quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Oração de Fim de Ano

Senhor Deus, dono do Tempo e

da Eternidade,

Teu é o hoje e o amanhã,

o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano quero

Te dizer

obrigado por tudo aquilo que

recebi de Ti.

Obrigado pela Vida e pelo Amor;

pelas Flores, pelo Ar e pelo Sol,

pela Alegria e pela Dor,

pelo que foi possível e pelo que

não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz nesse

ano:

o trabalho que pude realizar,

as coisas que passaram pelas

minhas mãos

e o que com elas, pude construir.

Apresento-te as pessoas que ao

longo desse ano, amei.

As amizades novas e os antigos

amores.

Os que estão perto de mim e os

que pude ajudar.

As com quem partilhei a dor, o

trabalho, a vida a alegria.

Mas também Senhor,

hoje quero Te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido,

pelo dinheiro mal gasto,

pela palavra inútil e pelo tempo

desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias e pelo

trabalho mal feito.

Perdão por viver sem

entusiasmo.

Também pela oração que aos

poucos fui adiando e que agora

venho apresentar-Te.

Por todos meus olvidos,

descuidos e silêncios

novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias começaremos

um Novo Ano.

Paro a minha vida diante do novo

calendário que ainda não se

iniciou e Te apresento esses dias

que somente Tu sabes se

chegarei a viver.

Hoje, Te peço para mim, meus

parentes

e amigos, a Paz e a Alegria,

a Fortaleza e a Prudência,

a Lucidez e a Sabedoria.

Quero viver cada dia com

otimismo e bondade,

levando a toda parte um coração

cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda

falsidade e meus

lábios a palavras mentirosas,

egoístas ou que magoem.

Abre sim , meu ser, a tudo o que é

bom.

Que meu espírito seja repleto

somente de bênçãos

para que as derrame por onde

passar.

Senhor, a meus amigos ,

enche-os de Sabedoria, Paz e

Amor...

e que nossa amizade dure para

sempre em nossos corações.

Enche-me também de bondade e

alegria para que todas as

pessoas que eu encontrar em

meu caminho possam descobrir

em mim, um pouco de Ti.

Dá-nos um Ano Feliz e ensina-nos

a repartir Felicidade.


Amém!!!



Autor desconhecido

Mensagem de Ano Novo aos jovens

Que sejam superadas as injustiças e as incompreensões

Estou enviando a todos vocês, jovens, um pequeno texto da mensagem do Papa para o dia 1 de janeiro 2009, dia mundial da paz. Uno-me a cada um e a cada uma de vocês neste caminho de um ano novo de paz e de justiça.

“A Igreja, que é “sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano”, continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e as incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.

A luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano, abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram.

“Os pobres pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos”. (João Paulo II). Só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo, porém, ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto, sobretudo, uma urgência: a de ser orientada para um objetivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos.

“Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lc 9, 13) Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, mas, sobretudo, a alterar “os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades” A cada discípulo de Cristo, bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhes for concretamente possível para ir sem seu socorro.

De fato, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma “combater a pobreza é construir a paz”. FELIZ 2009, combatendo a pobreza e construindo a paz.

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá - PR

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Horário dos bancos é reduzido neste fim de ano

Brasília - Com as comemorações de fim de ano, a população deve ficar atenta ao horário de funcionamento dos bancos e órgãos públicos. Nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro não haverá atendimento ao público nas agências bancárias.

O atendimento da Central 135 da Previdência Social também funcionará em horário especial no dia 31. A população poderá ligar para a central das 8h às 20h (horário de Brasília). Nos feriados de NAtal (25) e ano novo, em 1º de janeiro, não haverá atendimento.

Já as agências da Previdência Social em todo o país funcionam até às 14h, no dia 31, fecham no feriado e reabrem no dia 2 de janeiro.

Por Ivan Richard
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


Árvore de Natal

Quisera
Senhor, neste Natal,
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe, de perto. Os antigos
e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que as vezes ficam esquecidos. Os constantes e os
intermitentes. Das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já;passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito agradáveis para
que nossa amizade,
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do Ano que
se inicia para que possamos juntos viver o amor !!!

Feliz Natal!!!
Uma mensagem do Grupo Novos Amigos

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Nova lei permitirá concessão de aposentadoria em 30 minutos

A partir de 2 janeiro de 2009, a aposentadoria urbana por idade – aos 60 anos para a mulher e aos 65 para o homem – será concedida em 30 minutos. É o que promete a lei complementar publicada ontem (22) no Diário Oficial da União que amplia a base de dados certificados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, garantiu hoje (23), em entrevista a emissoras de rádio, no programa Bom dia, Ministro, que as 1.110 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão preparadas para esse atendimento.

“Nós vamos aposentar o saco de documentos que o trabalhador trazia para ter a concessão do seu benefício. É um conjunto de ações que estão sendo tomadas para simplificar a concessão do benefício previdenciário, agilizar o atendimento e, ao mesmo tempo, combater as fraudes”, afirmou Pimentel.

Para solicitar o benefício, o único documento exigido do trabalhador será a carteira de identidade. A partir da base do CNIS vai ser emitido um extrato das contribuições e, segundo Pimentel, o benefício será concedido imediatamente. Para as aposentadorias por tempo de contribuição, o atendimento estará disponível a partir de março. Em julho, o sistema passa a valer também para o segurado especial - agricultores familiares, pescadores e extrativistas.

Os trabalhadores podem agendar previamente o atendimento nas agências da Previdência pelo telefone 135. Segundo o ministro, todos os funcionários foram treinados durante os últimos três meses para trabalhar com o novo sistema.

“Nós fizemos um forte investimento na Dataprev [a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social], com aporte de recursos significativos, aquisição de equipamentos, capacitação e qualificação dos servidores. Isso é fruto do bom processamento de dados que tem a Dataprev e a rede bancária que nos ajuda. Todas as nossas agências estão integradas com acesso à internet”, explicou.

Questionado sobre o cumprimento desse prazo de 30 minutos e possíveis punições das agências que o extrapolarem, o ministro afirmou que a própria sociedade fucionará como fiscal da lei. "A gente acabou com as filas sem qualquer punição, por meio de um processo de conscientização, melhor atendimento e ampliação do quadro de servidores da Previdência Social", defendeu.

Por Amanda Cieglinski
Fonte Agência Brasil

Bento XVI faz balanço de 2008 e recusa status de estrela

O Papa Bento XVI apresentou nesta segunda-feira, 22, um balanço do ano de 2008, que considerou ter sido "rico de olhares retrospectivos sobre datas incisivas da história recente da Igreja", bem como de "acontecimentos que trouxeram consigo sinais de orientação para o nosso caminho rumo ao futuro".

O Papa apresentou o balanço no encontro com os membros da Cúria Romana, e destacou, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Sidney, no mês de julho, e o Sínodo dos Bispos que decorreu em outubro, como os mais importantes encontros.

Sobre o encontro com a juventude na Austrália, o Papa disse que, "várias análises de críticos, tendem a considerar estas jornadas como uma variante da moderna cultura juvenil, uma espécie de festival rock modificado em sentido eclesial, com o Papa como 'estrela'.

Bento XVI admitiu que há mesmo vozes católicas que vêm nestas iniciativas "um grande espetáculo, belo, mas de pouco significado para a questão sobre a fé e a presença do Evangelho no nosso tempo".

Em resposta a estas críticas, o Papa disse que "é fundamental analisar o tipo de alegria que se respirou em Sidney, citando mesmo Nietzsche a respeito deste tema, onde mais de 200 mil jovens se reuniram sem perturbar a vida da cidade. A festa, aliás, surgiu após um 'longo caminho exterior e interior', tornando-se uma festa da fé em Cristo.

"Na Austrália, não foi por acaso que a longa Via-Sacra ao longo da cidade se tornou o evento culminante da Jornada. Ela resumia mais uma vez tudo o que aconteceu nos anos precedentes, e indicou Aquele que reúne todos à sua volta, o Deus que nos ama até à cruz. Aqui também o Papa não é a 'estrela' em volta da qual gira tudo", disse.

"A estrela desta JMJ foi o próprio Cristo e o seu Espírito, uma força criadora que gera comunhão, amizades que encorajam um estilo de vida diferente", afirmou o Papa.

Sínodo

A profunda ligação entre a Bíblia e o Espírito Santo foi, segundo o Papa, um dos grandes méritos do Sínodo dos Bispos que, em outubro passado, reuniu no Vaticano 253 padres sinodais dos cinco continentes.

"Percebemos que os escritos bíblicos foram redigidos em épocas determinadas e, portanto, constituem neste sentido um livro proveniente do passado. No entanto, vimos que a sua mensagem não ficou no passado nem pode ser fechada nele: Deus, no fundo, fala sempre ao presente", explicou Bento XVI.

Segundo o Papa, era importante "experimentar que na Igreja há um Pentecostes ainda hoje, isto é, que ela fala em muitas línguas e não só no sentido exterior de estar representada em todas as grandes línguas do mundo, mas também no sentido mais profundo".

"Na Igreja estão presentes os múltiplos modos de experiência de Deus e do mundo, a riqueza das culturas, e só assim surge a vastidão da existência humana e, a partir dela, a vastidão da Palavra de Deus", acrescentou.

Bento XVI destacou o fato de existir "uma multidão de línguas que ainda esperam pela Palavra de Deus contida na Bíblia" e os testemunhos de leigos de todas as partes do mundo que "não só vivem a Palavra de Deus, mas sofrem mesmo por causa dela".

O Papa considerou precioso o discurso inédito de um Rabino, na aula sinodal, sobre as Escrituras de Israel, bem como a presença do Patriarca Ecumênico de Constantinopla (Ortodoxo), Bartolomeu I.

"Esperemos agora que as experiências e as aquisições do Sínodo tenham uma influência eficaz na vida da Igreja: na relação pessoal com as Sagradas Escrituras, na sua interpretação na Liturgia e na catequese, bem como na pesquisa científica, para que a Bíblia não fique como uma Palavra do passado, mas a sua vitalidade e atualidade sejam lidas e discutidas na vastidão das dimensões dos seus significados", concluiu.

Ecologia

Bento XVI falou ainda de uma "ecologia humana", que respeite "a natureza do ser humano como homem e mulher", frisando que a Igreja pede que "esta ordem da criação seja respeitada", contra a imposição de uma idéia de gênero afastada desta ordem".

"Aqui trata-se de fato da fé no Criador e da escuta da linguagem da criação, cujo desprezo significaria uma autodestruição do homem e, portanto, da própria obra de Deus", alertou.

O Papa chamou a atenção para a "nossa responsabilidade para com a Terra", frisando que a mesma "não é uma propriedade nossa que podemos explorar segundo os nosso interesses e desejos".

"O fato de a Terra, o cosmos, espelharem o Espírito criador, significa que as suas estruturas racionais, que para lá da ordem matemática se tornam quase palpáveis na experimentação, trazem em si um orientação ética", apontou.

Bento XVI afirmou que "dado que a fé no criado é uma parte essencial do Credo cristão, a Igreja não pode e não deve limitar-se a transmitir aos seus fiéis apenas e mensagem de salvação, ela tem uma responsabilidade em relação à criação".

Fonte: Rádio Vaticano/Canção Nova

Confira horários de bancos e órgãos públicos no Natal

Com a chegada do Natal e as comemorações de fim de ano a população deve ficar atenta ao horário de funcionamento dos bancos e órgãos públicos. No dia 24, véspera de Natal, as agências bancárias nas capitais e regiões metropolitanas funcionarão das 9 às 11 horas. Já nos municípios do interior, o atendimento ocorre das 8 às 10 horas.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas cidades onde não há Horário de Verão as agências vão abrir no dia 24 com uma hora a menos em relação ao horário de Brasília. Ou seja, nas capitais e regiões metropolitanas, com uma hora a menos em relação a Brasília as agências vão funcionar das 8 às 10 horas e no interior das 7 às 9 horas.

Nos estados com duas horas de diferença em relação a Brasília, o atendimento das agências bancárias ocorre das 8 às 10 horas (em Brasília das 10h às 12h) e das 7 às 9 horas nas capitais e regiões metropolitanas e interior, respectivamente.

Nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro não haverá atendimento ao público nas agências bancárias.

O atendimento da Central 135 da Previdência Social também funcionará em horário especial nos dias 24 e 31 de dezembro.

Nesses dias, a população poderá ligar para a central das 8 às 20 horas (horário de Brasília). Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro não haverá atendimento.

Já as agências da Previdência Social em todo o país funcionam até as 14 horas nos dias 24 e 31 de dezembro e reabrirão na sexta-feira, 26, e em 2 de janeiro.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 21 de dezembro de 2008

25 de dezembro Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo: nasceu para nós o Salvador

Natal e Páscoa são como dois luzeiros que iluminam de puríssima luz celestial o itinerário dos cristãos na caminhada do calendário litúrgico. Duas grandes festas e duas grandes alegrias. Para decidir qual é a maior, teríamos que distinguir. A Páscoa é maior pela glória; o Natal é maior pela ternura. A Páscoa é maior pela proclamação de fé, uma vez que, se Cristo não tivesse ressuscitado, nossa fé seria vazia e nossa religião uma fraude; o Natal fala mais ao nosso coração, pela bondade de um Deus que por nosso amor se faz criancinha e nasce na pobreza da gruta de Belém, numa fria noite de inverno. Ninguém se cansa de ler, sempre com renovada emoção, a página de São Lucas, onde um anjo de Deus vem dizer aos pastores que vigiavam no campo seus rebanhos noite a dentro: "Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje nasceu para vós um Salvador, que é o Messias Senhor, na cidade de Davi. E eis o sinal que vos é dado: encontrareis um recém-nascido envolto em panos, deitado num presépio"(Lc2, 10-12). E a esse anjo logo se juntou uma multidão de seres celestes, que louvavam a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade" (v 14) .E eles foram e encontraram tudo como o anjo havia dito: a criancinha na manjedoura. A Virgem Maria a seu lado. E José. E a pobreza e a simplicidade da gruta. Estava nascendo um mundo novo!

E é essa novidade que alimenta a esperança dos séculos. Aprendeu-se a "armar" o presépio, para que desde a infância o povo aprenda que um dia nasceu Jesus em Belém. Criou-se a árvore de Natal, substituindo antigos ritos pagãos dos povos germânicos, uma vez que Cristo é a verdadeira árvore viçosa, nascida junto às águas correntes, para trazer ao mundo a fartura dos bens de Deus. E os calendários aprenderam a registrar o tempo, dividindo-o em anos "antes de Cristo" e anos "depois de Cristo". Não só como marco cronológico, mas como estilo de vida, uma vez que o nascimento de Cristo veio implantar na terra um novo modo de pensar, de falar, de viver.

Gostaríamos de que a celebração do Natal viesse reforçar em nós o propósito de uma vida nova. E, lamentando embora que a chegada desta festa em cada ano se vá transformando sempre mais numa gigantesca movimentação do grande comércio, que faz esquecer o verdadeiro sentido de amor e de fraternidade que deveria estar subentendido nos presentes que se dão e que se recebem, não podemos desconhecer que o Natal traz para o mundo um clima de alegria, de esperança e de paz. No Natal o mundo fica diferente. Reaparece uma nova vontade de fazer o bem. Criam-se expressivas mensagens, convidando o mundo a se transformar numa terra de paz e de amor. E para os cristãos mais esclarecidos- com que alegria o dizemos! - a interiorização do pensamento do Natal é fonte de fervorosa e proveitosa meditação. E a liturgia do Natal- extremamente rica de sabedoria e de beleza - traz para os sacerdotes, os religiosos, o laicato cristão consciente e participante uma renovação de energia para a fidelidade a seu batismo e à sua consagração ao serviço de Deus.

Um dos sinais da alegria da Igreja na festa do Natal é a celebração das três missas: uma à meia-noite, outra na aurora, outra em pleno dia. Todas elas revivendo maravilhosos textos bíblicos e orações nascidas da mais pura fé e inspiração piedosa dos séculos passados. A missa da noite pode ser considerada como a comemoração do misterioso nascimento do Verbo, no coração da eternidade. A missa da aurora poderia concretizar o aparecimento de Jesus na aurora da nossa era cristã. A missa do dia é esse permanente nascimento de Cristo na História, que vai renovando o mundo para que ele seja todo cristão. Que não o seja só de nome, mas de fato. Não apenas decorativamente cristão, mas vitalmente cristão.

Leituras das Missas de Natal- Ano A: a) Missa da noite:

1a)ls9,2-4,6-7
2a)Tt2,11-14
3a)Lc2,1-14 b) Missa da aurora:

1a)ls62,11-12
2a)Tt3,4-7
3a)Lc2,15-20 c) Missa do dia:

1a)Is52,7-10
2a)H b1,1-6
3a)Jo1,1-18ou Jo 1,1-5,9-14

Por Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
Fonte: Catolicanet

Lei seca ocasionou diminuição no número de acidentes nas estradas


O número de mortos nas rodovias federais caiu 5,5% desde a entrada em vigor da Lei Seca, em 20 de junho deste ano. De junho a dezembro de 2008, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) totalizou 3,27 mil mortes nas estradas. No mesmo período de 2007, esse número era de 3,46 mil. O número de acidentes, entretanto, cresceu 8,7%, passando de 61,4 mil para 66,74 mil.

O número de acidentes com morte registrou um decréscimo de 6,3%. Com isso, também diminuiu o grau de letalidade, já que em 2008 foram necessários 25 acidentes para cada morte nas estradas, contra 21 acidentes por morte em 2007.

“A luta contra a violência no trânsito começa a ganhar corpo, muito pouco, mas isso já demonstra que não é impossível obtermos uma vitória”, afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro, durante coletiva de apresentação do balanço das ações da Polícia Federal e da PRF ao longo de 2008, nesta quinta-feira, 18.

Desde a entrada em vigor da Lei Seca, 5,98 mil motoristas foram flagrados em estado de embriaguez. Nesse período, foram presas 3,88 mil pessoas que apresentaram mais de 0,3 gramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro.

No total do ano, o número de acidentes cresceu 9,7% em relação a 2007, chegando a 127,5 mil acidentes. Já o número de mortos caiu 3,7%, passando de 6,4 mil em 2007 para 6,2 mil em 2008.

O mesmo aconteceu com o número de acidentes com morte, que caiu 4,1%. Já o número de acidentes sem vítima aumentou 12,9% e chegou a 78,36 mil.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Câmara impede promulgação da PEC dos Vereadores

Mesa Diretora se recusou a assinar texto aprovado pelo Senado.
Senadores retiraram da proposta redução de gastos.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu, nesta quinta-feira (18), que não permitirá a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta as vagas para vereadores em todo o país. A Câmara quer analisar de novo o texto aprovado nesta madrugada pelo Senado.

A decisão foi tomada porque o Senado retirou da proposta um dispositivo que reduzia o repasse de recursos para as câmaras municipais. De acordo com o vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), não será aceito o aumento do número de vereadores sem a redução dos gastos.

“O que a Câmara votou não foi aprovado pelo Senado. A Câmara vai votar de novo e nós aumentaríamos as vagas só para o próximo mandato”, disse Inocêncio.

A aprovação da PEC no Senado foi feita na madrugada desta quinta-feira. Os senadores retiraram o dispositivo sobre o gasto, mas mantiveram o texto dos deputados no tocante ao aumento de 7.343 vagas para vereadores em todo o país. Como uma mesma parte do texto foi votada nas duas Casas, seria possível promulgar este trecho alterando a Constituição.

A pressa para a promulgação se deve à possibilidade de que a criação destas vagas pudesse ser aplicada já nas eleições realizadas em outubro. Inocêncio afirma que este foi um dos motivos que levou a Mesa a evitar a promulgação. “Nenhum daqueles que disputou o mandato agora tem esse direito”. Com a decisão da Mesa, os deputados deverão analisar novamente a proposta e votá-la em plenário, o que só deve acontecer em 2009.

Por Eduardo Bresciani
Fonte: G1

UNICEF: Foto do ano

Imagem divulgada hoje pela Unicef mostra foto de Alice Smeets, ganhadora do prêmio de Foto do Ano promovido pela entidade. A fotografia, que mostra uma menina no subúrbio de Porto Príncipe, no Haiti, foi obtida em julho de 2007.

Foto: Alice Smeets/Unicef
Fonte: Uol

Banco Central não descarta queda do preço da gasolina em 2009

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a projeção de que não haverá aumento no preço da gasolina neste ano. Entretanto, o colegiado avaliou que, por conta do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional, não está descartada possibilidade de redução no valor da gasolina no país em 2009. A informação consta da ata da última reunião do Copom, realizada nos dias 9 e 10 deste mês, quando o comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.

Segundo a ata, divulgada hoje (18), ao “persistir o quadro atual do mercado de petróleo, não parece prudente descartar por completo a hipótese de que ocorram reduções de preços [da gasolina] em 2009”.

O Copom ressaltou, entretanto, que “independentemente do comportamento dos preços domésticos da gasolina, a redução dos preços internacionais do petróleo pode eventualmente se transmitir à economia doméstica, tanto por meio de cadeias produtivas como a petroquímica quanto pelo efeito potencial sobre as expectativas de inflação”.

Na ata, o comitê avalia ainda que os preços de outras commodities (matérias-primas ou com pequeno grau de industrialização, como petróleo e minério de ferro) “também mostraram reduções importantes desde a última reunião do Copom, reagindo tanto ao maior pessimismo sobre as perspectivas para o crescimento da economia mundial quanto à continuidade da turbulência nos mercados financeiros globais”.

Segundo a ata, o Copom aumentou para 3,8% a expectativa de alta do conjunto de preços administrados por contrato (derivados de petróleo, energia elétrica, gás, planos de saúde, tarifas de água, esgoto e transportes públicos). Antes, o aumento estava estimado em 3,5%.

Esse conjunto de preços administrados, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), correspondeu a 29,62% do total do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de novembro.

Segunda a ata, não há expectativa de aumento nos preços da gasolina, mas os diretores do BC ajustaram de 0% para 2,6% o ajuste do botijão de gás. A ata também informa que a projeção de alta das tarifas de telefonia fixa foi alterada de 3,5% para 3,6% e a de energia elétrica foi mantida em 1,1%.

A projeção de reajustes dos itens administrados por contrato e monitorados para 2009 foi mantida em 5,5%.

Fonte: Agência Brasil

Senado aprova emenda à Constituição que aumenta o número de vereadores no país

O Senado aprovou na madrugada de hoje (18) proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumentou em 7.343 o número de vereadores no país. Atualmente, o país tem 51.748 vereadores e, com a PEC, esse número passará para 59.791. Para aprová-la, os senadores fecharam acordo para cumprir em um só dia os prazos constitucionais de discussão da matéria e votação em dois turnos.

Como garantia de que o aumento no número de vereadores não representará mais gasto no Orçamento de 2009, os parlamentares se comprometeram votar, em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo recurso orçamentário repassado às Câmaras Municipais em 2008.

A emenda será incorporada a uma PEC paralela que tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A emenda à Constituição aprovada hoje vai agora à promulgação.

Durante a semana, vereadores de todo o país fizeram uma peregrinação aos gabinetes para pedir a inclusão da matéria entre as prioridades do esforço concentrado do Senado evitando que a apreciação da PEC ficasse para o ano que vem. Esta é a última semana de trabalho dos parlamentares que entram em recesso a partir de sexta-feira (19), voltando a trabalhar somente em fevereiro de 2009.

O parecer do relator César Borges prevê 24 faixas de limites de vereadores nas Câmaras Municipais. Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove representantes e os municípios com mais de 8 milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores. O total de vereadores passará a ser 59 mil.

A proposta também reduz o limite de gastos com as Câmaras Municipais. A PEC estabelece que poderão ser gastos o mínimo de 2% e o máximo de 4,5 % do orçamento municipal. Atualmente, os gastos variam de 4,5% a 8 %.

Pela proposta aprovada, as faixas de gastos foram divididas em cinco, de acordo com a arrecadação. Os municípios com arrecadação de até R$ 30 milhões por ano podem gastar com os legislativos municipais até 4,5% da receita; arrecadação de R$ 30 milhões a R$ 70 milhões, gastos de até 3,75%; de R$ 70 milhões a R$ 120 milhões, gastos de até 3,5 %; de R$ 120 milhões a R$ 200 milhões, gastos de 2,75 %; e, acima de R$ 200 milhões, os gastos podem ser de até 2 % do orçamento.

Fonte: Agência Brasil

Presépio: tradição que mantém vivo o espírito do Natal

Durante o mês de Dezembro, uma tradição enriquece ainda mais o espírito de Natal. Pequenos ou grandes, os presépios fazem parte da piedade popular e traduzem a fé e a gratidão, passadas de geração em geração.




Por Marcelo Chaves
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Há cura para a fadiga do Espírito?

Nada alcança a perenidade neste mundo; nenhum ser vivo guarda a plenitude do seu viço; nem os inanimados mantém o frescor inicial. Alguém pode cuidar exemplarmente do seu automóvel. Mas paulatinamente o motor e as peças da carroceria entram em fadiga. Não há automóvel centenário. Se algum desfila com essa descrição, com certeza muitas peças foram substituídas, ou até apenas sobrou o modelo. Mesmo as atividades intelectuais entram em estafa. As teologias também podem penetrar na zona da penumbra. Pouco a pouco seu brilho se esmaece. Como podemos perceber a senectude de uma linha de pensamento? Quando começa a se preocupar com problemas irrelevantes, ou procura dar respostas a uma pergunta que ninguém fez. A confusão e a briga interna são provas de que sua mensagem se esgotou. A história é retilínea e não circular (repetitiva). O que uma vez baqueou não volta mais. O comunismo, com a queda do muro de Berlim, arriou e não torna a se levantar. Poderá até reaparecer, mas em formas bem diferentes. Só existe uma força que é capaz de rejuvenescer um ser criado pelo homem. É a força do Espírito Santo que “renova a face da terra” (Sl 104, 30).

Tendo participado de um Congresso da Academia Marial, em Aparecida, pude perceber a mesma coisa. A mariologia alcançou, em certas épocas, os píncaros da perfeição. Já em outras afundou em pietismos, em preferências visionárias duvidosas, e até em confusões teológicas, onde Jesus fica em situação de submissão. (Com evidentes reclamações dos verdadeiros devotos). Tais confusões o Concílio, dentro da sóbria orientação da “Lúmen Gentium”, pôs nos devidos lugares. Maria se torna a fiel discípula do Senhor, e nosso modelo de perfeição cristã. Logo em seguida Paulo VI, através da exortação “Marialis Cultus”, deu uma orientação definitiva, na qual resplandece, com novo vigor, a devoção mariana. Maria é a nossa intercessora, um exemplo de vida cristã, a intercessora junto a Cristo. Houve uma reorientação de um valor cristão. Conservando os antigos princípios, e sem desmerecer as glórias da maternidade divina, o marianismo tornou-se mais bíblico, e mais fiel à verdadeira tradição da Igreja. Só o Espírito é capaz de renovar, sem ferir, e sem trair. E por cima ainda, dar um novo impulso na busca da perfeição.


Por Dom Aloísio Roque Oppermann, scj - Arcebispo de Uberaba, MG
Fonte: Catolicanet

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Confraternização do Grupo Novos Amigos 2008



Conceito de Amizade


Primeiramente vamos tentar definir o que é Amizade.
Na minha modesta opinião, amizade é um sentimento completamente inexplicável, que une duas ou mais pessoas de sexos os mais diversos (atualmente existem muitos), visto ser um sentimento totalmente assexuado.
Por razões de difícil explicação, existem algumas pessoas com quem simpatizamos e esse é o primeiro passo para que surja ela, A AMIZADE. Muitas vezes somos mais irmãos de um amigo, de que de nosso próprio irmão. Por que?
A melhor explicação é um segundo sentimento, chamado Afinidade. Bem, o que será Afinidade, então? É o primeiro passo para que surja a Amizade.
Afinidade é um, digamos, encontro de opiniões, de gostos, de preferências musicais, culinárias, artísticas, seja lá o que for. São pessoas que sequer se conhecem, mas gostam das mesmas coisas, ou quase. Começam a trocar idéias, e vão descobrindo seus "pontos afínicos", e assim inicia-se uma amizade.
Essa amizade, automaticamente, traz uma certa intimidade, levando fatalmente a uma troca de confidências. Muitas vezes o grau de amizade permite alguns desabafos, que nem sempre podemos fazer às pessoas que nos cercam, até mesmo para não melindrá-las. Para isso são excelentes as Amizades Virtuais.
Vocês podem ter certeza de que tais desabafos são importantíssimos, pois a pior coisa é ficarmos com alguma coisa "entalada" na garganta. Sapo é bicho de difícil digestão. Então, termos alguém para quem podemos contar certos assuntos delicados, é muito bom.
Por vezes são problemas pessoais que consideramos insolúveis, mas alguém, de fora, com isenção total de ânimo, pode por vezes dar uma opinião que ajude na solução. Ou melhor, ainda, quando "estamos de maré baixa", super aborrecidos com algo que está nos perturbando, só o desabafo com alguém que está longe, e não participa dos fatos, já alivia a tensão.
Por vezes esse amigo, além de escutar o desabafo, ainda encontra uma palavra de apoio ou conforto para conosco. Aí então o benefício é duplo. Desabafamos e ainda por cima somos consolados. E isso é muito bom. Acredito que seja bom para os dois lados, pois para quem escuta, é altamente confortador saber que goza da confiança desse amigo.
Claro que por vezes surgem contratempos, um desabafo pode ser mal interpretado, um mesmo uma opinião pode gerar algum mal entendido, e isso pode abalar uma amizade que parecia sólida.
É nessas ocasiões que precisa haver um diálogo que permita aparar as arestas. Nunca podemos julgar precipitadamente o porque de certos atos de nossos amigos. Da mesma maneira que somos magoados, podemos magoar aos outros. Sem que tenhamos essa intenção deliberada de magoar.
Muitas vezes uma atitude que nos parece ser de ajuda é mal interpretada. Que fazer para remediar a situação? Por vezes uma explicação... por vezes colocar-se uma pedra sobre o assunto. Uma amizade sincera é um bem muito precioso para ser desperdiçada por pequenos desentendimentos.
O que não é recomendável em casos assim, são as atitudes radicais, como um afastamento deliberado, ou um silêncio total. Salvo se não interessa mais a manutenção da amizade. Nesse caso, também o recomendável é uma conversa franca, em que se possa explicar o porque da perda da confiança e da consideração. Tanto em um caso, como em outro, o mais aconselhável é um entendimento amigável, evitando que acabe virando em inimizade, gerando rancores.
Então, o certo é que a base de tudo está no diálogo. Um acerto de contas sempre possibilita reabertura de entendimentos.
O maior de todos os benefícios da Internet é a criação dessas "correntes de amizade". Afinal, penso que a solidariedade é o melhor sentimento que pode existir, e essa troca de amizade é a maior demonstração de solidariedade que existe.
Por vezes, por algumas dessa amizades sentimos um carinho um pouco maior, que automaticamente nos faz dedicar um pouco mais de atenção a certos "alguéns". Por que isso? Sei lá...É um sentimento íntimo totalmente inexplicável, que não posso "traduzir".
Vem lá de dentro. São pessoas com quem afinamos mais, mesmo sem nenhum outro interesse além de ser AMIGO. E isso é muito bonito.
Enfim, Amizade é uma estrada de duas mãos. Para que possamos ser amigos de alguém, é preciso que essa amizade encontre reciprocidade. É algo assim como o Amor.
Não podemos esquecer também que temos ser solidários.

Grupo Novos Amigos juntos em 2009 ainda mais fortes

Árvore de 33 metros decora Natal no Vaticano

Tradicionalmente, todos os anos, é introduzida uma árvore de Natal na Praça de São Pedro no Vaticano. Medindo 33m, a árvore de 120 anos doada pelo município austríaco de Gutestain, próximo de Sankt Poelten, na região da Baixa Áustria, foi inaugurada neste último sábado, dia 13, para as festividades natalinas de 2008.

Peregrinos de diversas partes do mundo participaram desta inauguração na presença do Cardeal Giovanni Lajolo, governador da cidade do Vaticano, do secretário geral, monsenhor Renato Boccardo e dos embaixadores da Áustria junto a Santa Sé e do governo italiano.

Ao destacar o significado espiritual deste símbolo, o bispo da Áustria, Dom Klaus Küng, ressaltou que com a encarnação, o mundo acolhe a luz do Verbo Divino e que no Natal encontramos esta luz nas luzes que enfeitam a árvore iluminando o nosso caminho interior em direção a Belém, e que neste sentido a árvore nos revela o nosso próximo como irmão e Deus como criança.

Duas mil bolas, uma grande estrela e 1500 luzes decoram a árvore. Após as festas natalinas a madeira será reciclada em objetos escolares decorados por crianças.

A tradição de colocar uma árvore junto do obelisco, iniciada por João Paulo II em 1982, tem sido mantida por Bento XVI. Ser escolhido para oferecer a árvore de Natal ao Vaticano é considerado uma honra e, para os próximos anos, esse privilégio já está reservado. É a oitava vez que a árvore do Vaticano vem da Áustria.

Por Paula Dizaró
Fonte: Canção Nova, Roma


Aberto concurso para o hino e o cartaz da CF 2010

A comissão responsável pela preparação da Campanha da Fraternidade de 2010, formada por dois delegados de cada Igreja-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) lançou os concursos para o hino e para o cartaz da Campanha. A CF de 2010 será ecumênica e abordará o tema “Economia e vida” e o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.

De acordo com o assessor do Conic para a CF 2010, padre Gabriele Cipriani, "a comissão quer preparar a Campanha da forma mais participativa possível". O prazo para a entrega do Hino (poema e música) e do cartaz é 5 de abril de 2009 (Domingo de Ramos).

Segundo as normas do concurso do hino, "a letra deve ter como referência a Bíblia. Além disso, o poema tem de ter um caráter orante, simbólico, dirigido a Deus, evitando o racional, o explicativo, o doutrinário, o catequético. Os versos necessitam ter um fraseado popular, com a mesma métrica em todas as estrofes, usando a rima, para ajudar na memorização do hino, evitando frases demasiado longas".

Já o cartaz deve ser ilustrado com foto (desde que contenha o direito autoral autorizado), desenho, colagem, montagem, pintura ou outra forma, no formato de 70 cm de altura, por 50 cm de largura ou 50 cm de altura, por 70 cm de largura e deve apresentar o tema e/ou o lema. O cartaz será divulgado nos formatos grande, médio, pequeno e cartão postal. Também será publicado nos subsídios como o texto-base, CD, manual etc.

Os regulamentos dos concursos estão disponíveis no site www.conic.org.br ou pelo e-mail conic.brasil@terra.com.br.

Fonte: C.N.B.B.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Presépio

Olhando o presépio encontramos basicamente três”figuras” que nos fazem pensar. As variações são muitas de personagens que a tradição Católica cristã incluem nesta “cena” tão importante relatada nos Evangelhos. Interessante observar que somente “quem” viveu este momento poderia ter relatado com tanta emoção e realismo este fato.

Nestes tempos de Natal toda a preocupação de consumo, alegria, descanso, encontros e até mesmo tristezas que alguns gostariam de não lembrar tiram a “centralidade” do significado do momento. “Quando “montamos” o presépio, que a tradição católica atribui a São Francisco, a intenção deve ser” rememorar ” o momento em que o Mistério da Encarnação pôde ser tocado pela humanidade inteira na pessoa de Maria e José. A promessa anunciada pelos Profetas finalmente se cumpre. Este sentido e significado podemos e devemos resgatar e também ensinar às crianças que gravam pelos olhos a “cena” que exprime este Mistério.

Não importa se é de papel, madeira, gesso, vidro, plástico... o que realmente importa é que como cristãos ele nos ajude a “celebrar” com alegria este Mistério do Emanuel, Deus Conosco, Príncipe da Paz que vem até nós para anunciar a Boa Notícia de Sua Justiça. Nos fazer participantes desta Boa Notícia como “portadores” pela fé, experiência, testemunho que Ele realmente está no meio de nós. Mesmo que haja ainda sinais que queiram negar isso.

No presépio não cabe Papai Noel, Renas, Ursinhos, Bonecos de Neve. O Presépio anuncia Jesus que vem até nós para ser presença em nosso meio. Celebre mesmo seu Natal. Não importa se mais rico de iguarias ou não. O que não pode faltar é o Senhor Jesus como o Centro da “Cena”, rodeado pela humanidade de Maria e José, centrados n’Ele que atrai outros que chegam de longe para recebê-Lo, que quer atrair você. Na noite de Natal após virem da celebração da Missa, antes de cearem, reúna sua família e leia o texto do Evangelho de Lucas 2, 1-19, cantem o Noite Feliz, se alegrem, se abracem pois é Natal ... Ele está no meio de nós.


Por Ir. Estevão da Esperança,SE
Fonte: Catolica Net

Acompanhe o destino de duas cartinhas enviadas ao Papai Noel

Nesta época do ano, milhares de crianças enviam suas cartas para os Correios, endereçadas ao Papai Noel. Na segunda reportagem da série especial "Uma carta para o Papai Noel", você vai acompanhar a trajetória de duas cartinhas colocadas no Correio. E vai ver como a generosidade pode fazer feliz quem recebe, mas principalmente quem oferece o presente.

As milhares de cartas que, todos os anos, as crianças colocam no correio endereçadas ao Papai Noel são abertas e colocadas à disposição de quem quiser ler e adotar os pedidos.

Em todo o País, foram recebidos 790 mil cartas no ano passado e metade foi adotada. Este ano, só até o dia 1º de dezembro o Papai Noel dos Correios já tinha recebido 370 mil cartas. O projeto tem trazido muita alegraia a quem escreve, a quem adota e a quem entrega sonhos nas portas das casas.

Assista à reportagem:


Reportagem de Magdalena Bonfiglioli
Fonte: Canção Nova


Festa a fantasia!!!!

Festa a fantasia
Onde: Espaço de eventos Mesa Farta
Quando: 19/Dezembro/2008
Horas: 22:00 h

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Aniversário de casamento de Jorge & Denise




Quanto alegria e emoção vocês devem estar sentindo nesse dia de hoje e tem toda a razão, pois fazer aniversário de casamento é solidificar algo que nasceu á algum tempo e que se solidificou com o tempo e com as virtudes que ambos possuem.

É maravilhoso para nós presenciar esta união cheia de saúde plena de confiança e respeito.

Estão completando mais uma data juntos, sabemos o quanto é importante a presença dos amigos que os acompanham nesta estrada, e este é o motivo especial desta mensagem.

Reafirmar nossa amizade e nossa eterna solidariedade em todos os momentos.

Que a beleza das flores em união com a presença de Deus neste dia especial continue a enfeitar a vida de ambos.

Parabéns e muitas felicidades para todos os dias em que viverem, sempre buscando se fortalecer em Deus e rogando por esperanças e fé para que nunca seja árdua a caminhada que ainda tem pela frente.

De coração nós lhe desejamos um feliz e um lindo dia, onde os corações amigos seja um incentivo para muitas outras conquistas.

Felicidades e aceite o nosso profundo carinho apreço!!!

Grupo Novos Amigos

Divulgada mensagem do Papa para Dia Mundial da Paz

Foi apresentada nesta quinta-feira, 11, no Vaticano, a mensagem do Papa Bento XVI para o 42º Dia Mundial da Paz (1º de Janeiro de 2009), que tem como tema "Combater a pobreza, construir a paz".

A conferência de imprensa contou com a presença do Cardeal Renato Rafael Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, e do respectivo secretário, Arcebispo Giampaolo Crepaldi.

Na mensagem, Bento XVI sublinha "a necessidade de uma resposta urgente da família humana à grave questão da pobreza, entendida como problema material, mas antes de mais moral e espiritual".

Leia a íntegra:

1. Desejo, também no Início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a refletir sobre o tema: "Combater a pobreza, construir a paz". Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De fato, a pobreza encontra-se frequentemente entre os fatores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. "Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial".1

2. Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenômeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza. Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projeto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.

Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência direta e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado « subdesenvolvimento moral » 2 e, por outro, nas consequências negativas do « superdesenvolvimento ».3 Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas «pobres», o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira «ecologia humana »,4 desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção.

Pobreza e implicações morais

3. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos 5 e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos. Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.

4. Outro âmbito de preocupação são as pandemias, como por exemplo a malária, a tuberculose e a SIDA, pois, na medida em que atingem os sectores produtivos da população, influem enormemente no agravamento das condições gerais do país. As tentativas para travar as consequências destas doenças na população nem sempre alcançam resultados significativos. E sucede além disso que os países afectados por algumas dessas pandemias se vêem, ao querer enfrentá-las, sujeitos a chantagem por parte de quem condiciona a ajuda económica à actuação de políticas contrárias à vida. Sobretudo a SIDA, dramática causa de pobreza, é difícil combatê-la se não se enfrentarem as problemáticas morais associadas com a difusão do vírus. É preciso, antes de tudo, fomentar campanhas que eduquem, especialmente os jovens, para uma sexualidade plenamente respeitadora da dignidade da pessoa; iniciativas realizadas nesta linha já deram frutos significativos, fazendo diminuir a difusão da SIDA. Depois há que colocar à disposição também das populações pobres os remédios e os tratamentos necessários; isto supõe uma decidida promoção da pesquisa médica e das inovações terapêuticas e, quando for preciso, uma aplicação flexível das regras internacionais de protecção da propriedade intelectual, de modo que a todos fiquem garantidos os necessários tratamentos sanitários de base.

5. Terceiro âmbito, que é objecto de atenção nos programas de luta contra a pobreza e que mostra a sua intrínseca dimensão moral, é a pobreza das crianças. Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos.

6. Quarto âmbito que, do ponto de vista moral, merece particular atenção é a relação existente entre desarmamento e progresso. Gera preocupação o actual nível global de despesa militar. É que, como já tive ocasião de sublinhar, «os ingentes recursos materiais e humanos empregados para as despesas militares e para os armamentos, na realidade, são desviados dos projectos de desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais pobres e necessitados de ajuda. E isto está contra o estipulado na própria Carta das Nações Unidas, que empenha a comunidade internacional, e cada um dos Estados em particular, a ‘‘promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos'' (art. 26)».6

Uma tal conjuntura, longe de facilitar, obstaculiza seriamente a consecução dos grandes objectivos de desenvolvimento da comunidade internacional. Além disso, um excessivo aumento da despesa militar corre o risco de acelerar uma corrida aos armamentos que provoca faixas de subdesenvolvimento e desespero, transformando-se assim, paradoxalmente, em factor de instabilidade, tensão e conflito. Como sensatamente afirmou o meu venerado antecessor Paulo VI, «o desenvolvimento é o novo nome da paz ».7 Por isso, os Estados são chamados a fazer uma séria reflexão sobre as razões mais profundas dos conflitos, frequentemente atiçados pela injustiça, e a tomar providências com uma corajosa autocrítica. Se se chegar a uma melhoria das relações, isso deverá consentir uma redução das despesas para armamentos. Os recursos poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento das pessoas e dos povos mais pobres e necessitados: o esforço despendido em tal direcção é um serviço à paz no seio da família humana.

7. Quinto âmbito na referida luta contra a pobreza material diz respeito à crise alimentar actual, que põe em perigo a satisfação das necessidades de base. Tal crise é caracterizada não tanto pela insuficiência de alimento, como sobretudo pela dificuldade de acesso ao mesmo e por fenómenos especulativos e, consequentemente, pela falta de um reajustamento de instituições políticas e económicas que seja capaz de fazer frente às necessidades e às emergências. A má nutrição pode também provocar graves danos psicofísicos nas populações, privando muitas pessoas das energias de que necessitam para sair, sem especiais ajudas, da sua situação de pobreza. E isto contribui para alargar a distância angular das desigualdades, provocando reacções que correm o risco de tornar-se violentas. Todos os dados sobre o andamento da pobreza relativa nos últimos decénios indicam um aumento do fosso entre ricos e pobres. Causas principais de tal fenómeno são, sem dúvida, por um lado a evolução tecnológica, cujos benefícios se concentram na faixa superior da distribuição do rendimento, e por outro a dinâmica dos preços dos produtos industriais, que crescem muito mais rapidamente do que os preços dos produtos agrícolas e das matérias primas na posse dos países mais pobres. Isto faz com que a maior parte da população dos países mais pobres sofra uma dupla marginalização, ou seja, em termos de rendimentos mais baixos e de preços mais altos.

Luta contra a pobreza e solidariedade global

8. Uma das estradas mestras para construir a paz é uma globalização que tenha em vista os interesses da grande família humana.8 Mas, para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global 9 entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo ricas. É necessário um «código ético comum »,10 cujas normas não tenham apenas carácter convencional mas estejam radicadas na lei natural inscrita pelo Criador na consciência de todo o ser humano (cf. Rm 2, 14-15). Porventura não sente cada um de nós, no íntimo da consciência, o apelo a dar a própria contribuição para o bem comum e a paz social? A globalização elimina determinadas barreiras, mas isto não significa que não possa construir outras novas; aproxima os povos, mas a proximidade geográfica e temporal não cria, de per si, as condições para uma verdadeira comunhão e uma paz autêntica. A marginalização dos pobres da terra só pode encontrar válidos instrumentos de resgate na globalização, se cada homem se sentir pessoalmente atingido pelas injustiças existentes no mundo e pelas violações dos direitos humanos ligadas com elas. A Igreja, que é «sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »,11 continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.

9. No campo do comércio internacional e das transacções financeiras, temos hoje em acção processos que permitem integrar positivamente as economias, contribuindo para o melhoramento das condições gerais; mas há também processos de sentido oposto, que dividem e marginalizam os povos, criando perigosas premissas para guerras e conflitos. Nos decénios posteriores à segunda guerra mundial, o comércio internacional de bens e serviços cresceu de forma extraordinariamente rápida, com um dinamismo sem precedentes na história. Grande parte do comércio mundial interessou os países de antiga industrialização, vindo significativamente juntar-se-lhes muitos países que sobressaíram tornando-se relevantes. Mas há outros países de rendimento baixo que estão ainda gravemente marginalizados dos fluxos comerciais. O seu crescimento ressentiu-se negativamente com a rápida descida verificada, nos últimos decénios, nos preços dos produtos primários, que constituem a quase totalidade das suas exportações. Nestes países, em grande parte africanos, a dependência das exportações de produtos primários continua a constituir um poderoso factor de risco. Quero reiterar aqui um apelo para que todos os países tenham as mesmas possibilidades de acesso ao mercado mundial, evitando exclusões e marginalizações.

10. Idêntica reflexão pode fazer-se a propósito do mercado financeiro, que toca um dos aspectos primários do fenómeno da globalização, devido ao progresso da electrónica e às políticas de liberalização dos fluxos de dinheiro entre os diversos países. A função objectivamente mais importante do mercado financeiro, que é a de sustentar a longo prazo a possibilidade de investimentos e consequentemente de desenvolvimento, aparece hoje muito frágil: sofre as consequências negativas de um sistema de transacções financeiras – a nível nacional e global – baseadas sobre uma lógica de brevíssimo prazo, que busca o incremento do valor das actividades financeiras e se concentra na gestão técnica das diversas formas de risco. A própria crise recente demonstra como a actividade financeira seja às vezes guiada por lógicas puramente auto-referenciais e desprovidas de consideração pelo bem comum a longo prazo. O nivelamento dos objectivos dos operadores financeiros globais para o brevíssimo prazo reduz a capacidade de o mercado financeiro realizar a sua função de ponte entre o presente e o futuro: apoio à criação de novas oportunidades de produção e de trabalho a longo prazo. Uma actividade financeira confinada no breve e brevíssimo prazo torna-se perigosa para todos, inclusivamente para quem consegue beneficiar dela durante as fases de euforia financeira.12

11. Segue-se de tudo isto que a luta contra a pobreza requer uma cooperação nos planos económico e jurídico que permita à comunidade internacional e especialmente aos países pobres individuarem e actuarem soluções coordenadas para enfrentar os referidos problemas através da realização de um quadro jurídico eficaz para a economia. Além disso, requer estímulos para se criarem instituições eficientes e participativas, bem como apoios para lutar contra a criminalidade e promover uma cultura da legalidade. Por outro lado, não se pode negar que, na origem de muitos falimentos na ajuda aos países pobres, estão as políticas vincadamente assistencialistas. Investir na formação das pessoas e desenvolver de forma integrada uma cultura específica da iniciativa parece ser actualmente o verdadeiro projecto a médio e longo prazo. Se as actividades económicas precisam de um contexto favorável para se desenvolver, isto não significa que a atenção se deva desinteressar dos problemas do rendimento. Embora se tenha oportunamente sublinhado que o aumento do rendimento pro capite não pode de forma alguma constituir o fim da acção político-económica, todavia não se deve esquecer que o mesmo representa um instrumento importante para se alcançar o objectivo da luta contra a fome e contra a pobreza absoluta. Deste ponto de vista, seja banida a ilusão de que uma política de pura redistribuição da riqueza existente possa resolver o problema de maneira definitiva. De facto, numa economia moderna, o valor da riqueza depende em medida determinante da capacidade de criar rendimento presente e futuro. Por isso, a criação de valor surge como um elo imprescindível, que se há-de ter em conta se se quer lutar contra a pobreza material de modo eficaz e duradouro.

12. Colocar os pobres em primeiro lugar implica, finalmente, que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional. Hoje os próprios organismos internacionais reconhecem o valor e a vantagem das iniciativas económicas da sociedade civil ou das administrações locais para favorecer o resgate e a integração na sociedade daquelas faixas da população que muitas vezes estão abaixo do limiar de pobreza extrema mas, ao mesmo tempo, dificilmente se consegue fazer-lhes chegar as ajudas oficiais. A história do progresso económico do século XX ensina que boas políticas de desenvolvimento são confiadas à responsabilidade dos homens e à criação de positivas sinergias entre mercados, sociedade civil e Estados. Particularmente a sociedade civil assume um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento, já que este é essencialmente um fenómeno cultural e a cultura nasce e se desenvolve nos diversos âmbitos da vida civil.13

13. Como observava o meu venerado antecessor João Paulo II, a globalização «apresenta-se com uma acentuada característica de ambivalência»,14 pelo que há- de ser dirigida com clarividente sabedoria. Faz parte de tal sabedoria ter em conta primariamente as exigências dos pobres da terra, superando o escândalo da desproporção que se verifica entre os problemas da pobreza e as medidas predispostas pelos homens para os enfrentar. A desproporção é de ordem tanto cultural e política como espiritual e moral. De facto, tais medidas detêm-se frequentemente nas causas superficiais e instrumentais da pobreza, sem chegar às que se abrigam no coração humano, como a avidez e a estreiteza de horizontes. Os problemas do desenvolvimento, das ajudas e da cooperação internacional são às vezes enfrentados sem um verdadeiro envolvimento das pessoas, mas apenas como questões técnicas que se reduzem à preparação de estruturas, elaboração de acordos tarifários, atribuição de financiamentos anónimos. Inversamente, a luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano.

Conclusão

14. Na Encíclica Centesimus annus, João Paulo II advertia para a necessidade de «abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram». «Os pobres – escrevia ele – pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos».15 No mundo global de hoje, resulta de forma cada vez mais evidente que só é possível construir a paz, se se assegurar a todos a possibilidade de um razoável crescimento: de facto, as consequências das distorções de sistemas injustos, mais cedo ou mais tarde, fazem-se sentir sobre todos. Deste modo, só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo porém ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto sobretudo uma urgência: a de ser orientada para um objectivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos. Neste sentido, a globalização há-de ser vista como uma ocasião propícia para realizar algo de importante na luta contra a pobreza e colocar à disposição da justiça e da paz recursos até agora impensáveis.

15. Desde sempre se interessou pelos pobres a doutrina social da Igreja. Nos tempos da Encíclica Rerum novarum, pobres eram sobretudo os operários da nova sociedade industrial; no magistério social de Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, novas pobrezas foram vindo à luz à medida que o horizonte da questão social se alargava até assumir dimensões mundiais.16 Este alargamento da questão social à globalidade não deve ser considerado apenas no sentido duma extensão quantitativa mas também dum aprofundamento qualitativo sobre o homem e as necessidades da família humana. Por isso a Igreja, ao mesmo tempo que segue com atenção os fenómenos actuais da globalização e a sua incidência sobre as pobrezas humanas, aponta os novos aspectos da questão social, não só em extensão mas também em profundidade, no que se refere à identidade do homem e à sua relação com Deus. São princípios de doutrina social que tendem a esclarecer os vínculos entre pobreza e globalização e a orientar a acção para a construção da paz. Dentre tais princípios, vale a pena recordar aqui, de modo particular, o «amor preferencial pelos pobres»,17 à luz do primado da caridade testemunhado por toda a tradição cristã a partir dos primórdios da Igreja (cf. Act 4, 32-37; 1 Cor 16, 1; 2 Cor 8-9; Gal 2, 10).

«Cada um entregue-se à tarefa que lhe incumbe com a maior diligência possível » – escrevia em 1891 Leão XIII, acrescentando: «Quanto à Igreja, a sua acção não faltará em nenhum momento».18 Esta consciência acompanha hoje também a acção da Igreja em favor dos pobres, nos quais vê Cristo,19 sentindo ressoar constantemente em seu coração o mandato do Príncipe da paz aos Apóstolos: «Vos date illis manducare – dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9, 13). Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, tendentes não só a partilhar o supérfluo, mas sobretudo a alterar «os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades».20 Assim, a cada discípulo de Cristo bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhe for concretamente possível para ir em seu socorro. De facto, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma «combater a pobreza é construir a paz».

Vaticano, 8 de Dezembro de 2008.

TIPOGRAFIA VATICANA

1 Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, 1.
2 Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio, 19.
3 João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis, 28.
4 João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus, 38.
5 Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio, 37; João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis, 25.
6 Bento XVI, Carta ao Cardeal Renato Rafael Martino por ocasião do Seminário Internacional organizado pelo Conselho Pontifício « Justiça e Paz » sobre o tema « Desarmamento, desenvolvimento e paz. Perspectivas para um desarmamento integral » (10 de Abril de 2008): L'Osservatore Romano (13/IV/2008), p. 8.
7 Carta enc. Populorum progressio, 87.
8 Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus, 58.
9 Cf. João Paulo II, Discurso na Audiência às Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos [ACLI] (27 de Abril de 2002), 4: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XXV/1 [2002], 637.
10 João Paulo II, Discurso à Assembleia Plenária da Academia Pontifícia das Ciências Sociais (27 de Abril de 2001), 4: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XXIV/1 [2001], 802.
11 Concílio Ecum. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 1.
12 Cf. Conselho Pontifício «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 368.
13 Cf. ibid., 356.
14 Discurso na Audiência a Dirigentes de Sindicatos de Trabalhadores e de grandes Empresas (2 de Maio de 2000), 3: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XXIII/1 [2000], 726.
15 N. 28.
16 Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio, 3.
17 João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis, 42; cf. Carta enc. Centesimus annus, 57.
18 Leão XIII, Carta enc. Rerum novarum, 45.
19 Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus, 58.
20 Ibid., 58.

Fonte: Canção Nova com Ecclesia