O arcebispo de Mariana (MG) e presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, presidiu a missa nesta quinta-feira, 25, na capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da CNBB. Participaram da celebração os bispos do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB, que está reunido deste terça-feira, 23, além dos assessores da CNBB. Em sua homilia, dom Geraldo destacou que a oração deve marcar a vida dos cristãos no tempo da quaresma. “O tempo quaresmal nos convida a intensificar a oração, a voltar nosso coração para Deus e a perceber sua presença em nossa própria vida, reconhecendo que ele cuida de nós. Pela oração, expressamos a íntima convicção de que Deus está conosco, e manifestamos nossa confiança em sua palavra e em sua presença”, disse. “A Quaresma é tempo privilegiado para tomar consciência das situações desafiadoras e às vezes até dramáticas de nossa vida e da vida de nosso povo, na certeza de que o Senhor ‘transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar’ (Est 4,17)”, acrescentou Dom Geraldo lembrou que a petição faz parte da oração e é motivada pelo próprio Cristo. “O evangelho há pouco proclamado nos garante que todo aquele que pede, recebe (cf. Mt 7,7). Para a maior parte das pessoas, oração é sinônimo de petição. E é esta forma de oração que nos é aqui recomendada. A deliberada repetição da tríplice fórmula, pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e se abrirá tem a finalidade de assegurar aos discípulos que a oração será escutada, e de encorajar-lhes a apresentar seus pedidos a Deus. Se quisermos receber, primeiramente temos que pedir. Quem pede, confessa sua pequenez, reconhece suas necessidades e, ao mesmo tempo, expressa confiança naquele a quem dirige o pedido. Quem procura, mostra que não se conforma em ficar sem o que busca. Quem, com humildade, bate à porta, reconhece a capacidade de quem lhe pode socorrer”. Fonte: C.N.B.B. |
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Dom Geraldo Lyrio preside missa na reunião do Consep
Papa e Cúria Romana continuam Exercícios Espirituais
As meditações são conduzidas pelo sacerdote salesiano Enrico dal Covolo, que é posturador geral da Família Salesiana, membro do Comitê Pontifício de Ciências Históricas, consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e professor de literatura cristã antiga na Pontifícia Universidade Salesiana.
Até o término das atividades, todas as audiências do Pontífice foram canceladas, inclusive a tradicional Audiência Geral (Catequese) das quartas-feiras.
Após a reflexão sobre a figura de Santo Agostinho, na segunda-feira, 22, e a oração pelas vocações sacerdotais, na terça-feira, 23, a oração foi pelos missionários e o tema da meditação foi a figura de Santo Cura de Ars.
Nesta quarta-feira, 24, é a jornada da penitência, na qual se analisarão outras histórias bíblicas sobre a vocação: a tentação, a dúvida e as resistências fazem parte de nossa história (cf. Marcos, 1-8); sempre pecadores e sempre perdoados (cf. Lucas, 7, 36-50 e Gálatas, 5, 1.13 – 25). Na meditação da tarde se falará da obra "Diário de uma padre rural", de Georges Bernanos.
A quinta-feira, 25, jornada cristológica, será dedicada à vocação dos primeiros discípulos e se analisará a figura do Venerável Servo de Deus Giuseppe Quadrio, S.D.B. (1921-1963).
Na sexta-feira, 26, dia mariano, as meditações se concentrarão nos temas: o Magnificat de Maria (cf. Lucas, 1, 46-55); o quinto ato das histórias bíblicas de vocação: a aprovação de Deus. O relato da Anunciação (cf. Lucas, 1, 26-38). À tarde, se refletirá sobre o Venerável Servo de Deus João Paulo II.
Já no sábado, 27, conclusão dos Exercícios Espirituais, a Capela Redemptoris Mater acolherá, às 9 horas, a celebração das Laudes e a meditação conclusiva, sobre o chamado dos primeiros "diáconos".
Por Leonardo Meira
Fonte: Vaticano/Canção Nova
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Onde está o teu tesouro? - O cristão não deve colocar sua segurança nos bens que possui
O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, “Economia e Vida”, e seu lema, “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24) tem implicações claras para a ética social. O amor exagerado ao dinheiro está na raiz de injustiças sociais, misérias, desonestidades, violências e insensibilidades diante dos sofrimentos do próximo, degrado ambiental e morte; por isso, o apelo à conversão quaresmal tem fortes implicações para o nosso comportamento social. Nossa ação de discípulos de Jesus Cristo deverá ajudar a marcar as relações econômicas com a ética da solidariedade e da fraternidade, em vez da lógica do lucro ávido; a busca esforçada do bem comum deve tomar o lugar da afirmação individualista do bem pessoal.
O tema da Campanha, porém, também traz à nossa reflexão uma questão que nunca deve ser esquecida: em que consiste o verdadeiro bem do homem? Entre os muitos bens acessíveis e legitimamente desfrutáveis, algum é o bem supremo que não poderá ser trocado por nenhum outro? Esta questão, que tem implicações fundamentais para a vida pessoal e a fé em Deus, perpassa toda a Bíblia e merece mais de uma observação de Jesus nos Evangelhos. A pensar bem, a questão também é posta por quase todas as religiões que identificam, geralmente, no apego às riquezas deste mundo um perigo para a fé em Deus; é verdade que alguma forma de religiosidade também pretende colocar Deus a serviço da aquisição de bens, através de certa “teologia da prosperidade”; mas tenhamos a certeza disso: usar Deus para fazer dinheiro ou para prometer bens aos outros é, claramente, desrespeitoso e blasfemo em relação a Deus.
A palavra de Jesus – “não podeis servir a Deus e ao dinheiro” faz referência direta ao primeiro mandamento da Lei de Deus: “Não terás outros deuses fora de mim; amarás o Senhor, teu Deus, e somente a ele servirás”. Servir ao dinheiro é colocá-lo no lugar de Deus, passando a dar-lhe mais atenção que ao próprio Deus; e o dinheiro é transformado em ídolo. Ainda no sermão da montanha, Jesus ensina os discípulos a serem sábios durante a vida e a buscarem tesouros verdadeiros, e não aparentes: “Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Onde está teu tesouro, aí também está teu coração” (Mt 6, 19-21).
O cristão e toda pessoa de bom senso não deve colocar sua segurança nos bens que possui. Jesus adverte contra todo tipo de ganância, que é a busca ávida dos bens; e conta a parábola daquele homem rico, que fez uma colheita muito abundante e pensou: “agora posso ficar tranquilo, tenho reservas para muitos anos e vou gozar a vida...” E Jesus diz que aquele homem foi “insensato”, ou seja, sem juízo: “naquela mesma noite ele morreu; e toda a riqueza que ajuntou, para quem ficou? Coisa semelhante acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não se torna rico para Deus” (cf Lc 12, 13,21).
Também o sábio do Antigo Testamento, que avaliava todas as coisas a partir do horizonte de sua fé e confiança em Deus, já advertia contra a ilusão das riquezas: “Por que temer os que confiam nas riquezas e se gloriam da abundância de seus bens? Ninguém se livra da morte por dinheiro, nem pode pagar a Deus o seu resgate; por nenhum preço dá para livrar-se da morte e por nenhuma riqueza poderá o homem comprar-se uma vida sem limites, ou assegurar para si uma existência imortal; morrem os sábios e os ricos igualmente; morrem os loucos e também os insensatos; e todos terão por casa uma sepultura...” (cf Sl 48 (49), 6-12). Nada se leva deste mundo, tudo se deixa para trás, a não ser os “tesouros” acumulados no céu durante esta vida.
Naturalmente, o problema não está nos bens, enquanto tais; a visão de fé sobre a vida nos faz acolher e apreciar, com simplicidade e gratidão a Deus, os bens colocados à nossa disposição pela natureza, ou aqueles conseguidos através do trabalho honesto. O problema, de um lado, é saber se a posse dos bens foi legítima e não lesou o direito e a dignidade de ninguém. Por outro lado, importa ver nossa atitude em relação aos bens: se eles se tornam o valor supremo de nossa vida e, por eles, somos capazes de sacrificar qualquer outro bem, quer dizer que eles tomaram conta de nossa vida e passamos nós a ser servidores deles, em vez de estarem eles a nosso serviço. Aqui começa a idolatria dos bens, pois o próprio Deus, sua lei e seus mandamentos, ficam em segundo plano diante das “exigências” desse ídolo. Sem falar dos irmãos, que se tornam vítimas nessa idolatria...
Por isso, a Campanha da Fraternidade nos faz rever nossas atitudes em relação ao dinheiro e aos bens deste mundo; que eles sirvam à nossa vida e ao bem comum, para conviver em fraterna solidariedade com os outros. Isso requer conversão contínua.
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Começam as comemorações do jubileu dos 100 anos da diocese de Ilhéus
“Iniciaremos com um tríduo, ou seja, três anos de celebrações, como preparação para este grande evento que é o marco de 100 anos de uma diocese. Primeiramente, neste ano, realizaremos um Seminário do Jubileu, de 26 a 28 de fevereiro, com o objetivo de apresentar os fundamentos bíblicos, teológicos e antropológicos do jubileu e traçar as linhas mestras de ação do primeiro ano jubilar”, explicou o bispo de Ilhéus, dom Mauro Montagnoli.
Além de dom Mauro, participarão do Seminário todos os padres que atuam na diocese, os coordenadores diocesanos de pastorais e movimentos, dois representantes leigos por paróquia, os seminaristas maiores, uma religiosa por comunidade, membros das equipes temáticas, entre outros.
Fonte: Católica Net
CNBB lança blog na Internet
Entre no blog da CNBB clicando aqui
Atendendo ao pedido do Papa Bento XVI, que, na sua Mensagem para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais, escreveu que a Igreja deve usar dos "novos meios de comunicação a serviço da Palavra", a página tem por objetivo complementar o site da Conferência, por meio de notícias, vídeos, áudios, fotos e pequenos posts (comentários).
Assim como as outras mídias sociais já existentes - twitter, youtube, flickr e facebook -, essa nova presença da CNBB na internet busca dar mais dinamicidade e agilidade à comunicação.
De acordo com o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, a Conferência vem aumentando seu nicho de informações na internet e o blog dá mais força a essa presença. "Cada vez mais nosso site tem que se aperfeiçoar. Já estamos no twitter, no youtube, facebook, flickr e, agora, o próximo passo é o blog. Eu espero que essa nova presença complemente as outras mídias já existentes para que a CNBB se comunique de forma mais objetiva. Em breve, também vamos criar o blog da Missão Continental, para que cresçamos ainda mais com essa presença através das novas tecnologias a serviço do Reino de Deus".
O assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins, encara a presença da Conferência na blogosfera como mais uma alternativa de comunicação para ampliar a presença da CNBB através das novas tecnologias de informação. "O blog representa mais uma alternativa de comunicação que a CNBB se serve a partir desse universo oferecido pelas novas tecnologias. Ele representa, portanto, o esforço da Igreja para chegar da maneira mais ampla possível a todas as pessoas".
Um dos diferenciais do blog é a publicação de notícias mais objetivas, destacando os últimos vídeos e áudios produzidos pela assessoria de imprensa, bem como imagens de eventos, além de possibilitar aos internautas comentarem os posts, com moderação do administrador. Outra novidade é que os leitores poderão seguir o blog da CNBB, assim como seguem a página no twitter, através de login e e-mail.
Fonte: C.N.B.B.