sábado, 10 de agosto de 2013

Os pais são passíveis de erros


Meu pai não era um homem sem falhas, fragilidades e erros, mas foi sempre um verdadeiro pai. Pela graça de Deus, eu tive um pai de verdade. Coloco, aqui, toda a força da palavra "verdadeiro". Papai era pedreiro, viveu uma vida muito dura desde menino. Fomos sempre pobres. Passamos por muitas dificuldades, não só financeiras. Muito do que sou e faço, e até mesmo o meu jeito de ser, eu o devo a meu pai.

Sei que muitas pessoas podem dizer a mesma coisa que eu. Tiveram um verdadeiro pai. Certamente, você é uma dessas pessoas. Então, podemos dizer juntos: ter pai é bom demais!

Preciso, porém, ser realista e admitir que nem todos tiveram a mesma experiência. Muitos sofreram duramente com o próprio pai, muitos carregam graves feridas no coração por causa de seus progenitores, outros nem mesmo o conheceram. Tudo isso é muito sofrido e atinge algo essencial em nossa vida: a necessidade de ter um pai, um verdadeiro pai. Mas nenhum progenitor é perfeito e não podemos nutrir essa ilusão.

Todo pai é humano, por isso é falho, frágil e comete erros. Alguns cometem grandes erros, mas é inegável: todos precisamos ter um verdadeiro pai.

Por que nem todos têm essa feliz experiência paterna? De olhos abertos para a realidade, sou obrigado a dizer que o mundo atual, que hoje tem sido regido por aquele que Jesus chamou de "o príncipe deste mundo" [maligno], tem roubado de muitos homens o maravilhoso dom da paternidade.

Todo homem chamado a ser pai traz em si o dom da paternidade e esse dom vem diretamente de Deus, o Pai por excelência. O príncipe deste mundo, porém, manipulando as realidades daquilo que Jesus chamou também de "o mundo", agride violentamente o dom da paternidade do qual todo pai é portador. Ou ele o sufoca e não o deixa vir à tona ou o arranca com violência e o rouba. Essa é a infeliz realidade com a qual nos defrontamos hoje. Daí, tantas vítimas e todas as consequências que disso decorrem.

Preciso, porém, lhe dizer: esses pais acabaram sendo mais vítimas do que culpados. Eles precisam da misericórdia de Deus, necessitam também da nossa misericórdia e do nosso perdão. Sei que não é fácil, especialmente para quem foi muito machucado por seu pai e, talvez, continue ainda sofrendo com ele. Mas não podemos negar, esse é o remédio; dolorido, mas o único e grande remédio, pois todos nós queremos a transformação de nosso pai e, acima de tudo, a sua salvação eterna.

Queira perdoar e envolver de misericórdia seu pai. A chave está no querer, porque o Senhor é o primeiro interessado em lhe dar essa graça. O grande beneficiado será você mesmo. Portanto, não se fixe nos seus sentimentos; queira e deixe o Senhor agir. Veja bem: não é sentir, é querer... e o Senhor agirá!

Essa é a grande chance para você nesse tempo: receber a graça de um coração novo e celebrar de maneira totalmente diferente o Dia dos Pais.

Ter pai é bom demais!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Liturgia Diária

São Lourenço – Sábado 10/08/13
Primeira Leitura (Dt 6,4-13)

Leitura do Livro do Deuteronômio.

Moisés falou ao povo, dizendo: 4“Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. 6E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. 7Tu as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares, ou te levantares.
8Tu as prenderás como sinal em tua mão e as colocarás como um sinal entre os teus olhos; 9tu as escreverá nas entradas da tua casa e nas portas da tua cidade.
10Quando o Senhor te introduzir na terra que prometeu com juramento a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó, que te daria, com cidades grandes e belas que não edificaste, 11casas cheias de toda espécie de bens que não acumulaste, cisternas já escavadas que não cavaste, vinhas e oliveiras que não plantaste; e quando comeres e te fartares, 12então, cuida bem de não esqueceres o Senhor que te tirou do Egito, da casa da escravidão. 13Temerás o Senhor teu Deus, a ele servirás e só pelo seu nome jurarás”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Liturgia Diária




18ª Semana Comum – Sexta-feira 09/08/13
Primeira Leitura (Dt 4,32-40)

Leitura do Livro do Deute­ronômio.

Moisés falou ao povo dizendo: 32Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra e investiga de um extremo a outro dos céus, se houve jamais um acontecimento tão grande, ou se ouviu algo semelhante.
33Existe, porventura, algum povo que tenha ouvido a voz de Deus falando-lhe do meio do fogo, como tu ouviste, e tenha permanecido vivo? 34Ou terá vindo algum Deus escolher para si um povo entre as nações, por meio de provações, de sinais e prodígios, por meio de combates, com mão forte e braço estendido, e por meio de grandes terrores, como tudo o que por ti o Senhor vosso Deus fez no Egito, diante de teus próprios olhos?
35A ti foi dado ver tudo isso, para que reconheças que o Senhor é na verdade Deus e que não há outro Deus fora ele. 36Do céu ele te fez ouvir sua voz para te instruir, e sobre a terra te fez ver o seu grande fogo; e do meio do fogo ouviste suas palavras, 37porque amou teus pais e, depois deles, escolheu seus descendentes.
Ele te fez sair do Egito por seu grande poder, 38para expulsar, de diante de ti, nações maiores e mais fortes do que tu, e para te introduzir na terra deles e dá-la a ti como herança, como tu estás vendo hoje.
39Reconhece, pois, hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima do céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele. 40Guarda suas leis e seus man­damentos que hoje te prescrevo, para que sejas feliz, tu e teus filhos depois de ti, e vivas longos dias sobre a terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Amor e sexo na vida conjugal

A falta de atitude desgasta qualquer relacionamento

Dentre as muitas definições que arriscamos fazer sobre a palavra “amor”, nenhuma delas poderá ser eficaz se não houver o comprometimento das pessoas naquilo que lhes traz a realização mútua.

Algumas pessoas vivem seu relacionamento conjugal de maneira bastante turbulenta, com abusos, violência ou em situações de egoísmo que jamais poderiam ser estabelecidas num convívio, o qual tem como princípio o crescimento comum. Tal relacionamento, se assim permanecer, alcançará uma condição insustentável, fazendo com que um dos cônjuges opte pela separação, ainda que tenham se casado por amor.

Todavia, muitos casos de separação não acontecem somente pelas agressões sofridas por um dos cônjuges. Outras situações podem fazer com que os casais vivam a separação silenciosa, a qual facilmente poderá resultar no rompimento do compromisso conjugal ou permitir a abertura para relacionamentos paralelos, alegando que o amor e o encantamento do início tenham desaparecido entre eles.

Muito se comenta sobre a necessidade de o casal fazer o resgate do romantismo, mesmo tendo acumulado algumas dezenas de anos de vida conjugal. Mas o que eu tenho recebido como resposta é a dificuldade em recuperar tal sentimento devido às muitas “cinzas” surgidas sobre “as brasas” daquele amor que originou o casamento. Isso porque a falta de comprometimento e de atenção às outras queixas – inclusive no que diz respeito à vida sexual do casal – esvaziou-se ao longo do tempo.

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Conhecemos as responsabilidades e os compromissos que envolvem a vida conjugal, aquilo que é o prático para a manutenção do lar e da família. Dessas atividades, parece ser prioritário tanto para as esposas quanto para os maridos o cumprimento de seus afazeres estabelecidos como metas do dia, mesmo que para isso eles tenham que aplicar todo seu esforço físico. Dentro dessa dinâmica própria da vida conjugal, os casais podem deixar-se envolver pelas muitas atividades que compreendem o seu dia a dia.

Contudo, é importante para eles se lembrarem de também valorizar outras atitudes que alimentam e fazem a manutenção do amor que desejam nutrir na relação entre homem e mulher, pois, se quando eles eram apenas namorados, foram capazes de fazer todas outras coisas e ainda disponibilizar de um tempo para se prepararem para a (o) namorada (o), hoje as manifestações de carinho para com o cônjuge precisam ter o mesmo grau de importância.
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Os momentos de namoro entre os casados não podem acontecer ou serem esperados apenas nas ocasiões de celebração como aniversários de casamento ou em uma viagem, tampouco podem ficar presos a dias específicos da semana.

Se as inúmeras tarefas domésticas, tanto para o marido quanto para a esposa, roubam esses momentos, talvez fosse interessante para os cônjuges incluir, naquilo que é de suas ocupações, também a vivência da intimidade como parte integrante do relacionamento.

A falta de atitude para uma mudança desgasta qualquer relacionamento e, no caso do casamento, poderá minar até mesmo o desejo em trocar beijos mais calorosos ou criar outros momentos de sedução, os quais poderiam propiciar a intimidade.

As bases para esses momentos acontecem quando lembramos que o nosso cônjuge também tem desejos íntimos e espera vivê-los com quem se casou. Vale notar que tal momento, mais que extravasar a libido, deverá ser resultado de outros gestos que ratificam uma união, na qual, seus efeitos extrapolam no tempo e no contato físico. Tudo ganha um novo significado.

Assim, para evitar as famosas escapulidas ou justificativas como o cansaço, a falta de disposição, o sono, a preguiça e a mais conhecida de todas as desculpas – a dor de cabeça – para se esquivarem da intimidade conjugal, o casal optaria por aplicar também para a vida sexual o mesmo grau de interesse com que valorizam suas outras obrigações.

É certo que o trabalho, as obrigações com a família e o lazer são importantes, contudo há uma maneira própria de cada um fazer o cônjuge se sentir sempre o “número 1” como foi em tempos de namoro.

Um abraço!
Foto
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
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Liturgia Diária

São Domingos – Quinta-feira 08/08/13
Primeira Leitura (Nm 20,1-13)

Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 1toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada.
2Como não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão, 3e, levantando-se em motim, disseram: “Antes tivéssemos morrido, quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 5Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este lugar detestável, em que não se pode semear, e que não produz figueiras, nem vinhas nem romãzeiras, e, além disso, não tem água para beber?”
6Deixando a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião, e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor apareceu sobre eles.
7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 8“Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na presença deles ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais”.
9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora ordenado. 10Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do rochedo, e Moisés lhes disse: “Ouvi, rebeldes! Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?”
11E, levantando a mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber.
12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar”.
13Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor, e ele lhes manifestou a sua santidade.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dani Lasalvia canta e encanta hoje no Café Society


De volta ao Brasil após dois anos de andanças e pesquisas, Dani Lasalvia traz na bagagem um show repleto de canções recolhidas no México, África e Portugal, num repertório eclético que mescla ainda algumas canções em homenagem ao menestrel e parceiro – Dércio Marques.

Para isso Dani se utiliza de voz, viola e violão, traduzindo sua essencia brasileira em um sentimento universal.

Serviço:
Local: Café Society
Data: 07 de Agosto
Mesas limitadas
Informações: (77) 3421-4711 / 8829-7155
Realização: Viveiros de Cantigas

Liturgia Diária




18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13
Primeira Leitura (Nm 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35)

Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 13,1o Senhor falou a Moisés, no deserto de Faran, dizendo: 2“Envia alguns homens para explorar a terra de Canaã, que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes”. 25Ao fim de quarenta dias, eles voltaram do reconhecimento do país 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Farã. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra 27e fizeram a sua narração, dizendo: “Entramos no país, ao qual nos enviastes, que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas; mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão”. 30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: “Subamos e conquistemos a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós”. 32E, diante dos filhos de Israel, começaram a difamar a terra que haviam explorado, dizendo: “A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária. 33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; comparados com eles parecíamos gafanhotos”. 14,1Então, toda a comunidade começou a gritar, e passou aquela noite chorando. 26O Senhor falou a Moisés e Aarão, e disse: 27“Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: ‘Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 30não entrareis na terra na qual jurei, com mão levantada, fazer-vos habitar, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança’. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa, que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Vaticano lembra os 68 anos do bombardeio em Hiroshima e Nagazaki


O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz (Santa Sé) chegou nesta segunda-feira, 5, ao Japão para participar de diversas celebrações que lembram o 68º aniversário do bombardeio das cidades de Hiroshima e Nagazaki.

Segundo uma nota publicada pelo portal de notícias do Vaticano, o cardeal Peter Turkson vai recordar as dezenas de milhares de pessoas que perderam a vida, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, durante o bombardeio atômico que marcou a fase final da II Guerra Mundial.

A visita insere-se na iniciativa ‘Dez dias pela paz’, promovida pela Conferência Episcopal Japonesa, entre os dias 6 e 15 deste mês.

O programa do cardeal ganês iniciou-se hoje na catedral de Hiroshima, com uma missa, e prossegue nesta terça-feira, num encontro inter-religioso que vai reunir budistas, xintoístas e protestantes, no qual “pronunciará um discurso centralizado na colaboração recíproca para a construção da paz mundial”.

Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, duas cidades japonesas foram devastadas em segundos por bombas atômicas dos EUA, que mataram cem mil pessoas em Hiroshima e 74 mil em Nagasaki.

O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz vai deslocar-se até Nagasaki, na quarta-feira, 7, onde participará de um jantar no centro inter-religioso para o diálogo sobre a paz mundial.

No dia seguinte, no âmbito de uma cerimônia inter-religiosa organizada no ‘Ground-Zero Park’ da cidade, o cardeal vai recitar uma oração por todas as vítimas, na qual também recordará particularmente todos aqueles que não morreram, mas que ainda hoje sofrem com os efeitos da radioatividade.

A viagem conclui-se na sexta-feira, 9, ainda em Nagasaki, com uma missa pela “paz no mundo”, refere o Vaticano.

Com Agência Ecclesia

Liturgia Diária




Transfiguração do Senhor – Terça-feira 06/08/13
Primeira Leitura (Dn 7,9-10.13-14)

Leitura da Profecia de Daniel.

9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.
13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

De volta ao passado: Igrejas

Catedral católica, teve construção inciada em 1932, foi inaugurada em 1938 e concluída em 1944.
A atual Catedral Nossa Senhora da Vitória, cuja pedra fundamental foi lançada em 15 de agosto de 1932, com cerimônia religiosa oficiada pelo Cônego Exupério Gomes.

Frei Egídio de Elcito veio de Salvador como vigário da paróquia, trazendo o construtor português João Miguel Lourenço, que prosseguiu no trabalho da construção da Igreja, sendo por ele mesmo terminada. Frei Egídio faleceu em Salvador no dia 17 de agosto de 1963. Frei Isidoro de Loretto o substituiu como Vigário da Paróquia, tendo o Frei Apolônio como coadjutor.

Em 16 de maio de 1938 é colocada a cruz de cimento no alto da torre da Igreja e no dia 31 do mesmo mês é inaugurada a nova Matriz. A primeira missa foi celebrada pelo Padre Nestor Passos da Silva, Vigário da Freguesia que foi substituído pelo Frei Egídio. De junho a dezembro de 1940, foi vigário o padre Florêncio Sizínio Vieira, mais tarde Bispo de Amargosa e Conquista, sendo também vigário Frei Benjamim de Vila Grande e Frei Apolônio.

Tal como o templo anterior, a construção do novo prédio foi demorada. Somente em 1944, acompanhada de Casa Paroquial, considerou-se terminado o trabalho de edificação. O jornal “A Conquista”, dirigido pelo Padre Palmeira, em edição de 6 de agosto de 1944, publicou a seguinte manchete: “A Nova Igreja Matriz”.

  
 Padre Palmeira (ao centro) com os fiéis, na inauguração da "Nova" Catedral (1944)

Adquirido o terreno, em janeiro de l957, teve início, em 2l de março, a construção do Convento de Nossa Senhora de Fátima, futuro Seminário Seráfico da Província da Bahia, inaugurado em 1964. Os Capuchinhos trabalhavam na Paróquia de Nossa Senhora da Vitória e, ao mesmo tempo, cuidavam, também, da futura Casa Religiosa que estava sendo construída no Bairro Departamento (tem este nome por causa do antigo DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – situado na esquina das avenidas Integração e Brumado). Juntamente com a construção do Seminário, os Capuchinhos abriram a primeira escola no bairro, ao lado da Igreja, aproveitando o galpão que servira de depósito para o material de construção, e que passou a abrigar 150 alunos do ensino primário. Surgia, assim, a Escola Centro de Assistência Social Nossa Senhora das Vitórias, nascente do Colégio Paulo VI. O nome da Escola foi colocado, obviamente, em homenagem à excelsa padroeira.

Fonte: Taberna da História do Sertão Baiano

Liturgia Diária



18ª Semana Comum – Segunda-feira 05/08/13
Primeira Leitura (Nm 11,4b-15)


Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 4bos filhos de Israel começaram a lamentar-se, dizendo: “Quem nos dará carne para comer? 5Vêm-nos à memória os peixes que comíamos de graça no Egito, os pepinos e os melões, as verduras, as cebolas e os alhos. 6Aqui nada tem gosto ao nosso paladar, não vemos outra coisa a não ser o maná”.
7O maná era parecido com a semente do coentro e amarelado como certa resina. 8O povo se dispersava para o recolher e o moía num moinho, ou socava num pilão. Depois o cozinhavam numa panela e faziam broas com gosto de pão amassado com azeite.
9À noite, quando o orvalho caía no acampamento, caía também o maná. 10Moisés ouviu, pois, o povo lamentar-se em cada família, cada um à entrada de sua tenda. 11Então o Senhor tomou-se de uma cólera violenta, e Moisés, achando também tal coisa intolerável, disse ao Senhor: “Por que maltrataste assim o teu povo? Por que gozo tão pouco do teu favor, a ponto de descarregares sobre mim o peso de todo este povo? 12Acaso fui eu quem concebeu e deu à luz todo este povo, para que me digas: ‘Carrega-o ao colo, como a ama costuma fazer com a criança; e leva-o à terra que juraste dar a seus pais!’? 13Onde conseguirei carne para dar a toda esta gente? Pois se lamentam contra mim, dizendo: ‘Dá-nos carne para comer!’ 14Já não posso suportar sozinho o peso de todo este povo: é grande demais para mim. 15Se queres continuar a tratar-me assim, peço-te que me tires a vida, se achei graça a teus olhos, para que eu não veja mais tamanha desgraça”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

domingo, 4 de agosto de 2013

Liturgia Diária

18º Domingo do Tempo Comum – Domingo 04/08/13
Primeira Leitura (Ecl 1,2; 2,21-23)

Leitura do Livro do Eclesiastes:

2“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2,21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.
22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.