sábado, 3 de agosto de 2013

Liturgia Diária



17ª Semana Comum – Sábado 03/08/13
Primeira Leitura (Lv 25,1.8-17)

Leitura do Livro do Levítico.

1O Senhor falou a Moisés no monte Sinai, dizendo: 8“Contarás sete semanas de anos, ou seja, sete vezes sete anos, o que dará quarenta e nove anos. 9Então fará soar a trombeta no décimo dia do sétimo mês. No dia da Expiação fareis soar a trombeta por todo o país. 10Declarareis santo o quinquagésimo ano e proclamareis a libertação para todos os habitantes do país: será para vós um jubileu.
Cada um de vós poderá retor­nar à sua propriedade e voltar para a sua família. 11O quinquagésimo ano será para vós um ano de jubileu: não semeareis nem colhereis o que a terra produzir espontaneamente, nem colhereis as uvas da vinha não-podada; 12pois é um ano de jubileu, sagrado para vós, mas podereis comer o que produziram os campos não-cultivados.
13Nesse ano de jubileu cada um poderá retornar à sua propriedade. 14Se venderes ao teu con­terrâneo, ou dele comprares alguma coisa, que ninguém explore o seu irmão; 15de acordo com o número de anos decorridos após o jubileu, o teu con­terrâneo fixará para ti o preço de compra, e de acordo com os anos de colheita, ele fixará o preço de venda.
16Quanto maior o número de anos que restarem após o jubileu, tanto maior será o preço da terra; quanto menor o número de anos, tanto menor será o seu preço, pois ele te vende de acordo com o número de colheitas. 17Não vos leseis uns aos outros entre irmãos, mas temei o vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

De volta ao passado: Esporte de Conquista



Construção do Estádio Lomanto Júnior

Flamengo do Rio de Janeiro no Lomantão

Torcida do Flamengo em Vitória da Conquista recebe o time
Torcida do Flamengo em Vitória da Conquista recebe o time
Grande Jornalista Hélio Gusmão e jogador do Vasco da Gama

Liturgia Diária

Santo Eusébio — Sexta-feira 02/08/13
Primeira Leitura (Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37)

Leitura do Livro do Levítico.

1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 4“São estas as solenidades do Senhor em que convocareis santas assembleias no devido tempo: 5No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor. 6No dia quinze do mesmo mês é a festa dos Ázimos, em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. 7No primeiro dia tereis uma santa assembleia, não fareis nenhum trabalho servil; 8oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo durante sete dias. No sétimo dia haverá uma santa assembleia e não fareis também nenhum trabalho servil”.
9O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que vos darei, e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiros frutos da vossa colheita. 11O sacerdote elevará este feixe de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: e fará isto no dia seguinte ao sábado.
15A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe de espigas para ser apresentado, contareis sete semanas completas. 16Contareis cinquenta dias até ao dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta.
27O décimo dia do sétimo mês é o dia da Expiação. Nele tereis uma santa assembleia, jejuareis e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo.
34bNo dia quinze deste sétimo mês, começa a festa das Tendas, que dura sete dias, em honra do Senhor. 35No primeiro dia haverá uma santa assembleia e não fareis nenhum trabalho servil. 36Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembleia, e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. É dia de reunião festiva: não fareis nenhum trabalho servil.
37Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembleias para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo, holo­caus­tos e oblações, vítimas e libações, cada qual no dia prescrito.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

De volta ao passado: Construção da Igreja Batista (setembro de 1958 a fevereiro de 1966)


Primeira Igreja Batista, fundada pelo Cel. Justino Gusmão, que foi eleito intendente de Conquista em 11.11.1923, teve esta atual sede construida na década de 1950, com doações dos religiosos batista dos Estados Unidos, USA.






CNBB propõe um trabalho de continuidade pós-JMJ Rio 2013


Desde o anúncio oficial de que a Jornada Mundial da Juventude seria realizada no Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – prontificar-se a aproveitar este clima de espiritualidade presente em todo o país para fortificar os processos de evangelização da juventude.

Portanto, o objetivo da CNBB é “Realizar um caminho de evangelização da juventude, no Brasil, que garanta – antes, durante e depois da JMJ – um processo de formação de jovens apaixonados, discípulos missionários de Jesus Cristo, membros da Igreja e participantes da construção da Civilização do Amor em nossa sociedade”.

Partindo desta proposta, a Comissão Episcopal com os Bispos Referenciais da Juventude nos Regionais teve a ideia de realizar um encontro pós-JMJ com as lideranças jovens e adultas de todas as expressões juvenis (Movimentos eclesiais, Pastorais da Juventude, Novas Comunidades, Congregações Religiosas) e outras pastorais e serviços afins.

De acordo com o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB e Secretário da Comissão Especial da CNBB para a JMJ, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, este encontro será uma nova oportunidade para as pessoas acolherem os frutos da JMJ no Brasil.

“O encontro visa refletir sobre o momento eclesial juvenil atual e, à luz de todas estas oportunidades oferecidas, descobrir alguns caminhos comuns para realizarmos a vontade de Deus neste campo. O fortalecimento das lideranças e a experiência da unidade contribuirão com o trabalho junto aos jovens nas comunidades de origem”, comentou Dom Eduardo.

Além da temática já estabelecida, Dom Eduardo destacou que alguns documentos da Igreja contribuirão com a dinâmica do encontro como o Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude: desafios e perspectivas pastorais); Estudos 103 da CNBB (Pastoral Juvenil no Brasil: identidades e horizontes); os pronunciamentos do Papa Francisco antes-durante-após a JMJ Rio 2013; Documento Pastoral Juvenil da América Latina (Civilização do Amor: projeto e missão) e Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

“Além deste material, a metodologia se apoiará em outros materiais, principalmente no resultado de pesquisa realizada nas dioceses sobre as 8 Linhas de Ação mencionadas no Documento 85. As reflexões que acontecerão durante o encontro também são consideradas material importante para atingirmos os objetivos desejados”, frisou o bispo.

O encontro pós-JMJ deverá ser realizado de 11 a 15 de dezembro de 2013 em Brasília. O período de inscrições, valor da taxa e forma de pagamento ainda serão divulgados.

O legado da JMJ Rio 2013 para o Brasil – A jornada deixará muitas lembranças boas para a juventude brasileira que participa pela primeira vez do encontro.

De acordo com Dom Eduardo um exemplo desta manifestação de acolhimento dos jovens foi a peregrinação dos símbolos da jornada que atingiu por volta de 3 milhões de pessoas no Brasil.

“A Cruz de Cristo e o Ícone de Nossa Senhora, ao visitarem nossas comunidades, acabaram provocando uma infinidade de iniciativas juvenis, muitas delas com o compromisso de continuidade local”, afirmou o bispo.

Dom Eduardo destaca quais serão os frutos deixados pela jornada no nível pessoal, eclesial e social:

- Em nível pessoal: fortalecimento dos valores universais e da fé cristã, discernimento vocacional, maior interesse pela organização do seu projeto de vida, conversões e mudança de vida, etc.

- Em nível eclesial: jovens discípulos missionários mais entusiasmados e dispostos ao engajamento na vida da Igreja, maior participação nos grupos e projetos comunitários, crescimento da vivência sacramental, sopro de esperança para a Igreja e questionamento sobre sua atuação qualificada junto aos jovens, renovação da pastoral juvenil local, orientação e fortalecimento dos agentes de pastoral juvenil, etc.

- Em nível social: jovens cidadãos mais sedentos e dispostos em ver os valores humanos respeitados, fortalecimento das utopias universais (vida, paz, justiça, unidade, família, etc.), mais interesse em trabalhos voluntários, crescimento da consciência de cidadania, injeção financeira, divulgação turística, etc.

Por Alessandra Borges - Canção Nova

Liturgia Diária




Santo Afonso M. de Ligório — Quinta-feira 01/08/13
Primeira Leitura (Êx 40,16-21.34-38)

Leitura do Livro do Êxodo.

Naqueles dias, 16Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia ordenado. 17No primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, o santuário foi levantado. 18Moisés levantou o santuário, colocou as bases e as tábuas, assentou as vigas e ergueu as colunas. 19Estendeu a tenda sobre o santuário, pondo em cima a cobertura da tenda, como o Senhor lhe havia mandado. 20Depois, tomando o documento da aliança, depositou-o dentro da arca e colocou sobre ela o propiciatório. 21E, introduzindo a arca no santuário, pendurou diante dela o véu de proteção, como o Senhor tinha prescrito a Moisés. 34Então a nuvem cobriu a Tenda da Reunião e a glória do Senhor encheu o santuário. 35Moisés não podia entrar na Tenda da Reunião, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor tomava todo o santuário. 36Em todas as etapas da viagem, sempre que a nuvem se elevava de cima do santuário, os filhos de Israel punham-se a caminho; 37e nunca partiam antes que a nuvem se levantasse. 38Pois, de dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o santuário, e de noite aparecia sobre ela um fogo, que todos os filhos de Israel viam, em todas as suas etapas.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A importância para a América Latina da viagem do papa ao Brasil


Os milhares de peregrinos que foram ao Rio para se encontrar com o primeiro papa latino-americano estão voltando para seus países. No Brasil ficou um rastro de bem-estar deixado pelos sorrisos e a alegria de Francisco, misturados com os de cerca de 3 milhões de jovens que transformaram Copacabana, a praia mais sensual do mundo, em um grande "altar de fé e alegre confraternização", como escreve a imprensa local.

Hoje, depois do benéfico tsunami, começa-se a analisar as consequências da primeira viagem internacional do primeiro papa não europeu a seu continente de origem.

As primeiras sensações são de que a viagem com as simples e ao mesmo tempo substanciais mensagens deixadas por Francisco poderia ter uma importância para todo o continente americano que vai além da fé e da igreja romana.

E terá para todo o continente que não é só o que contém proporcionalmente o maior número de cristãos, como se trata de um pedaço do planeta cheio de paradoxos. Dele vai depender a esperança de alimentos e água potável do mundo. Dele pode chegar uma mensagem de sangue jovem cheia de entusiasmo e com vontade de viver sem perder a esperança no futuro.

Ao mesmo tempo, é um continente onde as feridas da desigualdade continuam sangrando e onde faltam líderes e estadistas políticos e sociais capazes de receber e dar vida a essa seiva de um continente ainda jovem e criativo, com mil potencialidades ainda por desenvolver.

O chamado de Francisco à hierarquia eclesiástica latino-americana, pedindo-lhe que deixe seus palácios para ir ao encontro da periferia excluída do bem-estar e que não tenha medo de se comprometer com os que continuam sofrendo o peso da exclusão, não deixará de ter repercussões no mundo político.

A dura condenação da "ideologização do Evangelho" e o apelo premente para privilegiar o "agora" na evangelização, assim como o incentivo aos jovens para que saiam à rua para reivindicar seus direitos em nome da fé, podem ter consequências ainda imprevisíveis no futuro político do continente.

O Brasil foi só uma amostra, mas aqui todos falam em uma revolução. Neste continente a religiosidade popular, a mistura de fé e política, continua sendo determinante para seu desenvolvimento sociológico e até econômico.

Os católicos diminuem, mas suas perdas não são levadas pelo rio do agnosticismo ou da incredulidade, senão para outras igrejas cristãs. E o cristianismo está no genoma do continente. No Brasil se declaram cristãos, entre católicos e evangélicos, mais de 80% da população. Essa realidade, que não deve ser muito diferente no resto do continente, é importante para poder medir o peso que pode representar uma revolução da igreja que privilegie os excluídos.

Uma revolução que assente as bases de uma laicidade saudável, que respeite todas as crenças e que seja um estímulo aos jovens, que são o futuro do continente, para que "não se deixem roubar a esperança", para que lutem a favor de uma sociedade mais igual e fraterna.

Os políticos que atuam em um continente no qual a fé cristã continua sendo majoritária não poderão deixar de levar em conta esse novo vendaval de renovação lançado por um papa que sabe ser franciscano, fraterno, simples e sorridente na rua, e jesuíta severo, exigente, quando se encerra sozinho com a hierarquia da igreja.

No Evangelho de Marcos, Natanael pergunta: "E de Nazaré pode sair algo bom?" Nazaré era no tempo de Jesus a periferia da Palestina e nem aparecia nos mapas da época.

Da costela do judaísmo nasceu, entretanto, uma crença religiosa, a cristã, que com todos os vendavais sofridos ao longo da história continua de pé e viva depois de mais de 2.000 anos e com uma capacidade de se refazer de suas culpas que muitas instituições políticas invejariam.

Hoje os países de longa história como a Europa poderiam também se perguntar como novos Natanaéis: "E algo bom pode sair da América Latina e da mão de um papa latino-americano?" O tempo dirá.

Por Juan Arias / El País

Liturgia Diária



Santo Inácio de Loyola – Quarta-feira 31/07/13
Primeira Leitura (Êx 34,29-35)

Leitura do Livro do Êxodo.
29 Quando Moisés desceu da montanha do Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança, não sabia que a pele de seu rosto resplandecia por ter falado com o Senhor. 30 Aarão e os filhos de Israel, vendo o rosto de Moisés resplandescente, tiveram medo de se aproximar.
31 Então Moisés os chamou, e tanto Aarão como os chefes da Comunidade foram para junto dele. E, depois que lhes falou, 32 todos os filhos de Israel também se aproximaram dele, e Moisés transmitiu-lhes todas as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai.
33 Quando Moisés acabou de lhes falar, cobriu o rosto com um véu. 34 Todas as vezes que Moisés se apresentava ao Senhor, para falar com ele, retirava o véu, até a hora de sair; depois saía e dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado.
35 E eles viam a pele do rosto de Moisés resplandecer; mas ele voltava a cobrir o rosto com o véu, até o momento que entrava para falar com o Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Liturgia Diária

17ª Semana Comum – Terça-feira 30/07/13
Primeira Leitura (Ex 33,7-11;34,5b-9.28)
Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, 7 Moisés levantou a tenda e armou-a longe, fora do acampamento, e deu-lhe o nome de Tenda da Reunião. Assim, todo aquele que quisesse consultar o Senhor, saía pra a Tenda da Reunião, que estava fora do acampamento. 8 Quando Moisés se dirigia para lá, o povo se levantava e ficava de pé à entrada da própria tenda, seguindo Moisés com os olhos até ele entrar. 9 Logo que Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem baixava e ficava parada à entrada, enquanto o Senhor falava com Moisés. 10 Ao ver a coluna de nuvem parada à entrada da Tenda, todo o povo se levantava e cada um se prostrava à entrada da própria tenda. 11 O Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo. Depois, Moisés voltava para o acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, o filho de Nun, não se afastava do interior da Tenda.
34,5b Moisés permaneceu diante de Deus invocando o nome do Senhor. 6 O Senhor passou diante de Moisés, proclamando: “O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, 7 que conserva a misericórdia por mil gerações, e perdoa culpas, rebeldias e pecados, mas não deixa nada impune, pois castiga a culpa dos pais nos filhos e netos, até à terceira e quarta geração!” 8 Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão 9 e, prostrado por terra, disse: “Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco; embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua”. 28 Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papa levou a Copacabana cerca de 9 milhões de pessoas, diz Paes; prefeito fala em "semana de recordes"

Cerca de 9 milhões de pessoas passaram pelo bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, durante os quatro dias de atos centrais da Jornada Mundial da Juventude, entre quinta-feira (25) e domingo (28), com a presença do papa Francisco, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (29) pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

Segundo o prefeito, o maior público foi registrado na missa de encerramento, no domingo: 3,2 milhões de pessoas. No dia anterior, quando foi realizada a vigília com os jovens, aproximadamente 3 milhões de peregrinos passaram pelas ruas do bairro. Na quinta e na sexta, com a Festa da Acolhida e a Via Sacra, respectivamente, Copacabana recebeu público de 1,5 milhão em cada noite.

Já a cerimônia do Angelus, na Glória, na sexta, teve público estimado de 50 mil pessoas. Já visita a Varginha, favela da zona norte do Rio, também na sexta, foram 20 mil pessoas, enquanto o encontro com argentinos na Catedral Metropolitana, no centro, foi acompanhado por 15 mil fiéis.


Recordes

De acordo com Eduardo Paes, a JMJ fez com que o Rio tivesse "uma semana de recordes", em especial na movimentação de turistas em uma única cidade brasileira (2 milhões de visitantes), no fluxo de passageiros dos meios de transporte público (3 milhões de pessoas apenas no metrô), entre outros.

O evento da Igreja Católica injetou na economia do Rio cerca de 1,2 bilhão de reais. A capital fluminense recebeu turistas de 180 países diferentes, e 93% deles afirmaram a pesquisadores do Ministério do Turismo que desejam voltar à cidade em outras oportunidades.

Paes disse já estar "morrendo de saudades das confusões criadas pelo papa Francisco na cidade".

Já o comitê-organizador da Jornada informou à prefeitura que 355 mil pessoas de 175 países participaram como peregrinos. Além disso, a JMJ recebeu seis mil jornalistas de 70 nações.
Mobilidade

Segundo a Secretaria Municipal de Transporte, 290 mil peregrinos chegaram ao Rio em cerca de 6.500 ônibus fretados, número bem menor do que a expectativa inicial da prefeitura --20 mil ônibus. "Os números eram muito imprevisíveis", justificou Paes.

A Rodoviária Novo Rio registrou movimentação de 29 mil ônibus no terminal localizado na zona portuária da cidade. No total, segundo o governo, mais de 500 mil peregrinos chegaram ao Rio através da rodoviária.

A Supervia, por sua vez, registrou recorde de movimentação de passageiros em um só dia na estação Central do Brasil: 155.777 pessoas passaram pela estação no sábado (28). No total, foram três milhões de passageiros e mais de 4.000 partidas, segundo a concessionária responsável transporte ferroviário.

O MetrôRio também registrou recorde de três milhões de passageiros e mais de 4.200 partidas ao longo da Jornada Mundial da Juventude. A prefeitura não deu mais detalhes sobre o histórico de movimentação dos meios de transporte público.

O sistema que transportou o maior número de pessoas durante a JMJ foi o rodoviário. Pelo menos 3,5 milhões de pessoas de deslocaram através de ônibus regulares. Foram 2.800 veículos operando diariamente. No decorrer da semana, toda a frota disponível na cidade (8.800 ônibus) esteve em funcionamento.

Por Hanrrikson de Andrade
Foto: Hanrrikson de Andrade/UOL
Foto Copacabana: Estadão / EFE

Liturgia Diária




Santa Marta – Segunda-feira 29/07/13
Primeira Leitura (1Jo 4,7-16)

Leitura da Primeira Carta de São João.
7 Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8 Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.
9 Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. 11 Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13 A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito.
14 E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15 Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16 E nós conhecemos o amor que Deus tem para co­nosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

domingo, 28 de julho de 2013

“Até breve”. Papa Francisco se despede do Brasil


“Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração”, disse o Santo Padre em sua partida a Roma. Após sete dias em terras brasileiras; em meio aos jovens, aos abraços de crianças e idosos, aos sorrisos de alegria e olhares atentos dos que o viram, o Papa Francisco deixou o Brasil na tarde deste domingo, 28.

Um clima de evidente emoção tomou conta dos brasileiros durante a despedida do Sucessor de Pedro, que visitou o país em virtude da 28º Jornada Mundial da Juventude, na cidade do Rio de Janeiro.

“Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha”, disse o Santo Padre.

O Papa classificou como uma “semana inesquecível” os dias que passou no Brasil e agradeceu a todos os envolvidos na JMJ, pela acolhida e pelo trabalho realizado.

“Agradeço, enfim, a todas as pessoas que, de um modo ou outro, souberam acudir às necessidades de acolhida e gestão de uma multidão imensa de jovens, sem esquecer de tantas pessoas que, no silêncio e na simplicidade, rezaram para que esta Jornada Mundial da Juventude fosse uma verdadeira experiência de crescimento na fé. Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer!”.

Durante a cerimônia, Francisco voltou a mencionar sua devoção à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e confirmou suas orações à Virgem Maria e favor da humanidade e dos brasileiros. “Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países.”

Na cerimônia de despedida, fizeram-se presentes: o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta; o presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno; o representante do Governo Federal e vice-presidente da República, Michel Temer; o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, dentre outras autoridades.

Como dito, o Papa Francisco pretende retornar ao Brasil em 2017 para a celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul.

O voo com o Sumo Pontífice decolou do Aeroporto Internacional do Galeão; sua chegada está prevista para esta segunda-feira, 29, às 11h30 – hora italiana, 06h30 em Brasília.


Por André Alves
Fonte: Canção Nova

Discurso de despedida do Papa Francisco

Viagem Apostólica ao Brasil
Discurso do Papa Francisco
Cerimônia de despedida
Sábado, 28 de julho de 2013

Senhora Presidenta da República,
Distintas Autoridade Nacionais, Estaduais e Locais,
Senhor Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro,
Senhores Cardeais e Irmãos no Episcopado,
Queridos Amigos!
Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades.
De modo particular agradeço à Senhora Presidenta, por ter-se feito intérprete dos sentimentos de todo o povo do Brasil para com o Sucessor de Pedro. Cordialmente agradeço a meus Irmãos Bispos e seus inúmeros colaboradores por terem tornado estes dias uma celebração estupenda da nossa fé fecunda e jubilosa em Jesus Cristo. Agradeço a todos os que tomaram parte nas celebrações da Eucaristia e nos restantes eventos, àqueles que os organizaram, a quantos trabalharam para difundi-los através da mídia. Agradeço, enfim, a todas as pessoas que, de um modo ou outro, souberam acudir às necessidades de acolhida e gestão de uma multidão imensa de jovens, sem esquecer de tantas pessoas que, no silêncio e na simplicidade, rezaram para que esta Jornada Mundial da Juventude fosse uma verdadeira experiência de crescimento na fé. Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer!
Neste clima de gratidão e saudades, penso nos jovens, protagonistas desse grande encontro: Deus lhes abençoe por tão belo testemunho de participação viva, profunda e alegre nestes dias! Muitos de vocês vieram como discípulos nesta peregrinação; não tenho dúvida de que todos agora partem como missionários. A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano, e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi Ele que viemos buscar nestes dias, porque Ele nos buscou primeiro, Ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados desta sementeira; outros rejubilarão com a rica colheita!
O meu pensamento final, minha última expressão das saudades, dirige-se a Nossa Senhora Aparecida. Naquele amado Santuário, ajoelhei-me em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros. Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade.
O Papa vai embora e lhes diz “até breve”, um “até breve” com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!

Liturgia Diária

17ª Domingo do Tempo Comum – Domingo 28/07/13
Primeira Leitura (Gn 18,20-32)
Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 20 o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21 Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”.
22 Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.
23 Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24 Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? 25 Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?”
26 O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”.
27 Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar ao meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28 Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?”
O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”.
29 Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?”
Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”.
30 Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?”
Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”.
31 Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?”
Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”.
32 Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?”
Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.