sábado, 23 de outubro de 2010

Setor Juventude da CNBB envia mensagem aos jovens

“Muita reza, muita luta, muita festa!”. Este é o slogan de 25 anos do Dia Nacional da Juventude, comemorado neste domingo, 24, em todo o país.

Para celebrar a data, o Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem, assinada pelo bispo referencial do Setor, Dom Eduardo Pinheiro e pelo assessor nacional, padre Carlos Sávio da Costa, na qual parabeniza a todos os jovens do Brasil.

“Parabéns a todos aqueles e aquelas que, durante esses anos, não só mantêm acesa a chama deste evento, mas, através dele, provocam um olhar mais carinhoso, verdadeiro e respeitoso com relação a nossa juventude”, disse os representantes do Setor Juventude.

Leia a mensagem na íntegra

O mês de outubro, dedicado ao aprofundamento da dimensão missionária da nossa vocação de discípulo, foi escolhido para contemplar um dos maiores eventos de juventude da Igreja em nosso país: o Dia Nacional da Juventude (DNJ).

Estamos comemorando 25 anos de sua existência. Motivado pela promulgação do Ano Internacional da Juventude, pela ONU em 1985, o DNJ nasceu por iniciativa da Pastoral da Juventude e sempre quis ser um momento especial de manifestação da beleza, da força e do compromisso da nossa juventude. Percebendo a necessidade de proclamar bem alto a boa-nova de Jesus Cristo, este evento de massa vai às ruas e aos grandes espaços públicos para, juntamente com várias outras expressões de juventude, cantar a força da vida e mostrar a todos o quanto ainda se tem a aprender com o dinamismo juvenil.

Parabéns a todos aqueles e aquelas que, durante esses anos, não só mantêm acesa a chama deste evento, mas, através dele, provocam um olhar mais carinhoso, verdadeiro e respeitoso com relação a nossa juventude.

Este significativo Jubileu coincide com a manifestação que os jovens católicos, sob a orientação das pastorais da juventude, fazem nas praças para um ‘basta à violência juvenil’. A juventude é portadora de riquezas imensas, sonhos ousados, coração generoso, espiritualidade vibrante, muita energia e criatividade, e não podemos deixar que a violência social e cultural comprometa o presente que Deus nos concede com a vida dos jovens para a vida de nosso povo.

Ao festejar esta data memorável, vamos, todos, renovar nossa paixão pela juventude motivando-a, sobretudo, à paixão por Aquele que, chamando-nos de amigos, se coloca como o único Caminho, Verdade e Vida.

Brasília, 24 de outubro de 2010

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB
Bispo referencial para a Juventude-CNBB

Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor do Setor Juventude-CNBB

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 13,1-9)
Sábado, 23 de Outubro de 2010
29ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.
2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vi­nha­teiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Todos são chamados ao bom senso", diz presidente da CNBB

“Todos estamos sendo chamados neste momento ao bom senso: candidatos, eleitores, partidos, lideranças, setores da Igreja; todos devemos ser chamados para as discussões nos níveis que elas devem ser levadas e não baixar o nível da discussão porque isso não vai ser construtivo. Uma discussão colocada assim de maneira séria, serena e profunda, só vai contribuir para fortalecer a democracia em nosso país. Outra coisa não vai fortalecer”.

A afirmação é do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, ao falar sobre os rumos que a campanha eleitoral deve tomar na reta final do segundo turno das eleições. Dom Geraldo atendeu à imprensa na tarde desta quinta-feira, 21, juntamente com o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, por ocasião da reunião do Conselho Permanente da entidade.

Aborto

Sobre o tema “aborto” ter se destacado no debate da campanha eleitoral, Dom Geraldo disse que fez bem à democracia por se tratar de um tema relevante para a nação.

“A questão dos valores deve ser amplamente discutida porque uma sociedade não se constrói solidamente sem valores. Não devemos nos perder nos desvios, devemos nos manter no foco central. E a questão do aborto é um tema relevante para a sociedade brasileira”, sublinhou o presidente da CNBB.

Dom Geraldo disse, ainda, que a posição da Igreja sobre o aborto “é inegociável”. Ele reafirmou a posição da Igreja sobre a defesa da vida. “A Igreja é a favor da vida. Ela tem o respeito à vida desde o momento da fecundação até o seu término natural. A Igreja é veemente na questão do aborto como também o é sobre a eutanásia. Seja no início como em suas várias etapas e no seu término natural, a vida é o maior dom de Deus.”, acentuou.

O presidente da CNBB destacou que a Igreja defende a vida em todas as suas dimensões. “No mês passado nós nos manifestamos com a necessária veemência sobre o extermínio dos índios Guarani kaiowá. Com a mesma veemência que se defende a vida em relação ao aborto, se defende a vida em todas as suas fases nas suas várias dimensões, seja a vida ameaçada, seja a dos povos indígenas ou a vida de idosos. Sobre isso não há discordância no episcopado. Os bispos estão unânimes nessa posição de defesa e respeito à vida”.

Estado Laico

Dom Geraldo ressaltou que a laicidade do Estado deve garantir à Igreja o direito de se pronunciar sobre quaisquer questões. “O argumento de que o Estado é laico, às vezes, é mal usado. Por que a Igreja não pode expressar o seu ponto de vista a respeito dessas questões? A Igreja está propondo à sociedade aquilo que é da sua convicção".

"Um Estado laico deve garantir que a Igreja Católica expresse sua posição, como também as outras religiões, porque se Estado Laico for confundido com o Estado que não permite posições discordantes, não vamos ter um Estado Laico, mas uma ditadura laica. O Estado é laico, mas a sociedade brasileira é profundamente religiosa: católica, evangélica, dos cultos afros, indígenas. É por esse motivo que todas as religiões podem e devem expressar o seu ponto de vista sobre determinado assunto”, ressaltou.

Eleições não dividiram a Igreja

Dom Geraldo frisou ainda que o clima da reunião do Conselho Permanente da CNBB, que terminou nesta quinta-feira, responde sobre as interpretações de que a Igreja sai dividida das eleições. “O clima da reunião é muito sereno. Não há um ‘racha’ na Igreja por causa do momento político. As decisões mais importantes do Conselho Permanente não estão tendo divisões e distanciamentos. Isso prova que não há racha nenhum”, disse Dom Geraldo.

O presidente da CNBB vê de maneira natural as acentuações de alguns bispos em determinados assuntos. “Em um país como o nosso que tem uma Conferência com quase 450 bispos e, sobretudo, em um clima de liberdade que a Igreja procura cultivar, é perfeitamente compreensível que aqui ou ali alguém dê acentuação maior num aspecto e noutro. Não é porque eu discordei de você que eu devo interpretar que está havendo um racha. Mesmo que tenha havido uma acentuação maior ali e outra aqui, esses temas (aborto) foram postos na pauta das eleições 2010. O estranho seria se nós chegássemos ao final do segundo turno sem que assuntos dessa gravidade tivessem entrado em pauta”, concluiu.

Sobre a manifestação do bispo de Guarulhos em relação às eleições, Dom Geraldo reafirmou que cada bispo, na sua diocese tem o direito de se manifestar conforme sua competência de pastor.

“Tenho uma admiração muito grande por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e os seus procedimentos estão dentro daquilo que a Igreja espera. Ele, dentro da sua competência de pastor, tem o direito e até o dever de, segundo sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz e mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham”, afirmou Dom Geraldo.

O presidente recordou também que não cabe à CNBB repreender nenhum bispo. “Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o Papa. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas aos bispos ou repreendê-los. O papel da Conferência é articular os bispos para facilitar o diálogo, a convivência e o exercício da nossa co-responsabilidade diante dos grandes desafios vividos pela Igreja e pela sociedade da qual a Igreja também deve se ocupar”.

Fonte: C.N.B.B.

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 12,54-59)
Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010
29ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

JPII: Processo de beatificação está acelerado

O Presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, recebido no sábado, 16, pelo Papa Bento XVI, assinalou que um dos temas de sua conversação com o Santo Padre, foi o do processo de beatificação do recordado João Paulo II.

Conforme assinala o jornal La Stampa, o mandatário comentou que falou do assunto com Bento XVI: "sim, obviamente, e também porque no domingo, 17, participamos no Vaticano da canonização do beato polonês Stanislao Kazimierczyk, e naturalmente falamos sobre a de João Paulo II".

Com o Papa Bento XVI, continuou, "expressamos a esperança para que siga bem o processo e os últimos sinais nos fazem entender que este processo ultimamente está acelerado".

No diálogo com o Santo Padre, o Presidente Komorowski também expôs os processos de reconciliação com a Alemanha e Rússia; e explicou que renovou seu convite ao Papa Bento XVI para que visite a Polônia, país que já visitou em maio de 2006.

Fonte: Canção nova/Acidigital

Padre Marcelo Rossi é recebido pelo Papa em Roma

O Papa Bento XVI recebeu nesta quarta-feira, 20, o padre Marcelo Rossi no Vaticano. O sacerdote da diocese de Santo Amaro, está em visita a Roma em razão do recebimento do prêmio “Evangelizador Moderno”, concedido pela Fundação São Mateus em memória do Cardeal Van Thuân do Vietnã. O padre disse estar feliz pelo reconhecimento do trabalho evangelizador.

Acompanhados do Cardeal Martino, presidente Emérito do Pontifício Conselho Justiça e Paz, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI saudou outros premiados como o Monsenhor Giuseppe Molinari, arcebispo de L'Aquila, e a comunidade haitiana de Irmãs da Caridade de São Vicente de Paula de Porto Príncipe. Muitos vietnamitas estavam presentes entre eles duas irmãs e alguns sobrinhos do Cardeal Van Thuân.

Nesta sexta-feira, 21, será celebrada a sessão solene de abertura da investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade do Cardeal Vietnamita François-Xavier Nguyên Van Thuân. O cardeal vietnamita foi um corajoso testemunho de esperança em meio à dor e perseguição do regime comunista em seu país.

Fonte: Catolicanet

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 12,49-53)
Quinta-Feira, 21 de Outubro de 2010
29ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batis­mo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!
51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Morre o bispo emérito de Bom Jesus da Lapa

Morreu na tarde de ontem, 20, na cidade de Aparecida (SP), o bispo emérito de Bom Jesus da Lapa (BA), dom Francisco Batistela. O emérito era da Congregação do Santíssimo Redentor e faleceu de pneumonia.

Dom Francisco Batistela nasceu em Cerquilho (SP) em 1931. Ele teve três irmãs que se tornaram religiosas. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), em 1943. Fez o noviciado em Pindamonhangaba (SP), durante o ano de 1951. Aí fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo já em 1952.

Foi Ordenado Sacerdote em Tietê (SP) 1957, por dom José Carlos de Aguirre, então bispo de Sorocaba (SP). De 1970 a 1972, foi Superior da Comunidade e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. Além disso, dom Francisco foi assistente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) do Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe).

Em 18 de abril de 1990, o Santo Padre João Paulo II designou-o como bispo da diocese de Bom Jesus da Lapa (BA). Foi Ordenado bispo em julho de 1990, na Basílica Nacional de Aparecida.

Já em 2008, o papa Bento XVI aceitou sua renúncia por completar 75 anos de idade. A partir de então, passou a residir na Comunidade Redentorista Santa Teresinha, em Tietê.

Nos últimos meses, foi acometido por uma grave pneumonia. Internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP), veio a falecer às 17h de ontem.

O velório acontece no Santuário de Aparecida. Missa de corpo presente às 16h de hoje, 21, na Basílica Nacional, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Santa Rita.

Fonte: C.N.B.B.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 12,39-48)
Quarta-Feira, 20 de Outubro de 2010
29ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.
41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.
47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A juventude é o maior tesouro da humanidade - Em que estado ela se encontra?

"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois isso é justo" (Ef 6,1).

A juventude é chamada de "a flor da idade", porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, muitos jovens estão sofrendo em nossos dias, porque não sabem o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.

Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.

O maior tesouro da humanidade é a sua juventude. No entanto, em que estado ela se encontra? A quantas anda este tesouro de carne e espírito? Tenho-o visto desprezado, entregue às drogas, ferido pelas armas, destruído pelo álcool, carente de amor e de vida. Que belo tesouro desvalorizado!

O jovem não tem o direito de abandonar-se ou deixar sua vida se estragar; pois ele é a mais bela obra do Criador. Muitos já perderam o magnífico sentido da vida, mas Deus tem um plano e uma vontade para a vida de cada um.

Leia esta estória:

Havia, na Índia, um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas; ele era assiduamente procurado. Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo e se apresentou diante do homem de cabelos e barbas já brancos.

- O senhor é sábio mesmo?

- Dizem que eu sou.

- Então, responda-me: o que eu tenho em minhas mãos?

- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros.

- É verdade, o senhor acertou! Parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?

O sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse. Uma cilada de mestre!

- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto? Responda-me. O senhor não é sábio?

O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.

Depois respondeu ao jovem:

- Depende de você!

Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando e, ao longe, olhando para o velho, soltou o passarinho e começou a chorar.

Você jovem tem um passarinho dentro de você. Matá-lo ou deixá-lo viver depende exclusivamente de você, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo: a liberdade. Este pássaro de ouro, que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos. Eu lhe pergunto: o que você vai fazer dela? Depende de você! A vida é sua e de mais ninguém. É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você. Não culpe ninguém pela vida que você está levando.

Paul Claudel, um teatrólogo francês convertido, disse que "o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio". Só Cristo pode dar ao jovem o máximo. Jesus lhe revela a sua beleza e o seu valor; Ele lhe mostra a grandeza de ser “filho amado de Deus”.

O jovem cristão, como já foi dito, deve honrar os seus pais, como ensina o quarto mandamento; deve ser fiel a seus amigos e irmãos, estudar e trabalhar, nunca perder tempo e jamais jogar a vida fora com coisas vazias. Terá que descansar e pode se divertir, mas de maneira saudável, sem pecar, sem fazer do prazer um fim, mas apenas um meio de descansar e poder viver bem fazendo o bem aos outros.

É na juventude que Deus nos chama a um encontro pessoal com Ele. Para alguns será um chamado para a vida sacerdotal ou religiosa, vivendo no celibato e entregando a sua vida radicalmente a Deus a serviço do seu Reino. Não existe nada mais belo para um jovem do que a vocação sacerdotal. Sem o sacerdote não há Igreja, não há perdão sacramental dos pecados, não há Eucaristia, não há salvação.

O jovem cristão é também um evangelizador; especialmente sendo exemplo no meio de seus amigos, sem ter vergonha de sua fé e de sua Igreja. Hoje é difícil dar testemunho de Jesus, viver como a Igreja ensina, rejeitando o sexo fora e antes do casamento; fugindo das diversões perigosas e de todo pecado; mas, quanto mais isso for difícil, mais necessário será para a sociedade voltar para Deus. O jovem precisa conhecer a doutrina católica, ler e estudar o Catecismo para saber dizer a seus parentes e amigos qual a sua esperança e as razões de sua fé.

Felipe Aquino - felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br

Bispo alemão quer proibir música pop em casamentos

BERLIM - O bispo de Ratisbona (sul da Alemanha), Gerhard Ludwig Müller, quer que os casamentos sejam celebrados com música adaptada às necessidades da liturgia invés sucessos pop ou trilhas sonoras de filmes e até mesmo compositores clássicos.

"Uma canção, por mais emotiva que seja, como as de Elton John ou Andrea Bocelli, não se adapta à necessidade da liturgia", escreveu o bispo em um artigo para a revista especializada "Serviço religioso" (Gottesdienst) e citado pelo jornal Süddeutsche Zeitung.

Em caso de dúvida, os padres podem usar como orientação o livro de cânticos ou a instrução publicada pelo Vaticano em 1967, "Musicam sacram", recorda.

Mesmo os clássicos como as marchas nupciais de Mendelssohn ou de Richard Wagner não são bem-vindas para o religioso.

"A festa civil do casamento é um bom lugar para este tipo de música, não a cerimônia religiosa", conclui.

Fonte: AFP/Uol

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 12,35-38)
Terça-Feira, 19 de Outubro de 2010
São Paulo da Cruz

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou à três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Declaração sobre as eleições

Os bispos católicos do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), do Estado de São Paulo, em sintonia com a DECLARAÇÃO SOBRE O MOMENTO POLITICO NACIONAL, da 48ª Assembleia Geral da Conferência (Brasília, maio de 2010), esclarecem que não indicam nem vetam candidatos ou partidos e respeitam a decisão livre e autônoma de cada eleitor.
O Regional Sul 1 da CNBB desaprova a instrumentalização de suas Declarações e Notas e enfatiza que não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos.
Reafirma, outrossim, as orientações quanto a critérios e princípios gerais a serem levados em conta no discernimento sobre o momento político, já oferecidos pela 73ª Assembleia Geral do Regional Sul 1 (Aparecida, junho de 2010), expressos na Nota VOTAR BEM.
Recomenda, enfim, a análise serena e objetiva das propostas de partidos e candidatos, para que as eleições consolidem o processo democrático, o pleno respeito aos direitos humanos, a justiça social, a solidariedade e a paz entre todos os brasileiros.

Indaiatuba (Itaici), SP, 16 de outubro de 2010.

Dom Nelson Westrupp
Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1

E Bispos do Regional Sul 1

Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Missionário Mundial 2010

A construção da comunhão eclesial é a chave da missão

Prezados irmãos e irmãs!
Com a celebração do Dia Missionário Mundial, o mês de Outubro oferece às Comunidades diocesanas e paróquias, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais, e a todo o Povo de Deus, a ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e dar às atividades pastorais um ímpeto missionário mais amplo. Este encontro anual convida-nos a viver intensamente os percursos litúrgicos e catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à mesa da sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom da sua Presença, formar-nos na sua escola e viver cada vez mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mesmo quem nos diz: "Aquele que me ama será amado por meu Pai: Eu amá-lo-ei e manifestar-me-ei a ele" (Jo 14, 21). Só a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho credível, explicando a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15). Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.

Além disso, em Outubro, em muitos países retomam-se as várias atividades eclesiais depois da pausa de Verão, e a Igreja convida-nos a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, a contemplar o desígnio de amor do Pai sobre a humanidade, para a amar como Ele a ama. Não é porventura este o sentido da missão?

Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados no seu Filho, o Amado, e a reconhecer-nos todos irmãos naquele que é Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado, e Revelador do verdadeiro Rosto daquele Deus que "amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16).

"Queremos ver Jesus" (Jo 12, 21), é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos que chegaram a Jerusalém para a peregrinação pascal, dirigem ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também no nosso coração neste mês de Outubro, que nos recorda como o compromisso do anúncio evangélico compete a toda a Igreja, "missionária por sua própria natureza" (Ad gentes, 2), convidando-nos a tornarmo-nos promotores da novidade de vida, feita de relacionamentos autênticos, em comunidades fundadas no Evangelho. Numa sociedade multiétnica que experimenta cada vez mais formas preocupantes de solidão e de indiferença, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões nem medos inúteis, comprometer-se para fazer com que o planeta seja a casa de todos os povos.

Como os peregrinos gregos de há dois mil anos, também os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientemente, pedem aos crentes não só que "falem" de Jesus, mas que "façam ver" Jesus, façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra diante das gerações do novo milênio e sobretudo diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e agentes do anúncio evangélico. Eles devem sentir que os cristãos levam a Palavra de Cristo porque Ele é a Verdade, porque n'Ele encontraram o sentido, a verdade para a sua vida.

Estas considerações remetem para o mandamento missionário que todos os batizados e a Igreja inteira receberam, mas que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. De fato, a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada fiel individualmente, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais à cooperação missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes. Esta consciência alimenta-se através da obra de Sacerdotes Fidei Donum, de Consagrados, de Catequistas, de Leigos missionários, numa busca constante de promover a comunhão eclesial, de modo que também o fenômeno da "interculturalidade" possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz (cf. Ad gentes, 8). De fato, a Igreja "é em Cristo como que sacramento, ou seja, sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano" (Lumen gentium, 1).

A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo que, no anúncio da Igreja, alcança os homens e cria comunhão com Ele próprio e por conseguinte, com o Pai e com o Espírito Santo (cf. 1 Jo 1, 3). Cristo estabelece a nova relação entre o homem e Deus. "É Ele quem nos revela "que Deus é caridade" (1 Jo 4, 8) e, ao mesmo tempo, nos ensina que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o mandamento novo do amor. Assim, aos que crêem no amor divino dá-lhes a certeza de que abrir o caminho do amor a todos os homens e instaurar a fraternidade universal não são coisas vãs" (Gaudium et spes, 38).

A Igreja torna-se "comunhão" a partir da Eucaristia, na qual Cristo, presente no pão e no vinho, com o seu sacrifício de amor edifica a Igreja como seu corpo, unindo-nos ao Deus uno e trino e entre nós (cf. 1 Cor 10, 16ss). Na Exortação apostólica Sacramentum caritatis escrevi: "não podemos reservar para nós o amor que celebramos neste sacramento: por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n'Ele" (n. 84). Por esta razão a Eucaristia não é só fonte e ápice da vida da Igreja, mas também da sua missão: "Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária" (Ibid.), capaz de levar todos à comunhão com Deus, anunciando com convicção: "o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco" (1 Jo 1, 3).

Caríssimos, neste Dia Missionário Mundial no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O estímulo missionário foi sempre sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Carta enc. Redemptoris missio, 2) e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, de fraternidade e de solidariedade, que nos torna críveis anunciadores do Amor que salva!

Por conseguinte, renovo a todos o convite à oração e, não obstante as dificuldades econômicas, ao compromisso da ajuda fraterna e concreta em apoio das jovens Igrejas. Este gesto de amor e de partilha, que o serviço precioso das Pontifícias Obras Missionárias, à qual manifesto a minha gratidão, providenciará à distribuição, apoiará a formação de sacerdotes, seminaristas e catequistas nas terras de missão mais distantes e encorajará as jovens comunidades eclesiais.

Na conclusão da mensagem anual para o Dia Missionário Mundial, desejo expressar, com particular afeto, o meu reconhecimento aos missionários e às missionárias, que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as vanguardas do anúncio do Evangelho, vai a amizade, a proximidade e o apoio de cada crente. "Deus (que) ama quem doa com alegria" (2 Cor 9, 7) os encha de fervor espiritual e de alegria profunda.

Como o "sim" de Maria, cada resposta generosa da Comunidade eclesial ao convite divino ao amor dos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial (cf. Gl 4, 4.19.26), que deixando-se surpreender pelo mistério de Deus amor, o qual "ao chegar a plenitude dos tempos, enviou o Seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4, 4), dará confiança e audácia a novos apóstolos. Esta resposta tornará todos os crentes capazes de ser "jubilosos na esperança" (Rm 12, 12) ao realizar o projeto de Deus, que deseja "que todo o gênero humano constitua um só Povo de Deus, se congregue num só Corpo de Cristo, e se edifique num só templo do Espírito Santo" (Ad gentes, 7).

Fonte: C.N.B.B.

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 10,1-9)
Segunda-Feira, 18 de Outubro de 2010
São Lucas Evangelista


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.
3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cum­primenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Per­ma­necei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não pas­seis de casa em casa. 8Quando entrar­des numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘o Reino de Deus está próximo de vós’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 17 de outubro de 2010

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 18,1-8)
Domingo, 17 de Outubro de 2010
29º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo:
2”Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’
4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!’”
6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?
8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.