os ateus, cura quem o invoca e quem não o invoca, quem agradece e quem não reconhece. Seu amor já é um milagre, eterno porque terno! Não há milagre mais bonito do que o da paz e da ternura num coração agradecido pelo dom da vida!

Por Pe. Zezinho

Voo Rio-Paris: nota de pesar da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou ontem uma nota de pesar e solidariedade às famílias dos desaparecidos do vôo 447, da Air France. A nota é assinada pelo secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.

"Nesta hora em que o país é tomado de comoção por tão grande tragédia, conforte-nos a esperança que nasce da fé cristã. Consolem-nos as palavras do próprio Cristo que, solidário à dor e ao sofrimento de seu povo, nos convida a repousar nele nossa confiança" – lê-se no texto.

A CNBB pede às autoridades competentes que apurem as causas do acidente e façam todo o possível para que este tipo de tragédia não se repita. Os bispos pedem ainda que seja garantida toda a assistência aos familiares.

A companhia Air France marcou um ato religioso para esta quinta-feira em homenagem aos ocupantes do Airbus A330.

A cerimônia foi realizada para às 10h na igreja Nossa Senhora da Candelária, no centro do Rio. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, estava presente.

Já a Arquidiocese do Rio marcou para a sexta-feira (5) uma missa em solidariedade aos parentes dos ocupantes do avião desaparecido.

Em nota, a Arquidiocese informa que a missa será celebrada na paróquia de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, às 18h.

O voo 447 da Air France desapareceu sobre o oceano Atlântico na noite de domingo, com 228 pessoas a bordo – 216 passageiros e 12 tripulantes. De acordo com a empresa, havia 58 brasileiros entre os ocupantes.

O avião decolou por volta das 19h do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 de domingo.

Leia a nota da CNBB na íntegra:

Nota de pesar e solidariedade:

"A salvação dos justos vem do Senhor, é ele seu refúgio no tempo da desgraça" (Sl 36,39).

Profundamente consternada, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB manifesta sua dor e pesar pelas vítimas do acidente com o voo 447 da companhia aérea Air France, ocorrido no domingo, 31 de maio. Com seus familiares e amigos, choramos o passamento de forma trágica e inesperada destes irmãos e irmãs, que confiamos a Deus a fim de que sejam acolhidos no seu Reino.

Nesta hora em que o país é tomado de comoção por tão grande tragédia, conforte-nos a esperança que nasce da fé cristã. Consolem-nos as palavras do próprio Cristo que, solidário à dor e ao sofrimento de seu povo, nos convida a repousar nele nossa confiança: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11,28.30).

Às autoridades competentes fazemos forte apelo para que apurem as causas de tão grave acidente e envidem todos os esforços possíveis para que tragédias como esta não se repitam. É mister, ainda, que aos familiares das vítimas de que necessitarem.

Conclamamos toda a Igreja a se unir em preces ao Deus da vida em favor das vítimas do voo 447 e que seus familiares encontrem em nossa solidariedade a força que os ajudará a superar as marcas deixadas por esta catástrofe.

Fonte: Rádio Vaticano/CNBB

Mães aderem ao banho de balde para recém-nascidos

Banho de balde não é nenhuma novidade -muitas mães costumam apelar a ele para fazer a higiene de crianças pequenas durante viagens e nos dias de muito calor, na ausência de piscina. Mas o uso diário do acessório, como substituto definitivo da banheira e com bebês que mal saíram da maternidade, está começando a conquistar adeptos em famílias ainda mais criativas.

Mães e Filhos

A atriz Talitha Pereira, 25, mãe de Lis, de um mês e meio, achou graça quando se viu diante da foto de um bebê dentro do balde enquanto navegava na internet. "Mas depois assisti à palestra de um pediatra que ensinava a usá-lo e vi que o bebê se sente mais confortável ali. Me convenci de que é a melhor maneira de dar banho", afirma. Segundo ela, no quinto dia de vida a pequena Lis já dava pulinhos durante o banho, o que lhe garantiu o apelido de "bailarina de balde".

Estripulias à parte, o que está atraindo as mães para o acessório é a promessa de um bebê mais tranqüilo, propagada em sites de relacionamento e listas de discussão na internet. "À noite, dou o banho e ela dorme durante horas", confirma.

Embora não haja pesquisas que comprovem esse benefício, a neonatologista Miriam Rika, do hospital e maternidade São Luiz, diz que os médicos observam uma boa resposta ao banho de imersão na UTI pediátrica, onde foi instituído há cerca de seis anos. "Existem várias hipóteses: pode ser devido à posição em que o bebê fica ou pelo fato de estar submerso do pescoço para baixo."

Intrauterino

Para o obstetra Antonio Júlio Barbosa, do hospital e maternidade Santa Catarina, a principal vantagem desse tipo de banho em relação ao de banheira é que o bebê "se molda" ao acessório. "Ele tem mais contato com a água, o que mimetiza o meio intrauterino, que é o que se deseja quando o bebê acabou de nascer", afirma.

O neonatologista Carlos Eduardo Corrêa, que apresentou a "técnica" a Talitha Pereira, indica o balde para o banho da maternidade e para os primeiros dias de vida do bebê.

"Acho que fica mais fácil para os pais segurarem, e a criança chora menos. Faço o banho com o bebê enrolado em um pano, na água quente", diz.

O médico afirma que, por volta dos sete meses, quando a criança começa a querer ficar em pé, o balde é mais seguro do que a banheira.

A arquiteta Roselene Araújo, 44, mãe de Beatriz, 10, Heloísa, 9, e Isabela, 7, tem experiência de sobra com o utensílio --sua primogênita tomou banho de balde desde os primeiros dias até os seis anos de idade.

Durante a gestação de Heloísa, Roselene trocou o balde pela TummyTub, que descobriu na internet. O modelo, desenvolvido na Holanda especialmente para bebês de até seis meses de vida, precisou ser importado.

Muito semelhante a um balde, a TummyTub é transparente e possui alguns itens de segurança, como base antiderrapante e um centro de gravidade que ajuda a evitar acidentes. A desvantagem é o preço. Enquanto o balde comum custa menos de R$ 15, o de grife pode ser encontrado em lojas de artigos infantis por até R$ 140.

Mesmo com tanta diferença, as opiniões das mães se dividem. Para Talitha, trata-se basicamente do apelo da marca. Já Roselene considera a TummyTub muito superior ao balde comum. "Não acho que é a mesma coisa. Ele tem um desenho adaptado e uma borracha embaixo que evita o tombo", afirma. "Crianças maiores já não podem ir no balde."

Embora bebês pequenos como Lis consigam ficar sem apoio no balde por um tempo, o ideal é suspendê-los com as mãos pela região axilar.

No YouTube, há vídeos que mostram os pais segurando seus filhos pelo pescoço. De tão relaxados, alguns pegam no sono ali mesmo.

Por Rachel Botelho
Fonte: Folha Online