sábado, 7 de fevereiro de 2009

O homem que marcou a história da Igreja

A Igreja do Brasil celebra neste sábado, 7, o centenário do Nascimento de Dom Helder Câmara.

Uma referência para a Igreja de nosso País, Dom Helder foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), teve forte presença no Concílio Vaticano II e, são muitos os testemunhos sobre sua atuação para que o Concílio fosse acolhido e repercutisse no Brasil e na América Latina.

"Todas as recordações que eu tenho é de uma pessoa de muita liderança", lembra Padre Ernanne Pinheiro, assessor político da CNBB, que trabalhou ao lado de Dom Helder durante 19 anos, em Recife (PE), precisamente entre os anos de 1967 e 1986.

Padre Ernanne conta que era muito fácil trabalhar com ele, porque ele era muito atencioso e se dispunha a fazer tudo o que lhe pediam. "Ele fazia tudo de madrugada, 'amanhã cedo eu lhe mando', ele dizia. Ele tinha o método de trabalhar de duas as quatro da manhã, depois dormir mais duas horas. Chamava de vigília", recorda.

Preocupação com os pobres

Conhecido por seu trabalho com os mais pobres, até hoje, inúmeras de suas iniciativas acontecem em todo o Brasil.

O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, lembra a preocupação de Dom Helder com os pobres do mundo, realidade que ele era convidado a falar em conferências e eventos de grande importância.

"A opção preferencial pelos pobres era a necessidade de haver justiça no mundo e de que a pobreza pudesse ser superada. De fato a pobreza superada com dignidade. Dom Helder ajudou muito a divulgar a palavra do Concílio, sobre a questão da justiça, da paz, da superação da pobreza, da afirmação da dignidade humana e, por isso, podemos dizer que Dom Helder, certamente, foi um profeta que ajudou a Igreja e a humanidade, talvez no seu todo, a compreender melhor a importância da atenção aos pobres para que o mundo pudesse ter paz", destacou o Cardeal.

Padre Ernani lembra que o trabalho com os pobres começou quando, em 1955, o então Bispo de Lille, na França, Cardeal Achille Lienart, veio ao Brasil por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional no Rio de Janeiro. Dom Lienart chamou Dom Helder e disse que ele teria que fazer alguma coisa com as favelas do Rio. "Foi aí que ele começou a Cruzada São Sebastião preparando apartamentos para tirar o pessoal das favelas", explica.

Diante das acusações de que era comunista, recorda Padre Ernani, Dom Helder mesmo dizia: "Quando eu cuidava dos pobres, eu era considerado santo, mas se eu perguntava por que existiam tantos pobres, então me chamavam de comunista".

Reconhecimento

Dom Helder foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Além disso, recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos EUA e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais.

Recebeu títulos de doutor honoris causa em Direito e Teologia em várias universidades da Bélgica, da Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos, além dos títulos que recebeu nas universidades brasileiras.

Também, recebeu o título de Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e duas estrangeiras: a cidade de São Nicolau na Suiça e Rocamadour, na França.

Sobre Dom Helder

Dom Helder nasceu em Fortaleza (CE), no dia 7 de fevereiro de 1909 e faleceu no dia 28 de agosto de 1999, como arcebispo emérito de Olinda e Recife (PE).

Desde sua juventude Dom Helder mostrou sua determinação e comprometimento com as realidades sociais. Foi ordenado sacerdote com apenas 22 anos de idade, após autorização especial da Santa Sé e aos 43 já era bispo auxiliar do Rio de Janeiro.

No dia 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e Recife (PE), função que exerceu até 2 de abril de 1985.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Papa divulga mensagem para a Quaresma

Foi divulgada hoje, 3, a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2009, com o tema "Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome".

Participaram da apresentação, na Sala de Imprensa da Santa Sé, o Presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, Cardeal Paul Josef Cordes, o secretário do Conselho, Monsenhor Karel Kasteel, o vice-secretário, Monsenhor Giampietro Dal Toso, e Josette Sheeran, diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU.

Leia a íntregra

Queridos irmãos e irmãs!

No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia nos propõe três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, "derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz" (Hino pascal). Na habitual mensagem quaresmal, gostaria de refletir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De fato a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: "O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demônio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome" (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Horeb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.

Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: "Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás" (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que "o jejum foi ordenado no Paraíso", e "o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão". Portanto, ele conclui: "O 'não comas' e, portanto, a lei do jejum e da abstinência" (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos entorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum nos é oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar "para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus" (8, 21). O Onipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua proteção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: "Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?" (3, 9). Então Deus viu as suas obras e os poupou.

No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete o Mestre Divino também em outras partes, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual "vê no oculto, te recompensará" (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que "nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o "verdadeiro alimento", que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor "de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal", com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.

Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do "velho Adão", e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: "O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica" (Sermo 43; PL 52, 320.332).

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma "terapia" para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição Apostólica Paenitemini de 1966, o servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a "não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos" (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição Apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).

A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas, as definia como "nó complicado e emaranhado" (Confissões, II, 10.18). Em seu tratado "A utilidade do jejum", escrevia: "Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura" (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.

Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: "Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?" (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas coletas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.

Do que disse, sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: "Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes".

Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação ativa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais "tabernáculo vivo de Deus". Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de Dezembro de 2008.

Benedictus PP. XVI

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Bactéria que causou infecção em jovem é encontrada em ar-condicionado

Médico explica que local é propício para proliferação de bactérias.
Nutricionista teve dedos dos pés e pontas dos dedos das mãos amputados.

A nutricionista Aline Winkler Borges, de 23 anos, continua internada, desde o dia 30 de dezembro, após ter os dedos dos pés e as pontas dos dedos das mãos amputados por causa de uma infecção generalizada, que teve origem em uma pneumonia. Segundo o médico Rogério Castro, que cuida de Aline, o problema foi causado por bactérias Legionella sp.

Médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Carlos Magno Fortaleza explicou ao G1 que essa bactéria se multiplica em água parada e ambientes quentes, situação geralmente encontrada em aparelhos de ar-condicionado.

“A Legionella frequentemente se multiplica bem em sistemas de ventilação interna de prédios e se dispersa pelo ambiente. Se ela for aspirada em grande quantidade ou se a pessoa tem algum problema de imunidade, pode contrair uma pneumonia que pode ser muito grave”, afirmou Fortaleza.

Segundo o médico, a bactéria pode ser encontrada em sistemas de ventilação velhos ou sem manutenção adequada. “É o que chamamos de Síndrome do Edifício Doente. Quando o sistema de ar tem muitos fungos, são comuns essas infecções e problemas como rinite, sinusite e bronquite”, afirmou.

Nem todos que trabalham em um ambiente com ar-condicionado ficam doentes, mesmo que o local esteja contaminado. “Isso depende da defesa imunológica da pessoa. Às vezes, ela não tem defesa contra aquela bactéria específica ou está com baixa imunidade”, afirmou Fortaleza, que ressalta que o fato de Aline ser diabética pode ter contribuído para o agravamento do caso.

Manutenção é necessária

Gerente de qualidade de um laboratório de biotecnologia que analisa bactérias, Elisa Goulart explica que a única forma de evitar a contaminação é a limpeza periódica. Mesmo umidificadores de ar e aparelhos em carros também precisam de manutenção. Elisa ressalta que a manutenção nos veículos deve ser feita nas concessionárias ou em oficinas especializadas.

“Há pessoas que só notam alguma coisa errada quando há odor estranho, quando começam a espirrar. A recomendação é que o filtro de ar seja trocado a cada seis meses”, afirmou Elisa.

Normas da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) possui duas normas que regulamentam o assunto: a Portaria GM/MS nº. 3.523, de 28 de agosto de 1998, que fala sobre a limpeza e manutenção dos aparelhos, e a Resolução RE nº. 9, de 16 de janeiro de 2003, que é uma orientação técnica relativa à qualidade do ar.

De acordo com o especialista em Vigilância Sanitária da Anvisa, Sandro Dolghi, a limpeza do filtro dos equipamentos é fundamental tanto em equipamentos grandes quanto pequenos. A maneira de limpar varia de acordo com o aparelho, mas qualquer fabricante pode passar essas orientações.

“Vários fatores influenciam na periodicidade com que a limpeza deve ser feita. Um equipamento pode ter que ser limpo a cada cinco dias, enquanto outro só uma vez por mês. Quem define é quem cuida da manutenção”, explica Dolghi. “Em um prédio de escritórios, por exemplo, um equipamento em uma sala de reuniões que é usada várias vezes por semana será limpo com mais freqüência do que aquele que fica na sala de um diretor que vive viajando e quase nunca está na empresa.”

A fiscalização é feita pela Vigilância Sanitária dos municípios, fiscais dos trabalhos e conselhos que reúnem profissionais de uma categoria. Segundo Dolghi, qualquer usuário também pode auxiliar na fiscalização, checando os relatórios de manutenção do ar-condicionado, que devem ficar à disposição.

Outro caso

A modelo Mariana Bridi foi outra vítima de bactérias. Ela morreu no dia 24 de janeiro após uma infecção causada por Pseudomonas aeruginosa.

“Contaminação por Pseudomonas se torna grave quando a bactéria invade uma parte do corpo onde normalmente não fica. É muito comum em casos de infecção hospitalar, após cirurgias. No caso da modelo, foi uma infecção urinária contraída na comunidade. Elas são mais raras, mas acontecem”, disse Fortaleza.

Por Luciana Rossetto
Fonte: G1