quinta-feira, 30 de abril de 2009

Entenda a Gripe Suina

Gripe suína ou gripe porcina é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do vírus influenza H1N1. Apesar do nome não é transmitida pelos porcos, por isso, discute-se a mudança do nome para não ocasionar erros.

Também denominada gripe mexicana,gripe norte-americana,influenza norte-americana ou nova gripe.

A transmissão ocorre apenas entre humanos (pessoa-pessoa). Até o momento não foi registrado nenhum caso de contaminação por contato com animais mas somente pelo contato entre humanos.

O consumo de carne de porco não acarreta doença, uma vez que o vírus é inativado pelo calor. Esta afecção está sendo considerada epidêmica no México, onde o governo já anunciou 7 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e foram anunciados 152 casos de morte suspeitos, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional" com grandes chances de tornar-se uma pandemia.

Forma de Contágio

* A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados.

* Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos, nem pelo contato com os porcos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos.

* Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

Sintomas

Assim como a gripe humana comum, a gripe H1N1 2009 (Mexicana) apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e ainda sintomas característicos como diarreia ou vômitos.

Tratamento

De acordo com a OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.

Polêmica

Os criadores de porcos querem mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana, devido ao surto da doença ter ocorrido no México. Eles reinvidicam que o nome deve ser mudado pois os criadores temem que haja impacto negativo nas vendas de carne de porco, embora já seja certo de que o consumo de carne suína não transmite a doença.

Para evitar que a suinocultura sofra prejuízos ao ser associada a esta doença, Androulla Vassiliou comissária de Saúde da União Européia, declarou que o seu nome poderia ser alterado para "Nova gripe."

Alguns defendem a idéia que a enfermidade deveria ser denominada "gripe norte-americana" ou "influenza norte-americana."

Vacina

Existe uma vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos.

A vacina destinada à prevenção da "gripe convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1.

O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz.

Também os EUA estão já a investigar formas de tratamento, mas poderá levar alguns meses até se achar uma vacina apropriada para a doença.

Embora para o ano, em Portugal, com as vacinas de Prevenção contra a gripe (que é tomada por volta de Outubro) já terá doses da vacina contra esta doença.

Fonte: Wikpedia

Mais de 150 mil pessoas ainda não declararam o Imposto de Renda

Termina à meia-noite de hoje o prazo para entrega da declaração anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) pela internet. A exemplo do ano passado, mais de dois milhões de contribuintes, em todo o país, devem enviar os dados ao Fisco neste último dia.

A Receita Federal do Brasil (RFB) garante estar preparada para absorver a demanda, e avisa que não vai prorrogar o prazo. Quem não entregar até esta quinta-feira (30) terá que pagar multa de R$165,74 ou 20% do imposto devido.

Até o fim da tarde de quarta-feira (29), foram recebidas pela Receita Federal mais de 850 mil declarações na Bahia. Esse total corresponde a 85% do volume esperado, que é de cerca de um milhão de declarações. Mais de 150 mil não entregaram.

Na quarta e nesta quinta (30), o site do órgão (www.receita.fazenda. gov.br) funcionou de 1h às 4h da madrugada, horário normalmente dedicado à manutenção dos sistema, o que acelerou o ritmo de recebimento.

Somente na terça-feira, foram 1,7 milhão de declarações entregues no país. Em 2008, somente no último dia, foram processados 2,5 milhões de formulários entregues.

Em todo o país, até o final da tarde de ontem, pouco mais de 21,4 milhões de contribuintes haviam declarado, restando 3,6 milhões de declarações a receber, segundo estimativas.

Para quem ainda vai declarar, é importante não esquecer que o horário de entrega de disquetes e formulários impressos é diferente. Nos bancos, o expediente se encerra às 16h e nos Correios às 17h.

Pagamento

Quem tem imposto a pagar deve ficar atento e se guiar pelo horário bancário, uma vez que terá somente até hoje para recolher a primeira parcela do imposto devido. No caso de formulários impressos, a postagem nos Correios custa R$4.

Cuidado com erros

O contribuinte que não tem toda a documentação em mãos ou aguarda a emissão de comprovantes de despesas para abater no imposto, deve preencher a declaração e enviá-la dentro do prazo. Após enviada, ele ainda poderá fazer as retificações, mas é preciso levar em conta algumas considerações.

A declaração só será aceita com os números de registro do contribuinte (CPF, título de eleitor) e das fontes pagadoras (CNPJ), campos obrigatórios, o que não é o caso do recibo da declaração de 2008.

Mas, para retificar eventuais deduções a partir de sexta-feira (1º), o contribuinte não poderá mais alterar o modelo de declaração. Por isso, antes de optar pelo desconto padrão de 20% sobre a base de cálculo na declaração simplificada, é melhor ter certeza de que não há mais nada a deduzir. Se houver, a melhor opção é a declaração completa.

Para saber se a declaração possui erros basta clicar no ícone “verificar pendências” do programa Receitanet, disponível no site da Receita.

Quem declara

01 - Quem recebeu acima de R$ 16.473,72 no ano passado, seja rendimentos do trabalho assalariado, não-assalariado, aposentadoria e aluguel.

02 - Quem recebeu mais que R$ 40 mil em valores isentos.

03 - Quem possui patrimônio superior a R$80 mil.

04 - Quem passou, em qualquer mês, à condição de residente no Brasil.

Por Alan Rodrigues
Fonte: Correio da Bahia

CNBB divulga Manifesto em favor da família

Os bispos reunidos em Itaici, município de Indaiatuba (SP), aprovaram no final da tarde desta quarta-feira, 29, o Manifesto em favor da família. No Manifesto, a CNBB reafirma, entre outras coisas, a primazia da família. "A família tem prioridade em relação ao Estado e à sociedade, pois ela é a primeira e mais decisiva fonte onde se transmitem a vida e o seu significado e se experimentam os valores humanos para alcançar o bem da comunidade", diz o texto.

No próximo dia 24 de maio, a Comissão Episcopal para a Vida e a Familia da CNBB realizará uma grande peregrinação nacional em favor da família. Leia, abaixo, a íntegra do Manifesto aprovado hoje na 47ª Assembleia Geral da CNBB.

Manifesto em favor da família

Nós, Bispos do Brasil, reunidos na 47ª Assembleia Geral da CNBB, em Itaici, Indaiatuba (SP), nos dias 22 de abril a 1º de maio de 2009, a caminho da “Peregrinação Nacional em Favor da Família” ao Santuário Nacional de Aparecida, dia 24 de maio de 2009, nos deparamos com constantes ameaças à vida e à família. À luz da Palavra de Deus, do Magistério da Igreja e da experiência humana, reafirmamos que:

Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, homem e mulher ele os criou (cf. Gn 1,27), destinando-os à plena realização na comunhão de vida, de amor e de trabalho. Por essa razão, o matrimônio e a família constituem um bem para os esposos e a sociedade. O amor conjugal aberto à geração e educação dos filhos proporciona a experiência de paternidade e maternidade através das quais os pais se tornam colaboradores do Criador. “O futuro da humanidade passa pela família” (João Paulo II);

O Estado e outras organizações civis estão a serviço, defesa e promoção da vida e da família. Ela é sujeito titular de direitos naturais e invioláveis. Sua legitimação se encontra na natureza humana e não no reconhecimento do Estado. A família tem prioridade em relação ao Estado e à sociedade, pois ela é a primeira e mais decisiva fonte onde se transmitem a vida e o seu significado e se experimentam os valores humanos para alcançar o bem da comunidade.

A família goza do direito de ser assistida por políticas públicas governamentais e sociais que possibilitem o seu acesso à vida digna, à alimentação, à saúde, à moradia, ao salário justo, à educação e escola para os filhos, à formação profissional, ao descanso, ao lazer e à infra-estrutura sanitária;

Cabe ao Estado proteger a família estável fundada no matrimônio, não por razões religiosas, mas porque ela gera relações decisivas de amor gratuito, cooperação, solidariedade, serviço recíproco e é fonte de virtudes para uma convivência honesta e justa;

Os meios de comunicação, os poderes públicos, os profissionais de saúde, as universidades, o sistema educacional, as empresas, as instituições e os organismos não-governamentais e todas as igrejas são conclamados a promover os valores da família e agirem como seus amigos;

A Pastoral Familiar, Movimentos, Serviços e Institutos sejam uma força intensa e vigorosa para anunciar o “Evangelho da vida e da família” e acolher aquelas que se encontram em situações especiais. Na verdade, a família contribui para que todos os povos reconheçam os laços fraternos que os unem, pois o mundo é chamado a ser uma grande família, um mundo de irmãos.

Pedimos a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, que abençoe e acompanhe a família brasileira a fim de que nela habitem a fé, a esperança e o amor tão próprios da Sagrada Família de Nazaré. “Dobremos os joelhos diante do Pai, de quem toda família no céu e na terra, recebe seu verdadeiro nome” (Ef 3,15).

Itaici, Indaiatuba-SP, 29 de abril de 2009

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana-MG
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus-AM
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro-RJ
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

Mulheres acima de 40 anos têm direito à mamografia pelo SUS

A partir de ontem, 29, todas as mulheres com mais de 40 anos podem fazer o exame da mamografia gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), com o início da vigência da Lei nº 11.664 de 2008. Até agora, a rede pública de saúde tinha que assegurar a realização do exame para aquelas acima dos 50 anos.

Outra mudança prevista na lei é que as mulheres com diagnóstico de câncer de mama passam a ter direito a assistência integral no SUS, o que inclui prevenção, detecção, tratamento e controle da doença. Antes, a assistência só ia até a fase de detecção.

Para comemorar as mudanças, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) promove hoje em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Salvador uma série de ações para alertar o público feminino sobre a luta contra a doença. Ao longo do dia, serão entregues nessas cidades 23 mil rosas com um cartão informativo sobre a nova lei.

“Esse é um momento rico para quem está lutando tanto para receber esse olhar do governo. Nós mostramos que temos uma solução, que é conscientizar os as mulheres que elas precisam se cuidar mais. Estamos chegando a um denominador comum, salvar mais vidas dessa doença mortal”, destacou a presidente da federação, Maira Caleffi, que participou de uma caminhada em Brasília, pela Esplanada dos Ministérios.

Segundo a Fenama, uma em cada três mulheres teve, tem ou terá algum tipo de câncer e uma em cada dez desenvolverá câncer de mama. Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), indica que no Brasil morrem por ano 10 mil mulheres vítimas da doença.

“Esse tipo de atitude [a caminhada] é muito importante para reunir esforços e mostrar como estamos felizes com a nova lei. Já realizo o exame preventivo periodicamente e agora posso ficar tranqüila pois posso fazê-lo gratuitamente”, disse a aposentada Maria Oriente Leite.

No Rio, as manifestações ocorrem na Cinelândia; em São Paulo, na Avenida Paulista; e em Salvador, no Largo Campo Grande.

Fonte: Agência Brasil

Aprovado por unanimidade novo documento sobre formação dos padres

A Assembleia da CNBB aprovou esta quarta-feira, 29, por unanimidade, o novo documento sobre a formação dos padres. Intitulado Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil, o novo documento recebeu o "sim" dos 267 votantes.

"Esta aprovação por unanimidade manifesta a unidade e a comunhão do episcopado brasileiro. Mostra, ainda, a disposição dos bispos em apoiar e acolher de forma efetiva as novas Diretrizes", comemorou o presidente da Comissão responsável pela elaboração do texto, Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Teresina (PI). Segundo Dom Sérgio é muito difícil um documento ser aprovado por unanimidade.

A formação dos padres é o tema central da 47ª Assembleia Geral da CNBB que se realiza em Itaici, Indaiatuba (SP), desde o dia 22. O fim da Assembleia será na sexta-feira, 1º, com uma coletiva de imprensa quando a Presidência da CNBB apresentará aos jornalistas um balanço do encontro que abordou outros temas como a Iniciação Cristã e O Brasil na Missão Continental.

O novo documento aprovado hoje não será divulgado. Ele se manterá em reserva até que seja encaminhado à Congregação para a Educação Católica, em Roma, para obter a aprovação final. Com um pouco mais de 300 parágrafos, o texto foi dividido em três partes e aprovado em sua quarta versão.

Fonte: CNBB

terça-feira, 28 de abril de 2009

Nota da CNBB contra a redução da maioridade penal

“Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais pequenos (...) foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40)

O Brasil enfrenta uma onda generalizada de violências sob os mais variados aspectos e pontos de vista. São violências que vão desde a negação ou privação dos direitos básicos à vida até àquelas que geram insegurança, apreensão, medo.

Campanhas equivocadas criminalizam crianças, adolescentes e jovens como principais responsáveis dessas ações violentas, quando na verdade, frequentemente, os maiores culpados ficam totalmente impunes.

Os atos violentos, os crimes, o narcotráfico, envolvendo-os, a cada dia, em sua perversa trama, tiram-lhes as possibilidades de plena realização e os afastam de sua cidadania.
Neste contexto, o Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se esta fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade. A realidade revela que crianças, adolescentes e jovens são vítimas da violência. Muitas vezes são conduzidos aos caminhos da criminalidade por adultos inescrupulosos.

A CNBB entende que a proposta de redução da maioridade penal não soluciona o problema. Importa ir a suas verdadeiras causas, que se encontram, sobretudo, na desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico.

Reafirma a CNBB que a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias.Persistir nesse caminho seria ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional - Constituição Federal, art. 228 - além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instrumentos que demandam proteção especial para menores de 18 anos.

Crianças, adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos como sujeitos na sociedade e, portanto, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e principalmente oportunidades.
A Igreja no Brasil conclama os poderes públicos – Executivo, Legislativo e Judiciário – bem como a sociedade civil a debater o assunto. Urge a busca de soluções focadas nas políticas públicas que efetivem melhores condições de vida para todos, na implementação de medidas sócio-educativas previstas no ECA e no desenvolvimento de uma política nacional de combate ao narcotráfico, penalizando com maior rigor a manipulação e o aliciamento de crianças, adolescentes e jovens pelo crime organizado.

A Igreja Católica, através de suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos sócio-educativos, profissionalizantes, de recuperação de dependentes químicos e de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, obtendo resultados que indicam à sociedade caminhos a partir de ações educativas e não punitivas.

A CNBB se une a todos os brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa básica da Constituição Federal, art. 227: “CRIANÇA E ADOLESCENTE PRIORIDADE ABSOLUTA” e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CNBB/Católica Net

Plano de ação entra em vigor no país para prevenção da gripe suína

O Governo Federal está colocando em prática um plano de ação definido em 2002, quando houve o alerta de gripe aviária em alguns países europeus. Ministérios e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram para definir o que cada um precisa fazer em momentos de crises sanitárias.




O grupo formado por representantes do Ministério da Saúde, Agricultura e da Anvisa se reuniram para discutir como barrar a entrada da gripe suína no Brasil. Entre as ações já definidas está o reforço no monitoramento em cinco aeroportos brasileiros.

Técnicos da Vigilância Sanitária estão no desembarque para detectar casos suspeitos em viajantes que chegam de países afetados pela doença.

Informes sobre os sintomas da doença estão sendo veiculados nos aeroportos, além de distribuição de panfletos. A Anvisa começa a pesquisar preços para compra de máscaras que serão usadas por fiscais e passageiros. Segundo a Agência, não há nenhum caso confirmado da gripe suína no Brasil e, por isso, não há motivos para pânico.

O Ministério da Saúde orienta que brasileiros que viajaram nos últimos 10 dias para os Estados Unidos, México e Canadá fiquem em alerta e procurem o hospital em caso de suspeita da doença.

Por Virlaine Regina
Fonte: Canção Nova

Operações com cartões de débito superam uso de cheques

Os brasileiros estão cada vez mais preferindo os meios eletrônicos para pagar as despesas. Segundo relatório divulgado pelo Banco Central (BC), em 2008, ocorreram 2,1 bilhões de transações com cartões de débito, contra 1,94 bilhão de transações com cheques.

Os dados constam do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo no Brasil. De acordo com o levantamento, a utilização dos cartões de débito tem crescido acima da média. De 2005 a 2008, aumentou 84%, enquanto o uso do cheque caiu 23%.

Se também forem incluídos os cartões de crédito na conta, os cartões eletrônicos responderam por 53,8% dos pagamentos no varejo sem o uso de cédulas de dinheiro no ano passado, contra os 50,3% registrados em 2007. Nas transações inferiores a R$ 5 mil, a participação dos cartões foi ainda maior, aumentando de 55%, em 2007, para 59%, em 2008.

Conforme o relatório, o número de cartões de débito em circulação no país somou 207,9 milhões no ano passado, alta de 14% em relação a 2007. Foi a primeira vez que ultrpassou a marca de 200 milhões. Ao mesmo tempo, o número de cartões de crédito existentes no Brasil passou de 117,7 milhões, em 2007, para 132,1 milhões em 2008, aumento de 12%.

A pesquisa mostrou ainda que o uso de cheques está cada vez mais restrito às transações de maior valor. De acordo com o BC, o valor médio dos pagamentos com cheque foi de R$ 835 no ano passado. Para os cartões, cada consumidor gastou, em média, R$ 49 em cartões de débito e R$ 86 nos cartões de crédito.

O relatório destacou que há espaço para o uso do cartão de débito como forma de pagamento se expandir ainda mais. Enquanto cada consumidor faz, em média, 18,4 transações com cartões de crédito por ano – nível similar ao dos países desenvolvidos – a quantidade de pagamentos com cartões de débito foi de 9,3 transações. “Ainda há espaço para aumento na utilização desse instrumento de pagamento”, destacou o BC.

A pesquisa também apontou alta no uso de outros instrumentos eletrônicos. O total de pagamentos efetuados por meio de transferências entre contas correntes, que também inclui as transferências especiais de crédito (TEC), passou de 5,9 bilhões para 6,5 bilhões. De 2005 a 2008, a alta foi de 37%. A utilização do débito em conta corrente, no entanto, caiu, atingindo em 846 milhões de transações em 2008, contra 853 milhões em 2007.

O levantamento revelou que os caixas eletrônicos continuaram a liderar a quantidade de transações bancárias no ano passado, com 7,92 bilhões de operações (32% do total).

O relatório detectou crescimento no uso da internet. O número de transações realizadas nos sites dos bancos saltou de 6,4 bilhões para 7,2 bilhões, atingindo 29% e aproximando-se dos terminais de auto-atendimento. Desde 2007, a internet superou o atendimento nas agências e nos postos tradicionais, modalidade usada em 23% das operações.

Embora prefiram cada vez mais os instrumentos eletrônicos de pagamento, os brasileiros também estão andando com mais cédulas de papel no bolso. Segundo a pesquisa, a quantidade de papel-moeda em poder do público cresceu 17,7% em 2008, passando de R$ 350,84 por brasileiro, em 2007, para R$ 408,93 no ano passado.

Fonte: Agência Brasil