sábado, 20 de novembro de 2010

Papa realiza ordenação de 24 novos cardeais

O brasileiro dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, recebe barrete vermelho do papa Bento XVI (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)

Evento é celebrado por mais de 100 cardeais (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)

O Papa Bento XVI iniciou neste sábado (20), na basílica de São Pedro, a cerimônia solene para a ordenação de 24 novos cardeais, a terceira promoção de seu pontificado.

Os novos "ministros" da Igreja, entre eles o brasileiro dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, receberão o barrete vermelho e o título cardinalício durante a cerimônia.

O evento é celebrado por mais de 100 cardeais, que vestem os trajes vermelhos litúrgicos. O coral da Capela Sistina acompanha os ritos.

Aos novos cardeais, o papa destacou que na Igreja "não é a lógica do domínio nem a do poder a que reina, e sim a do serviço, a de ajoelhar-se para lavar os pés, a lógica da Cruz, que é a base de todo exercício de autoridade".

"Na Igreja ninguém é patrão", afirmou Bento XVI, antes de ressaltar que os novos "príncipes da Igreja" passam a integrar o "coetus peculiaris", o grupo seleto "que dá sua colaboração assídua e imediata" ao pontífice.

A lista dos novos cardeais inclui 20 com direito a voto no caso de conclave para a eleição do sucessor do Papa. Quatro têm mais de 80 anos. Com as novas designações, o número de cardeais com direito a voto em um eventual conclave pela morte do Papa chega a 121 membros, um a mais que o limite fixado pelo Papa Paulo VI e poucas vezes superado por João Paulo II.

Dom Raymundo Damasceno Assis, além de arcebispo de Aparecida, é presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).

Fonte: G1

História dos Cinemas de Vitória da Conquista

Cine Madrigal: último cinema de rua de Vitória da Conquista

Nivaldo Araújo, natural de Itaquara (BA), foi proprietário de cinco salas de cinema em Vitória da Conquista; instalou seu 1º cinema, o “Cine Ritz”, onde antes funcionava o “Cine Vitória”, no prédio da antiga “Rádio Clube de Conquista”, pois o “Vitória” já estava desativado. Logo depois Nivaldo o vendeu para “Juvenal Calumbi” (uma empresa de cinema de Salvador). Isso ocorreu assim que Nivaldo adquiriu o “Cine Glória” de Frederico Maron (Itabuna-Ba), que havia construído o 1º Glória. Nivaldo reformou o prédio, mudando-lhe a fachada. O “Glória” tinha capacidade para 600 pessoas. Esse 2º Glória só foi desativado em 1992, quando o Grupo Cinematográfica Nivaldo O. Araújo Ltda., empresa de Nivaldo que controlava todos os cinemas de Conquista nos anos 70, 80 e 90, vendeu o prédio para a Igreja “Universal do Reino de Deus”.
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O 2º Glória, com sua “nova” fachada (década de 1970), hoje
é a “Igreja Universal do Reino de Deus” da Francisco Santos.

Em julho de 1971 Nivaldo Araújo já havia adquirido os outros três cinemas da cidade: o Eldorado, o Riviera e o Madrigal. O “Eldorado” pertencia ao grupo de Petrônio Sales, que explorava o prédio de propriedade de José Isidoro da Silva Primo (dono do posto de gasolina que funcionava na frente ao cinema). O Eldorado tinha capacidade para 300 pessoas. Mais tarde, Nivaldo devolve o prédio a Isidoro, extingue o Eldorado e constrói um prédio na Avenida Itabuna (bairro Brasil) e instala ali o “Trianon”, por volta de 1974, com capacidade para 500 pessoas. Mais tarde Nivaldo vende o prédio do Trianon para a Igreja Universal.
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Cine Riviera: uma das fachadas de cinema mais clássica
do Brasil foi derrubada pelo “Econômico” para dar lugar ao
prédio da atual loja ”Insinuante” na Barão do Rio Branco
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O “Riviera” pertencia ao grupo de Petrônio Sales, Joaquim Teixeira e Cláudio Cordeiro, que havia adquirido o “Cine Conquista” de João Picopel e mudado o nome para “Riviera”. Tinha capacidade para 550 pessoas. Picopel e Inocêncio, por sua vez, tinha comprado o cinema de Jeremias Gusmão. Depois, Nivaldo Araújo vendeu o prédio ao Banco Econômico, para ser derrubado e construído no local a nova agência, inaugurada em 1984. Por fim, o “Madrigal”, que foi adquirido de Gentil Alves (Jânio Quadros-Ba). Gentil construiu o prédio da “Galeria Madrigal”. “O cinema foi inaugurado no dia 22 de maio de 1968, com a exibição da fita A Noite dos Generais“, lembra Edilno Ferreira Macedo, gerente do Madrigal na época e que foi colega de banco de Nivaldo e Enésio (os três trabalharam no Econômico e os três tinham vinculações com cinema). “No dia da inauguração tinha capacidade para 1.022 lugares”, complementa Edilno, que lutou até o fim para que o Madrigal não fosse fechado em Conquista, mesmo depois que a “Art Filmes” o adquiriu em 1996, fechou em 2001 e reabriu em setembro de 2002. Ícone da antiga geração de amantes da 7ª arte de Conquista, o Madrigal, infelizmente, teve seu fechamento definitivo no dia 30 de julho de 2007. 

Por Luís Fernandes


Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 20,27-40)
Sábado, 20 de Novembro de 2010
33ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns sa­duceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dilma envia carta ao Papa para aprofundar relações


A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) escreveu uma carta ao Papa. O emissário da correspondência é o chefe do gabinete pessoal da presidência, Gilberto Carvalho.

O texto será entregue ao secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, Arcebispo Dominique Mamberti, na segunda-feira, 22. Até lá, a íntegra da carta não será divulgada, conforme informou o assessor do gabinete pessoal, Diogo de Sant'Ana.

"A carta não possui um viés programático. Antes, serve para demonstrar o desejo do novo governo de continuar e aprimorar as relações de altíssimo nível tecidas com o Vaticano ao longo dos últimos anos", explica.

Ex-seminarista, Gilberto Carvalho é o nome preferido do governo quando o assunto é relações com a Igreja. Ele está em Roma para representar o presidente Lula na cerimônia em que o Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, será oficializado como membro do Colégio Cardinalício por Bento XVI, neste sábado, 20.

Conteúdo

Sant'Ana adianta que o objetivo principal da correspondência é o de reforçar as relações de fraternidade entre o Brasil e o Vaticano.

"O texto também expõe o entendimento do governo acerca da liberdade religiosa, fé e outras disposições constitucionais e políticas do relacionamento com a Igreja", complementa.

Segundo ele, a carta não toca em temas polêmicos levantados durante a campanha, como a questão do aborto e da possível revisão do Acordo entre o Brasil e o Vaticano. "Foram boatos eleitorais", classifica o assessor.

Por Leonardo Meira

Fonte: Canção Nova

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 19,45-48)
Sexta-Feira, 19 de Novembro de 2010
S. Roque González e Comps

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam um modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nota de Falecimento

Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25)

Com pesar, a Arquidiocese de Vitória da Conquista recebeu a notícia do falecimento do, Padre Marcelo Soares Amorim, vigário da Paróquia São José em Itapetinga, ocorrido nesta quarta-feira, dia 17. Consternados, elevamos ao Deus da vida nossa prece em favor deste irmão a fim de que seja acolhido entre os eleitos e participe da glória dos santos.

Manifestamos aos paroquianos e aos seus familiares nossas condolências. Seja nossa esperança a certeza de que “em Cristo, todos serão vivificados” (1Cor 15,22) e que o padre Marcelo, “servo bom e fiel” (Mt 25,21), participará da alegria de seu Senhor pela obra que realizou.
Informamos que a Missa das Exéquias será às 14h na Paróquia Nossa Senhora das Candeias, onde o corpo está sendo velado. O sepultamento está previsto para às 15h30 no Cemitério Parque da Cidade.

Vitória da Conquista 18 de Novembro 2010

Assessoria de Comunicação - PASCOM

Nota à Imprensa

Por Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhoras das Graças

É com imenso pesar que a Paróquia Nossa Senhora das Graças recebeu a notícia do falecimento do Padre Marcelo Soares Amorim, ocorrido nesta quarta-feira (17).

E, ao tempo em que lamentamos a sua perda, rogamos aos céus para que o nosso Senhor Jesus Bendito o receba em Sua infinita misericórdia.

Informamos também que o corpo está sendo velado na Paróquia Nossa Senhora das Candeias (Avenida Franklin Ferraz, 179).

E que missa de corpo presente será realizada às 14h com a presença do Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista, Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu.

O sepultamento será às 15h30 no cemitério Parque da Cidade (saída para Itambé, em frente à Fábrica Dilly Calçados).

Padre Marcelo está sendo velado na Igreja das Candeias

Está sendo velado na Igreja Nossa Senhora das Candeias, em Vitória da Conquista, o corpo do padre Marcelo Amorim, morto nesta quarta-feira (17) após sentir mal durante uma missa no distrito de São José em Itambé. O sepultamento deverá acontecer na tarde desta quinta-feira (18) no Cemitério da Saudade, em Vitória da Conquista.

Informações Blog do Anderson

LUTO: Morre padre Marcelo Amorim

O Padre Marcelo Santos Amorim, 47 anos, foi ordenado Padre no dia 06 de Março de 1993. Sofrendo dores no peito há alguns dias, na manhã de quarta-feira (18) ele ministrou uma missa no distrito de São José, pertencente à Cidade de Itambé. Segundo informações durante a missa o padre sentiu as dores ainda mais agravadas, porém prosseguiu ministrando a palavra. De volta a paróquia do Bandeira do Colônia, distrito de Itapetinga, por volta dás 16 horas, Padre Marcelo continuou a sentir dores, e por força dos amigos foi conduzido ao Hospital e Maternidade de Itororó, porém não resistiu e no caminho sofreu um infarto fulminante, morrendo de imediato. O Padre se encontrava há cerca de um ano como Vigário Paroquial da Paróquia São José de Itapetinga, exercendo o seu ministério em Igrejas de Bandeira do Colônia e São José. O corpo do sacerdote foi velado durante a tarde e a noite desta quarta-feira na Paróquia do Bandeira do Colônia, e seguiu ara Vitória da Conquista onde será velado na Igreja Nossa Senhora das Candeias.

Foto: Tiago Botino/Itapetinga Agora
Informações do Itapetinga Agora.

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 19,41-44)
Quinta-Feira, 18 de Novembro de 2010
Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 41quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 19,11-28)
Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2010
Santa Isabel da Hungria

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:
“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.
22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Receita abre consulta a lote residual do IR 2006

A Receita Federal abriu nesta terça-feira, 16, consulta a um lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física 2006. A maioria tem impostos a pagar, totalizando 10.585 contribuintes. Com direito à restituição, são 7.262 contribuintes e sem imposto a pagar, nem a restituir, 7.975. O valor estará disponível para saque na rede bancária a partir do dia 23, com correção de 50,25%.

Para saber se foi incluído no lote, o contribuinte que teve a declaração retida em malha na época deverá acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone 146.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou telefonar para a Central de Atendimento pelos números 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Além da abertura de consulta, a Receita paga hoje as restituições do 6º lote multiexercício do Imposto de Renda Pessoa Física 2010. As consultas ao lote foram liberadas na semana passada.

Fonte: Agência Brasil

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 19,1-10)
Terça-Feira, 16 de Novembro de 2010
33ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali.
5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Monge se isola em topo de rocha na Geórgia

Maxime Kavtaradze está reconstruindo antigo monastério em área remota há 13 anos.

Um monge ortodoxo da Geórgia decidiu se isolar do mundo e morar no topo de uma rocha.

Maxime Kavtaradze, de 55 anos, está reconstruindo um monastério em Chiatura, uma área remota do país.

A maioria dos georgianos é ortodoxa. Cerca de 450 prédios, entre igrejas e monastérios, foram reconstruídos no país nos últimos cinco anos, com financiamento do governo.

Mas, o trabalho no topo da rocha é mais difícil e já dura 13 anos. O monge leva para o alto cada uma das pedras usadas na construção.

Um outro monge viveu no monastério há 500 anos, e a ossada dele ainda está guardada no local.

Kavtaradze diz que quer ficar no topo da rocha e ainda está esperando a bênção do líder da Igreja Ortodoxa.

A reconstrução do monastério do topo da rocha é parte do renascimento da Igreja Ortodoxa da Geórgia que, com o financiamento do governo e mais fiéis, viu sua popularidade aumentar.

Fonte: BBC/G1

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 18,35-43)
Segunda-Feira, 15 de Novembro de 2010
33ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

No sofrimento, onde está o amor? - Já ouvi dizer que o sofrimento é característica dos verdadeiros amantes

Muito me pergunto qual a verdadeira relação entre sofrimento e amor? Já ouvi dizer que o sofrimento é característica dos verdadeiros amantes, mas, ao mesmo tempo, no cotidiano percebemos que, muitas vezes, os sofrimentos que trazemos nos afastam de sentimentos e ações ligados ao amor. Existe alguma ligação entre essas duas realidades ou são completamente antagônicas?

Na maioria das ocasiões em que pensamos sobre o assunto [sofrimento], vêm à nossa mente emoções e sensações ligadas à dor, a frustrações ou à ausência de prazer. Com isso, somos propensos a pensar que o sofrimento não tem ligação com o amor. Exatamente porque, quando experimentamos alguma situação de dor, talvez não consigamos identificar nela a realidade do amor. Mas fazendo uma leitura cristã – e aqui eu apoio-me em uma reflexão de Bento XVI – o sofrimento se torna um trampolim, um degrau, uma característica de quem realmente ama.

Assim diz o Santo Padre em uma das suas alocuções: “Não há amor sem sofrimento, sem o sofrimento da renúncia a si mesmo, da transformação e purificação do eu para a verdadeira liberdade. Onde não houver algo pelo qual valha a pena sofrer, também a própria vida perde o seu valor”. A partir dessa reflexão, podemos compreender que o sofrimento toma uma conotação positiva, exatamente porque ele é carregado de sentido. Dessa maneira, ele faz-nos perceber que determinada situação ou pessoa é carregada de significado para nós. Ao passo que identificamos que realmente existe o amor, temos a oportunidade de assumir as consequências dessa atitude de amar mesmo que ela traga, em determinado momento, o desafio do sofrer.

Mas esse sofrer que refletimos e que Bento XVI nos aponta, não é um sofrer passivo, pelo contrário, é um sofrer ativo. Não ficamos parados, inertes em nosso dia a dia esperando o sofrimento. É o movimento completamente diferente, a partir do momento em que caminhamos em direção a determinado objetivo, motivados pelo amor, deixamo-nos purificar pelos sofrimentos que a própria vida nos apresenta. Lembre-se: todos sofremos! Agora, depende somente de você a resposta a esse sofrimento; tenha coragem, não fuja. Esse degrau é importantíssimo para a sua felicidade. Lembre-se: sofrimentos podem se tornar degraus para o nosso crescimento.

Ao olharmos para o exemplo do Cristo percebemos que o suplício da Cruz e toda a sua humilhação só valeram a pena, só tiveram sentido porque no coração d'Ele o motor, a motivação era o amor, amor ao Pai, à Sua Vontade, amor àqueles a quem Ele foi enviado. No momento da suprema agonia podemos entender melhor essa relação entre sofrimento e amor. Jesus Cristo sofrera tanto que os Seus sentidos se fecharam em um movimento de autodefesa. Em uma súplica ao Pai, Nosso Senhor levanta a possibilidade de desistir. Mas nem de longe isso foi algo negativo, antes é uma revelação de como o sofrimento pode fechar-nos em nós mesmos, por causa do medo, algo próprio do ser humano. Apesar disso, o Senhor foi além. Aceitando a crucifixão como consequência de Sua missão, Ele ensina-nos que o coração do homem é capaz de responder de maneira responsável e consciente diante de qualquer tragédia. Cristo acolheu o Seu martírio tendo a convicção de que o mesmo amor que O levava a abraçar a morte Lhe traria novamente a Vida.

Na agonia e no mistério da Cruz conseguimos tocar no amor que dá sentido à nossa dor, à nossa agonia. Cristo Jesus amou-nos tanto que Ele passou amar a Sua Cruz, Sua Paixão.

Diante da afirmação de Bento XVI, posso perguntar a você: Deparando-se com a sua realidade hoje, pelo que vale a pena sofrer? Pelo que vale a pena encarar a dor, na esperançosa certeza de que por causa do AMOR vale a pena passar por isso?

Na certeza de que o Amor nunca decepciona e que ele é o grande sentido para as nossas vidas e nossas vocações, assumamos as consequências de amar, sabendo que, quando o sofrimento chegar, temos a oportunidade de responder de maneira positiva, usando dele (sofrimento) para sermos melhores e ajudarmos os outros a também serem, à imagem do Bom Pastor.

Por Luis Filipe Rigaud
cn.luisfilipe@gmail.com


domingo, 14 de novembro de 2010

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 21,5-19)
Domingo, 14 de Novembro de 2010
33º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas.
Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”.
7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?”
8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”.
10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu.
12Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé.
14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós.
17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça.
19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Arrogância, sinônimo de poucas amizades - O arrogante não é capaz de acolher uma crítica

Um bom relacionamento não se faz apenas na atitude de checar uma lista de procedimentos num manual de operações ou seguir algumas receitas deixadas por aqueles que nos precederam. É claro que a vivência dos mais velhos será válida como ponto de referência para aqueles que ainda estão aprendendo a arte do conviver.

Em nossos convívios, nem tudo aquilo que foi um procedimento acertado para uma pessoa, necessariamente, será aplicável como uma “receita de sucesso” para outra. Aliás, quando preparamos alguma coisa, seguindo uma receita, o resultado pode até ser satisfatório, mas, sem dúvida, tende a ficar melhor quando ousamos “personalizar” o prato; seja no tempero ou na quantidade de açúcar. Da mesma maneira, em nossos relacionamentos haverá necessidade de aplicarmos nas experiências e ensinamentos adquiridos um pouco daquilo que somos e que desejamos para a nossa vida, semelhante ao que fazemos com as receitas culinárias.

Todos nós trazemos qualidades e defeitos. E dentro de nossos convívios, assim como o ciúme e a mentira, os quais já foram comentados em outros artigos, a arrogância também causa cismas entre as pessoas.

Entendemos que o diálogo é a ponte que nos faz romper as barreiras, as quais, de tempos em tempos, surgem ao longo das convivências. Contudo, a abertura ao diálogo se tornará ineficaz se a arrogância amordaçar a nossa atitude de acolher as mudanças necessárias para vivermos melhor. A pessoa que se firma nos atos da arrogância acaba por desenvolver um comportamento autoritário; vive no egocentrismo como se todos os outros existissem somente para servi-la.

O arrogante não é capaz de acolher uma crítica, mesmo que esta seja para ajudá-lo na maneira de ser e agir. E para se defender de qualquer comentário ele não hesitará em responder com grosserias, sem aqui mencionar a possibilidade de reagir com um comportamento violento. Certamente, alguém que reage dessa forma tem como característica poucos amigos.

Muitas vezes, essas pessoas somente mantêm “boas relações” com aqueles que são incapazes de contestar seu bel-prazer. Infelizmente, elas se sentem no direito de restringir os direitos do outro, até mesmo na sua liberdade de expressão.

Se numa horta nos preocupamos em arrancar as ervas daninhas entre as hortaliças, por outro lado, por que deixar florescer nossos defeitos justamente entre as pessoas que queremos bem?

Para quem vive esse mal e deseja levar adiante um relacionamento, – seja na amizade ou namoro –, a ajuda pode estar nas orientações de um profissional, as quais o ajudarão nas mudanças daquelas atitudes consideradas normais para ele. Pois, quem gostaria de viver ou se relacionar com alguém que não aprendeu a ouvir ou insiste em preservar seus defeitos?

A receita de um relacionamento sadio e equilibrado tem origem na família e se desenvolve ao longo de nossa vida por meio dos convívios, nas amizades, escola, trabalho, namoro, entre outros. Ninguém é melhor que o outro mesmo que este ocupe uma função hierárquica superior ou manifeste maior capacidade intelectual. Antes, é interessante buscarmos, cada vez mais, atitudes de cordialidade e simpatia com aqueles com os quais convivemos se desejamos tornar nossos relacionamentos sempre duradouros.

Conheça o livro do mesmo autor

Relações sadias, laços duradouros






Um abraço,

Foto Dado Moura contato@dadomoura.com Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Outros temas do autor: www.dadomoura.com twitter: @dadomoura facebook: www.facebook.com/dadomoura