quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


Árvore de Natal

Quisera
Senhor, neste Natal,
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe, de perto. Os antigos
e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que as vezes ficam esquecidos. Os constantes e os
intermitentes. Das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já;passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito agradáveis para
que nossa amizade,
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do Ano que
se inicia para que possamos juntos viver o amor !!!

Feliz Natal!!!
Uma mensagem do Grupo Novos Amigos

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Nova lei permitirá concessão de aposentadoria em 30 minutos

A partir de 2 janeiro de 2009, a aposentadoria urbana por idade – aos 60 anos para a mulher e aos 65 para o homem – será concedida em 30 minutos. É o que promete a lei complementar publicada ontem (22) no Diário Oficial da União que amplia a base de dados certificados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, garantiu hoje (23), em entrevista a emissoras de rádio, no programa Bom dia, Ministro, que as 1.110 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão preparadas para esse atendimento.

“Nós vamos aposentar o saco de documentos que o trabalhador trazia para ter a concessão do seu benefício. É um conjunto de ações que estão sendo tomadas para simplificar a concessão do benefício previdenciário, agilizar o atendimento e, ao mesmo tempo, combater as fraudes”, afirmou Pimentel.

Para solicitar o benefício, o único documento exigido do trabalhador será a carteira de identidade. A partir da base do CNIS vai ser emitido um extrato das contribuições e, segundo Pimentel, o benefício será concedido imediatamente. Para as aposentadorias por tempo de contribuição, o atendimento estará disponível a partir de março. Em julho, o sistema passa a valer também para o segurado especial - agricultores familiares, pescadores e extrativistas.

Os trabalhadores podem agendar previamente o atendimento nas agências da Previdência pelo telefone 135. Segundo o ministro, todos os funcionários foram treinados durante os últimos três meses para trabalhar com o novo sistema.

“Nós fizemos um forte investimento na Dataprev [a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social], com aporte de recursos significativos, aquisição de equipamentos, capacitação e qualificação dos servidores. Isso é fruto do bom processamento de dados que tem a Dataprev e a rede bancária que nos ajuda. Todas as nossas agências estão integradas com acesso à internet”, explicou.

Questionado sobre o cumprimento desse prazo de 30 minutos e possíveis punições das agências que o extrapolarem, o ministro afirmou que a própria sociedade fucionará como fiscal da lei. "A gente acabou com as filas sem qualquer punição, por meio de um processo de conscientização, melhor atendimento e ampliação do quadro de servidores da Previdência Social", defendeu.

Por Amanda Cieglinski
Fonte Agência Brasil

Bento XVI faz balanço de 2008 e recusa status de estrela

O Papa Bento XVI apresentou nesta segunda-feira, 22, um balanço do ano de 2008, que considerou ter sido "rico de olhares retrospectivos sobre datas incisivas da história recente da Igreja", bem como de "acontecimentos que trouxeram consigo sinais de orientação para o nosso caminho rumo ao futuro".

O Papa apresentou o balanço no encontro com os membros da Cúria Romana, e destacou, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Sidney, no mês de julho, e o Sínodo dos Bispos que decorreu em outubro, como os mais importantes encontros.

Sobre o encontro com a juventude na Austrália, o Papa disse que, "várias análises de críticos, tendem a considerar estas jornadas como uma variante da moderna cultura juvenil, uma espécie de festival rock modificado em sentido eclesial, com o Papa como 'estrela'.

Bento XVI admitiu que há mesmo vozes católicas que vêm nestas iniciativas "um grande espetáculo, belo, mas de pouco significado para a questão sobre a fé e a presença do Evangelho no nosso tempo".

Em resposta a estas críticas, o Papa disse que "é fundamental analisar o tipo de alegria que se respirou em Sidney, citando mesmo Nietzsche a respeito deste tema, onde mais de 200 mil jovens se reuniram sem perturbar a vida da cidade. A festa, aliás, surgiu após um 'longo caminho exterior e interior', tornando-se uma festa da fé em Cristo.

"Na Austrália, não foi por acaso que a longa Via-Sacra ao longo da cidade se tornou o evento culminante da Jornada. Ela resumia mais uma vez tudo o que aconteceu nos anos precedentes, e indicou Aquele que reúne todos à sua volta, o Deus que nos ama até à cruz. Aqui também o Papa não é a 'estrela' em volta da qual gira tudo", disse.

"A estrela desta JMJ foi o próprio Cristo e o seu Espírito, uma força criadora que gera comunhão, amizades que encorajam um estilo de vida diferente", afirmou o Papa.

Sínodo

A profunda ligação entre a Bíblia e o Espírito Santo foi, segundo o Papa, um dos grandes méritos do Sínodo dos Bispos que, em outubro passado, reuniu no Vaticano 253 padres sinodais dos cinco continentes.

"Percebemos que os escritos bíblicos foram redigidos em épocas determinadas e, portanto, constituem neste sentido um livro proveniente do passado. No entanto, vimos que a sua mensagem não ficou no passado nem pode ser fechada nele: Deus, no fundo, fala sempre ao presente", explicou Bento XVI.

Segundo o Papa, era importante "experimentar que na Igreja há um Pentecostes ainda hoje, isto é, que ela fala em muitas línguas e não só no sentido exterior de estar representada em todas as grandes línguas do mundo, mas também no sentido mais profundo".

"Na Igreja estão presentes os múltiplos modos de experiência de Deus e do mundo, a riqueza das culturas, e só assim surge a vastidão da existência humana e, a partir dela, a vastidão da Palavra de Deus", acrescentou.

Bento XVI destacou o fato de existir "uma multidão de línguas que ainda esperam pela Palavra de Deus contida na Bíblia" e os testemunhos de leigos de todas as partes do mundo que "não só vivem a Palavra de Deus, mas sofrem mesmo por causa dela".

O Papa considerou precioso o discurso inédito de um Rabino, na aula sinodal, sobre as Escrituras de Israel, bem como a presença do Patriarca Ecumênico de Constantinopla (Ortodoxo), Bartolomeu I.

"Esperemos agora que as experiências e as aquisições do Sínodo tenham uma influência eficaz na vida da Igreja: na relação pessoal com as Sagradas Escrituras, na sua interpretação na Liturgia e na catequese, bem como na pesquisa científica, para que a Bíblia não fique como uma Palavra do passado, mas a sua vitalidade e atualidade sejam lidas e discutidas na vastidão das dimensões dos seus significados", concluiu.

Ecologia

Bento XVI falou ainda de uma "ecologia humana", que respeite "a natureza do ser humano como homem e mulher", frisando que a Igreja pede que "esta ordem da criação seja respeitada", contra a imposição de uma idéia de gênero afastada desta ordem".

"Aqui trata-se de fato da fé no Criador e da escuta da linguagem da criação, cujo desprezo significaria uma autodestruição do homem e, portanto, da própria obra de Deus", alertou.

O Papa chamou a atenção para a "nossa responsabilidade para com a Terra", frisando que a mesma "não é uma propriedade nossa que podemos explorar segundo os nosso interesses e desejos".

"O fato de a Terra, o cosmos, espelharem o Espírito criador, significa que as suas estruturas racionais, que para lá da ordem matemática se tornam quase palpáveis na experimentação, trazem em si um orientação ética", apontou.

Bento XVI afirmou que "dado que a fé no criado é uma parte essencial do Credo cristão, a Igreja não pode e não deve limitar-se a transmitir aos seus fiéis apenas e mensagem de salvação, ela tem uma responsabilidade em relação à criação".

Fonte: Rádio Vaticano/Canção Nova

Confira horários de bancos e órgãos públicos no Natal

Com a chegada do Natal e as comemorações de fim de ano a população deve ficar atenta ao horário de funcionamento dos bancos e órgãos públicos. No dia 24, véspera de Natal, as agências bancárias nas capitais e regiões metropolitanas funcionarão das 9 às 11 horas. Já nos municípios do interior, o atendimento ocorre das 8 às 10 horas.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas cidades onde não há Horário de Verão as agências vão abrir no dia 24 com uma hora a menos em relação ao horário de Brasília. Ou seja, nas capitais e regiões metropolitanas, com uma hora a menos em relação a Brasília as agências vão funcionar das 8 às 10 horas e no interior das 7 às 9 horas.

Nos estados com duas horas de diferença em relação a Brasília, o atendimento das agências bancárias ocorre das 8 às 10 horas (em Brasília das 10h às 12h) e das 7 às 9 horas nas capitais e regiões metropolitanas e interior, respectivamente.

Nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro não haverá atendimento ao público nas agências bancárias.

O atendimento da Central 135 da Previdência Social também funcionará em horário especial nos dias 24 e 31 de dezembro.

Nesses dias, a população poderá ligar para a central das 8 às 20 horas (horário de Brasília). Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro não haverá atendimento.

Já as agências da Previdência Social em todo o país funcionam até as 14 horas nos dias 24 e 31 de dezembro e reabrirão na sexta-feira, 26, e em 2 de janeiro.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 21 de dezembro de 2008

25 de dezembro Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo: nasceu para nós o Salvador

Natal e Páscoa são como dois luzeiros que iluminam de puríssima luz celestial o itinerário dos cristãos na caminhada do calendário litúrgico. Duas grandes festas e duas grandes alegrias. Para decidir qual é a maior, teríamos que distinguir. A Páscoa é maior pela glória; o Natal é maior pela ternura. A Páscoa é maior pela proclamação de fé, uma vez que, se Cristo não tivesse ressuscitado, nossa fé seria vazia e nossa religião uma fraude; o Natal fala mais ao nosso coração, pela bondade de um Deus que por nosso amor se faz criancinha e nasce na pobreza da gruta de Belém, numa fria noite de inverno. Ninguém se cansa de ler, sempre com renovada emoção, a página de São Lucas, onde um anjo de Deus vem dizer aos pastores que vigiavam no campo seus rebanhos noite a dentro: "Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje nasceu para vós um Salvador, que é o Messias Senhor, na cidade de Davi. E eis o sinal que vos é dado: encontrareis um recém-nascido envolto em panos, deitado num presépio"(Lc2, 10-12). E a esse anjo logo se juntou uma multidão de seres celestes, que louvavam a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade" (v 14) .E eles foram e encontraram tudo como o anjo havia dito: a criancinha na manjedoura. A Virgem Maria a seu lado. E José. E a pobreza e a simplicidade da gruta. Estava nascendo um mundo novo!

E é essa novidade que alimenta a esperança dos séculos. Aprendeu-se a "armar" o presépio, para que desde a infância o povo aprenda que um dia nasceu Jesus em Belém. Criou-se a árvore de Natal, substituindo antigos ritos pagãos dos povos germânicos, uma vez que Cristo é a verdadeira árvore viçosa, nascida junto às águas correntes, para trazer ao mundo a fartura dos bens de Deus. E os calendários aprenderam a registrar o tempo, dividindo-o em anos "antes de Cristo" e anos "depois de Cristo". Não só como marco cronológico, mas como estilo de vida, uma vez que o nascimento de Cristo veio implantar na terra um novo modo de pensar, de falar, de viver.

Gostaríamos de que a celebração do Natal viesse reforçar em nós o propósito de uma vida nova. E, lamentando embora que a chegada desta festa em cada ano se vá transformando sempre mais numa gigantesca movimentação do grande comércio, que faz esquecer o verdadeiro sentido de amor e de fraternidade que deveria estar subentendido nos presentes que se dão e que se recebem, não podemos desconhecer que o Natal traz para o mundo um clima de alegria, de esperança e de paz. No Natal o mundo fica diferente. Reaparece uma nova vontade de fazer o bem. Criam-se expressivas mensagens, convidando o mundo a se transformar numa terra de paz e de amor. E para os cristãos mais esclarecidos- com que alegria o dizemos! - a interiorização do pensamento do Natal é fonte de fervorosa e proveitosa meditação. E a liturgia do Natal- extremamente rica de sabedoria e de beleza - traz para os sacerdotes, os religiosos, o laicato cristão consciente e participante uma renovação de energia para a fidelidade a seu batismo e à sua consagração ao serviço de Deus.

Um dos sinais da alegria da Igreja na festa do Natal é a celebração das três missas: uma à meia-noite, outra na aurora, outra em pleno dia. Todas elas revivendo maravilhosos textos bíblicos e orações nascidas da mais pura fé e inspiração piedosa dos séculos passados. A missa da noite pode ser considerada como a comemoração do misterioso nascimento do Verbo, no coração da eternidade. A missa da aurora poderia concretizar o aparecimento de Jesus na aurora da nossa era cristã. A missa do dia é esse permanente nascimento de Cristo na História, que vai renovando o mundo para que ele seja todo cristão. Que não o seja só de nome, mas de fato. Não apenas decorativamente cristão, mas vitalmente cristão.

Leituras das Missas de Natal- Ano A: a) Missa da noite:

1a)ls9,2-4,6-7
2a)Tt2,11-14
3a)Lc2,1-14 b) Missa da aurora:

1a)ls62,11-12
2a)Tt3,4-7
3a)Lc2,15-20 c) Missa do dia:

1a)Is52,7-10
2a)H b1,1-6
3a)Jo1,1-18ou Jo 1,1-5,9-14

Por Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
Fonte: Catolicanet

Lei seca ocasionou diminuição no número de acidentes nas estradas


O número de mortos nas rodovias federais caiu 5,5% desde a entrada em vigor da Lei Seca, em 20 de junho deste ano. De junho a dezembro de 2008, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) totalizou 3,27 mil mortes nas estradas. No mesmo período de 2007, esse número era de 3,46 mil. O número de acidentes, entretanto, cresceu 8,7%, passando de 61,4 mil para 66,74 mil.

O número de acidentes com morte registrou um decréscimo de 6,3%. Com isso, também diminuiu o grau de letalidade, já que em 2008 foram necessários 25 acidentes para cada morte nas estradas, contra 21 acidentes por morte em 2007.

“A luta contra a violência no trânsito começa a ganhar corpo, muito pouco, mas isso já demonstra que não é impossível obtermos uma vitória”, afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro, durante coletiva de apresentação do balanço das ações da Polícia Federal e da PRF ao longo de 2008, nesta quinta-feira, 18.

Desde a entrada em vigor da Lei Seca, 5,98 mil motoristas foram flagrados em estado de embriaguez. Nesse período, foram presas 3,88 mil pessoas que apresentaram mais de 0,3 gramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro.

No total do ano, o número de acidentes cresceu 9,7% em relação a 2007, chegando a 127,5 mil acidentes. Já o número de mortos caiu 3,7%, passando de 6,4 mil em 2007 para 6,2 mil em 2008.

O mesmo aconteceu com o número de acidentes com morte, que caiu 4,1%. Já o número de acidentes sem vítima aumentou 12,9% e chegou a 78,36 mil.

Fonte: Agência Brasil