sábado, 18 de maio de 2013

Liturgia Diária

7ª Semana da Páscoa – Sábado 18/05/2013
Primeira Leitura (At 28,16-20.30-31)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. 17Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e assim fui entregue às mãos dos romanos.
18Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles queriam me soltar. 19Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. 20É por isso que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”.
30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, 31pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Nota da CNBB sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

"Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.

Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.

Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.

Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.

Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.

Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!"

Brasília-DF, 16 de maio de 2013

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Liturgia Diária


7ª Semana da Páscoa – Sexta-feira 17/05/2013
Primeira Leitura (At 25,13b-21)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação.
17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Liturgia Diária



7ª Semana da Páscoa – Quinta-feira 16/05/2013
Primeira Leitura (At 22,30; 23,6-11)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.
23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu.
8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?”
10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dia internacional das Famílias


O dia da família é uma data internacionalmente conhecida, comemorada em 15 de maio, desde 1994. Nesta data, a ONU (Organização das Nações Unidas) celebrou o ano internacional da família, através do tema “Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em Transformação”.

A família é composta por pessoas ligadas através de laços sanguíneos, constituída por todos os parentescos, como pais, avós, tios, primos, netos, sobrinhos, dentre outros.

Antigamente as famílias eram patriarcais, se apresentavam com um núcleo composto por marido, mulher e filhos. Os pais eram muito distantes dos filhos, quase não conversavam com os mesmos e eram tidos como os chefes das famílias, tendo que ser respeitados por todos. Era um tempo muito severo.

Hoje em dia as famílias se transformaram muito, em razão das mudanças socioculturais, econômicas e religiosas. Os fatores que mais influenciaram na transformação das famílias foram as modernidades, as conquistas da mulher no mercado de trabalho. As mulheres não se encontram mais dependentes dos maridos, conseguem se manter financeiramente e por isso o número de divórcios aumentou muito nos últimos anos.

Nesta data é importante que as pessoas revejam seus conceitos sobre família, assim como os papéis de cada um dentro dessa, pois temos visto problemas familiares sérios, em razão das pessoas casarem e não assumirem suas responsabilidades dentro do lar. São homens que priorizam outras atividades e deixam mulheres e filhos sozinhos em casa, assim como mulheres que não querem assumir o papel de esposa, tomando as responsabilidades da casa, mesmo trabalhando fora.

É muito importante a vida em família, pois as pessoas necessitam umas das outras. Além disso, compartilhar momentos de afetividade com os parentes só faz bem para as pessoas, traz proximidade, calor humano, harmonia, amor, carinho, sentimentos que as pessoas precisam para serem felizes.

Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos anos aconteceu uma mudança brusca no perfil das famílias, hoje os casais têm apenas um ou dois filhos.

No Brasil, a data é comemorada no dia oito de dezembro, criada em 1963, pelo presidente João Goulart.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A Família é formadora de valores e virtudes, explica padre

O dia 15 de maio é marcado pela celebração do Dia Internacional da Família. A data comemorada desde 1994 foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1993.

A Igreja considera a família como a primeira sociedade natural, titular de direitos próprios e originários, e a põe no centro da vida social. Exercendo a sua missão educativa, a família contribui para o bem comum e constitui a primeira escola das virtudes sociais, de que todas as sociedades necessitam, diz o Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

Para o padre Rafael Solano Duran, Doutor em Teologia Moral e Assessor de Bioética do Regional Sul II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a família é mais que formadora de valores, é construtora de virtudes, por meio das quais as pessoas se tornam mais unidas. " As virtudes são algo muito mais forte na vida da família e a primeira das virtudes que nela nasce é o testemunho".

Um valor importante que a família constrói é a dignidade do trabalho, diz o padre. Entretanto, ele também explica que formar para o trabalho sem a virtude da honestidade pode desenvolver pessoas mais materialistas do que honestas.

“Uma família que forma seus filhos no valor do trabalho talvez não forme o filho no valor da honestidade. Então, no ambiente cristão, a família, forma e forja no indivíduo a virtude de ser honesto e sendo honesto teria uma disposição para o trabalho. A partir disso, todos os trabalhos que se desenvolverão na família, serão trabalhos honestos”, explicou.

Quando se cria só o trabalho como valor, enfatiza padre Rafael, muitas vezes se esquecem os meios e acaba-se trabalhando como “louco” dando prioridade ao material e esquecendo-se a virtude da honestidade.

Padre Rafael também destaca a família como primeiro lugar em que as pessoas deveriam se sentir seguras, mas ele afirma que muitas vezes acontece o contrário. “O primeiro lugar inseguro de uma pessoa é sua casa. Muitas vezes, a pessoa em casa não tem acolhida, se sente agredida, destratada. Muitos adolescentes se sentem mais seguros com gente da sua tribo, no meio do seu grupo, porque aí eles têm eco, enquanto em casa se sentem invadidos, não tem ninguém que os ouçam.”

Sobre isso, padre Rafael questiona: "quem você está criando na sua família"? Pessoas capazes de progredir?, pergunta. “Parabéns, terá uma sociedade em progresso! Está criando uma família capaz de discutir, de solucionar? Parabéns, porque está tendo interlocutores. E assim sucessivamente...”, disse.

Para o sacerdote, a família é o lugar da formação da pessoa em sua totalidade. Nela se forma o caráter, a dignidade, o ser trabalhador, o profissional, enfim, nela se forma o cristão. “A coisa mais linda que tive na vida e tenho até hoje foi ter crescido na família na qual cresci, ali aprendi a brincar e a brigar, chorar e sorrir, discutir e solucionar”.

Por André Alves, Canção Nova, com colaboração de Luciane Marins

Liturgia Diária



7ª Semana da Páscoa – Quarta-feira 15/05/2013
Primeira Leitura (At 20,28-38)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastore­ar a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho.
29Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular.
32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”.
36Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Liturgia Diária


São Matias, Apóstolo – Terça-feira 14/05/2013
Primeira Leitura (At 1,15-17.20-26)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
15Naqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse: 16“Irmãos, era preciso que se cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, anunciou na Escritura sobre Judas, que se tornou o guia daqueles que prenderam Jesus. 17Judas era um dos nossos e participava do mesmo ministério. 20De fato, no livro dos Salmos está escrito: ‘Fique deserta a sua morada, nem haja quem nela habite!’ E ainda: ‘Que outro ocupe o seu lugar!’
21Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, 22a começar pelo batismo de João até o dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós para ser testemunha da sua ressurreição.” 23Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. 24Em seguida, fizeram esta oração: “Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual destes dois escolhestes 25para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino!”.
26Então tiraram a sorte entre os dois. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Liturgia Diária



Nossa Senhora de Fátima – Segunda-feira 13/05/2013
Primeira Leitura: Is 61,9-11
Leitura da Profecia de Isaías.
9A sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus. 10Exulto de alegria no Senhor e minh'alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias. 11Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

domingo, 12 de maio de 2013

Homenagem ao dia das mães


 Mãe… São três letras apenas

    As desse nome bendito:
    Também o Céu tem três letras…
    E nelas cabe o infinito.

    Para louvar nossa mãe,
    Todo o bem que se disse
    Nunca há de ser tão grande
    Como o bem que ela nos quer…

    Palavra tão pequenina,
    Bem sabem os lábios meus
    Que és do tamanho do Céu
    E apenas menor que Deus!

    Autor: Mário Quintana

Uma mensagem do Grupo Novos Amigos!!

Ser mãe, vocação do amor


Ser mãe, vocação do amor

Tarefa exigente, árdua, mas recompensadora
A palavra 'mãe' traz significados intensos ao nosso imaginário: as lembranças boas, as dificuldades, as brigas em família, o apoio, o abraço ou o desejo pelo carinho que nunca aconteceu. Todos esses pensamentos nos levam a perceber a vocação de uma mãe: amor incondicional e presente.

A vocação de ser mãe é muito mais do que gerar biologicamente uma pessoa, é cuidar amorosamente de alguém que tomou para si como filho. Mais do que o fruto do seu ventre, ser mãe é tomar para si a responsabilidade pela vida, pela educação, pela criação de alguém.

A mãe dos nossos tempos enfrenta todas as adversidades e desafios que a sociedade lhe impõe, mas seu amor é fiel e ela é zelosa na missão que escolheu e com a qual foi presenteada. É por isso que, hoje, a lembrança vai para a mulher que é mãe nas mais diversas situações: aquela que gerou o filho em seu ventre e aquela que é mãe do coração – a qual optou pela adoção como gesto doação e entrega -; a mãe espiritual, que dobra seus joelhos e intercede por seus filhos; aquela que, mesmo não tendo filhos, cuida das pessoas como se fossem, de fato, seus filhos.


Os desafios de uma sociedade que passa por mudanças é uma das maiores preocupações trazidas pelas mulheres ao buscarem a maternidade. Inseguranças, desejos, expectativas sobre os filhos, futuro. Uma imensidão de pensamentos invade o imaginário das futuras mamães ou daquelas que fazem planos para a maternidade. Mas vamos pensar juntos: será que existe um “modelo ideal de mãe”?.

Lembro-me sempre de Gianna Beretta Molla, santa, médica, mãe de família, esposa, fiel a Deus, orante e tendo Virgem Maria como exemplo para sua vida. Uma mulher que, como tantas outras dos nossos dias, teve uma rotina que exigiu dela um desdobramento em muitos papéis. Um mulher, uma santa contemporânea; mulher do nosso tempo, que, mesmo tendo filhos e uma profissão, teve o desprendimento, a dedicação e uma opção: ter Deus como o centro da sua família.
Gianna não deixou de lado seus valores e, no momento mais difícil de sua vida, optou, dentre sua vida e a do seu filho, que ele nascesse, mesmo que o risco fosse a morte da mãe. Nem mesmo a possibilidade de deixar seus outros filhos a fez abandonar seu projeto de vida.

Ser mãe é uma tarefa exigente, árdua, recompensadora, mas gera medo, ansiedade, expectativa por cumprir este papel de forma favorável. É muito importante ter em mente que ser mãe é algo que se aprende, e não existe a mãe ideal. Há a mãe que erra, mas tem, em seu desejo mais íntimo, a vontade de acertar. Ser mãe é aprender, a cada dia, a renovar, reciclar, crescer, retomar, cair e levantar, apoiar, ser o ombro, o colo e o calor.

Santa Gianna escreveu, numa oportunidade, uma linda descrição do papel da mãe: “Toda vocação é vocação à maternidade: material, espiritual, moral, porque Deus nos deu o instinto da vida. O sacerdote é pai; e as irmãs são mães de almas.

Os limites de uma mãe são testados a todo momento, passando por situações que jamais imaginaria. Por isto, é tão importante não se fechar em suas dificuldades, mas buscar apoio, conversar, ler e conviver com este contínuo aprendizado. Os limites de uma mãe sempre serão testados, colocados à prova, mas o dom, o amor e a missão farão sempre com que esta supere tudo aquilo que lhe seja dado como prova, bem como a fará experimentar todas as alegrias que esta missão lhe concede!

Que as palavras de Santa Gianna Beretta Molla possam também estar presentes em sua vida, mãe, sempre que as dificuldades de sua missão baterem à sua porta: "Senhor, faz que a luz que se acendeu em minha alma não se apague jamais" .

Parabéns, mãe, por sua vocação!
Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp
 

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 24,46-53)
Domingo, 12 de Maio de 2013
Ascensão do Senhor



— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”. 50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram.
Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.




- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.