sábado, 29 de novembro de 2008

Aniversário de casamento de Edfran & Cristiane



A Família é a Imagem de Deus

A família é a imagem de Deus, pois ela revela todo o seu mistério.

É uma aliança de pessoas que para essa aliança são chamadas amorosamente pelo pai maior, homem e mulher são requisitados para uma vida de comunhão e amor.

Matrimônio e doação, uma trégua exclusiva e irrevogável que fecunda, porém sem perda da individualidade de cada um, amor conjugal é mais que um simples contrato ou promessa é um pacto de duas vidas em uma só, deve ser fértil e confiante, pois muitos podem adivir dessa união com o objetivo de também servir a Deus, e ele confiou essa missão de crescer e multiplicar a vocês.

Foram convocados a participarem do poder do criador para transmitir o dom da vida, criaram ao longo dos anos uma comunidade de amor e confiança, um reino de esperança e de paz, pois doado o melhor de si sem egoísmo, sem uma maneira plena e total, que vocês continuem a viver essa união tão bonita e sendo sempre abençoados por Deus.

Parabéns pela data tão especial e marcante da vida de vocês.

É uma grande honra poder participar dessa alegria.

Muitas Felicidades!!!

Grupo Novos Amigos

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Deus se fez criança!

O filho, segunda Pessoa da Trindade, o Rei do céu, o Criador assume um corpo e se faz pequeno, criança que nasce em uma gruta de uma pequena e desconhecida cidade da Palestina.

Sabemos que não se trata de folclore, somos conscientes de que não é teatro, mas que nos encontramos diante de um mistério divino, um mistério pleno de graça no qual queremos penetrar. Por que Deus se fez criança? Por que escolheu nascer na pobreza de uma manjedoura? São perguntas para as quais não encontramos respostas imediatas. A lógica humana parece nos sugerir ser incompatível combinar a potência de Deus com essa pequenez que Ele mesmo assume nascendo do ventre de uma mulher.

Freqüentemente nós consideramos grandes as pessoas que vivem bem, que têm sucesso. Ou mesmo nós próprios perseguimos uma grandeza oferecida pelo poder, por um trabalho de prestígio, por uma considerável conta no banco... Ao contrário, Deus, no Natal, escolhe revelar-se como pequeno, pobre, necessitado de tudo. Fiel a si mesmo, prefere este caminho para revelar-nos o seu rosto, para manifestar aos homens a sua verdadeira identidade, o seu amor de Pai que quer tocar cada homem.

O Antigo Testamento nos diz que nenhum homem podia olhar o rosto de Deus e continuar a viver. Moisés “cobriu o rosto, por que tinha medo de olhar em direção a Deus” (Ex 3,6). Também o profeta Elias cobriu o rosto com o manto quando se encontrou diante do Senhor (cf. 1 Rs 19,13).

Pelo contrário, com a encarnação chega o momento no qual Deus quer mostrar aos homens o seu rosto e o faz assumindo o rosto de uma criança, de uma criança frágil e indefesa.

Eis a “grande invenção” de Deus para destruir o medo do homem, para anular a distância que nos separa dele.

Com freqüência, experimentamos o medo de Deus: a idéia de um Deus juiz, de um Deus severo que castiga o pecado e que, por isso, nos provoca medo de encontrá-Lo. Outras vezes, o medo nasce porque nos sentimos indignos de estar diante dele, ou mesmo, tememos perder a nossa liberdade na medida em que acolhemos a sua vontade. Quando medo de mudar a direção da própria vida, quando nos colocamos à escuta da palavra de Deus!

Desde sempre, o medo é o inimigo número um do homem, separando-o de Deus.

O mesmo pecado original acontece na marca do medo, quando Adão disse ao seu Criador: “Tive medo e me escondi” (Gn 3,10).

Mas Deus quer destruir o medo. E, para realizar isto, Ele escolhe tornar-se criança. Uma criança não provoca medo, o seu choro não afasta ninguém; a sua fragilidade não suscita competição, mas ternura; o seu ser necessitado não representa nenhuma ameaça, nem perigo. Ninguém tem medo de uma criança, nem mesmo quem se sente pequeno e com menos talentos ou quem se reconhece como pecador.

“Não temam, eu vos anuncio uma grande alegria... Isto será para vós um sinal: encontrareis um menino envolto em faixas, deitado em uma manjedoura” (Lc 2,10), são palavras com as quais o Anjo convida os pastores a irem até Belém. O sinal para reconhecer que Deus veio habitar no meio dos homens é um menino envolto em faixas. Nada de excepcional: um menino recém-nascido entregue aos cuidados da sua mãe, necessitando de tudo. Mas aqui está contida a potência do amor de Deus, o seu convite a abrir-lhe o coração, a acolhê-lo na própria vida e na própria história.

Também aqueles que estão na escuridão, na angustia, na fadiga da vida podem aproximar-se deste Deus criança e tomá-lo nos braços sem medo de serem rejeitados ou de serem considerados desprezíveis. Maria, sua mãe, está ali, pronta a colocá-lo nas nossas mãos e nos diz: “Segura-o, não temas, é o teu Senhor que nasce para ti".

Por Pe. Luigi Prandin

Fonte: Catolicanet

Economia e pão para todos

A solidariedade ajuda-nos a ver o outro como um nosso semelhante

Um dos princípios basilares da Doutrina Social da Igreja é o da destinação universal dos bens criados. Em linguagem religiosa significa que Deus criou o universo para o bem dos seres humanos, de todos eles. Esse princípio é a explicitação da dignidade inviolável da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus A pessoa não pode ser instrumentalizada para nenhum fim. A ordem social deve ser tal que cada pessoa humana tenha reconhecida, na prática, sua dignidade e possa desenvolver-se até chegar à plenitude de sua humanidade.

A pessoa deve ser, por isso, ela mesma, o sujeito do processo de seu desenvolvimento e não pode ser substituída por outra instância no que diz respeito às decisões sobre si e sobre seu destino. É que não há realização da pessoa humana sem a liberdade. Liberdade é, antes de tudo, o poder de decidir sobre si e sobre a própria vida. O fato de a humanidade ser formada por uma multidão de pessoas coloca, entretanto, um limite para a liberdade de um indivíduo: o “outro” que ele mesmo.

O outro é pessoa. Daí surgiram duas regras fundamentais de comportamento:

a) Não faças ao outro o que não queres que o outro te faça;

b) Deves fazer ao outro tudo o que desejas que o outro te faça.

Kant, na mesma linha, sentenciou: “Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer que se torne uma lei universal”.

Na revelação do Antigo Testamento assim aparece esta regra de ouro: “Ama o próximo como a ti mesmo”. O outro, portanto, não é, em primeiro lugar, um obstáculo para a minha liberdade, é seu destino. Ele põe, sim, um limite a meu desejo de onipotência, lembra-me que não sou a totalidade do real. Mas o outro é, sobretudo, apelo a que eu cuide nele da humanidade da qual também ele participa. Jesus deu como lei suprema para Seus discípulos um mandamento novo: “Amai-vos uns aos outros”.

Se todos cuidassem de todos, o mundo seria, sem dúvida, o paraíso: um lugar de imensa paz. Precisamente porque este mundo pode ser o paraíso é que temos do paraíso saudades. Jesus não só ensinou, Ele fez. Por isso pôde acrescentar: “Como eu vos amei”.

Do outro não posso tirar a vida, mesmo que ainda esteja em seu mais remoto começo - embrião ou feto -, mas ao outro posso e devo doar a vida. Não posso matar o outro, mas posso morrer por ele. Essa é a grande lição do Cristianismo, da qual nós estamos longe de pôr em prática. Uma vez que a vida depende do pão de cada dia, Jesus ensinou-nos a rezar: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.

Tira-se a vida não só quando se mata em ação direta - como se faz nos abortamentos e similares -, mas também quando se rouba o pão do irmão. Também quando não se sabe repartir. Esse problema é o problema maior da humanidade. O Evangelho não nos deixa mentir.

Escute, leitor, o que ensinou Jesus: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer...” E disse também: “apartai-vos de mim malditos para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome e não me deste de comer...” (cf Mt 25,31-46).

Ora, se a vida econômica da sociedade se organiza de tal forma que os bens – “pão” significa todos os bens necessários para uma vida digna – deste mundo se concentram nas mãos de uma parte da humanidade em detrimento da outra, estamos diante de uma situação de injustiça, embutida na ordem econômica.

Ora, o momento em que vivemos está a nos dizer da necessidade de ordem econômica mais justa. É curioso e sintomático que, para enfrentar a presente crise, o presidente Bush reúna os oito grandes e que, subseqüentemente, queira reunir os vinte emergentes. E as outras nações? Elas não têm nada a dizer da atual (des)ordem econômica internacional?

Em 2004 o Compêndio da Doutrina Social da Igreja advertia: “Nos organismos internacionais devem ser equitativamente representados os interesses da grande família humana; é necessário que estas instituições, ao avaliarem as conseqüências das suas decisões, tenham em devida conta aqueles povos e países que têm escasso peso no mercado internacional, mas em si concentram as necessidades mais graves e dolorosas, e necessitam de maior apoio para o seu desenvolvimento” (n. 371).

João Paulo II ensinava em uma de suas encíclicas sociais: “A solidariedade ajuda-nos a ver o outro — pessoa, povo ou nação — não como um instrumento qualquer, do qual se explora, a baixo preço, a capacidade de trabalho e a resistência física, para o abandonar quando já não serve; mas sim, como um nosso semelhante, um auxílio (cf. Gén 2, 18. 20), que deverá se tornar participante, como nós, no banquete da vida, para o qual todos os homens são igualmente convidados por Deus. Donde a importância de despertar a consciência religiosa dos homens e dos povos”.

Na mesa da humanidade devem poder se assentar todos os seres humanos.

D. Eduardo Benes

Fonte: Canção Nova

Dom João Petrini fala dos impactos da tecnologia sobre a família

"As inovações tecnológicas introduziram novos valores e novos comportamentos no cotidiano das pessoas, algumas tendo incidência muito forte na maneira de compreender a família".

A afirmação é do bispo auxiliar de Salvador, na Bahia, Dom João Carlos Petrini, durante a conferência "O impacto da tecnologia sobre a estrutura familiar", proferida na manhã desta quinta-feira, 27, no Congresso Internacional promovido pela Pontifícia Academia para a Vida e pela CNBB, em Indaiatuba (SP).


Segundo Dom Petrini, com a descoberta e a difusão da contracepção química, a sexualidade foi separada da procriação "e isto alterou substantivamente a percepção da sexualidade e das de intimidade".

Dom Petrini reconheceu as conquistas das novas tecnologias, mas alertou também para os riscos que apresentam. "Entre as mudanças que aconteceram na família e no modo de compreender a vida humana, algumas constituem irrenunciáveis conquistas de civilidade. Outras, pelo contrário, expressam a tendência a não reconhecer limites ao arbítrio individual para redefinir a experiência humana, no que diz respeito ao corpo e à esfera da intimidade, mesmo quando isso coloca em risco o desenvolvimento da própria humanidade".

Na sua opinião, a valorização da família passa pelo reconhecimento de sua cidadania. "A família constitui o maior recurso humano e social disponível, e é de interesse dos poderes públicos não desperdiçar esses recursos", afirmou. Para ele, o Estado deve considerar a criança, o idoso, a mulher, o adolescente "não como categorias abstratas ou indivíduos isolados, mas como membros de uma comunidade familiar". Ainda de acordo com Dom Petrini, uma primeira política social em favor da família é a criação de uma "cultura de família".

Fonte: C.N.B.B.

E-mails falsos pedem doações a vítimas em SC

Pedidos de doações para os desabrigados e desalojados em Santa Catarina têm circulado em falsos e-mails atribuídos à Defesa Civil do Estado. As mensagens contêm números de contas bancárias diferentes daqueles divulgados pela Defesa Civil para receber donativos.

A instituição divulgou um alerta em seu site, em que afirma que "não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio". Os números oficiais das contas bancárias que recebem as doações estão publicados na página da Defesa Civil na Internet.

De acordo com a gerente de Apoio Logístico da Defesa Civil de Santa Catarina, Soledad Pamela Yaconi Urrutia, somente ontem, mais de dez falsos e-mails foram encaminhados até o órgão por pessoas questionando a sua autenticidade.

"Quem enviou o e-mail copiou os dados que estavam no site da Defesa Civil (em relação a mortos, desabrigados e desalojados) e trocou o número das contas", afirmou Soledad.

Segundo ela, a Defesa Civil está reunindo essas mensagens e vai encaminhar para o Ministério Público, para que o caso seja investigado.

As pessoas que quiserem fazer doações às vítimas devem realizar os depósitos em nome de Fundo Estadual da Defesa Civil (CNPJ - 04.426.883/0001-57).

Fonte: Terra

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Anuário Católico da Igreja no Brasil será lançado na Assembléia Geral da CNBB


Durante a 47ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em abril de 2009, o Centro de Documentação e Investigações Sociais (Ceris) da CNBB vai lançar em Itaici, município de Indaiatuba (SP), o Anuário Católico do Brasil 2009.

Os dois volumes do recenseamento trazem novidades nesta nova edição, como a informatização das paróquias, e a dimensão da audiência dos veículos de comunicação existentes na Igreja do Brasil. As novas comunidades também passam a integrar o livro de pesquisas, como exemplo a comunidade Canção Nova, que recebeu recentemente reconhecimento pontifício como Associação Internacional de Fiéis.

Na edição publicada em 2005, o CERIS computou 9.410 paróquias, 17.976 sacerdotes, 1.557 diáconos permanentes, 4.003 irmãos religiosos e 34.697 irmãs religiosas. Segundo a equipe do Ceris, em 2009, quatro anos depois, os novos números irão desenhar o perfil da Igreja sob novos contornos. “Muitas congregações abriram e também fecharam casas pelo país, dioceses reorganizaram suas paróquias e o número de vocações aumentou”, revelam.

Com o avanço da tecnologia, a primeira fase do Censo para esta nova edição do Anuário foi realizada diretamente no site GuiaCatolico.com [www.guiacatolico.com] e o envio dos formulários chegará a 95% desses contatos. Ainda existem os casos de regiões carentes do Brasil que o censo permanecerá dependente do antigo processo de postagem via Correios. Mas, de acordo com o Ceris, esse processo não prejudicará os resultados favoráveis deste novo tempo.

Fundado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) o CERIS existe há 45 anos. O primeiro Anuário Católico no Brasil foi publicado em 1933, com o objetivo de divulgar os trabalhos de pesquisa e apuração de informações da Igreja Católica no Brasil.

Fonte: Catolicanet

Câncer infanto-juvenil é tema para campanha de combate à doença

Hoje, 27, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) escolheu o câncer infanto-juvenil como tema para este ano. O objetivo é conscientizar os profissionais da saúde para a importância do diagnóstico precoce da doença integrado ao tratamento adequado. O câncer é uma das cinco principais causas de morte em crianças de 5 anos e a segunda maior na faixa etária dos 5 aos 19 anos.

Lançamentos de livro e página na internet

Também hoje, o INCA e a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) lançam a publicação "Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil". O estudo inédito mostra a situação do câncer infanto-juvenil no país, com informações sobre incidência e mortalidade. Preparado por especialistas da área, o trabalho será uma base teórica indispensável para subsidiar a discussão sobre políticas públicas na área de oncologia pediátrica do país.

O INCA aproveita a data para lançar, uma página na internet para promover a troca de conhecimentos relacionados à atenção integral a este tipo de câncer. O novo espaço virtual fará parte da Rede Câncer e pretende reunir as experiências bem sucedidas de diferentes serviços e entidades, públicas e privadas, oferecendo também atualização de notícias, estatísticas e informações relevantes sobre o assunto.

Diagnóstico precoce e assistência

Um importante passo para o controle do câncer infanto-juvenil no país foi dado em julho com a criação do Fórum Permanente de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente com Câncer. A iniciativa tem como eixos fundamentais o diagnóstico precoce, a melhoria da qualidade da assistência e a integração das parcerias para o controle da doença.

Coordenado pelo INCA, o Fórum reúne representantes de instituições governamentais e não governamentais, como a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), o Instituto Ronald McDonald, o Instituto Desiderata, a União Sul, Sudeste e Centro Oeste das Instituições de Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (UNIVERSO), a União Norte e Nordeste de Entidades de Apoio à criança com Câncer (UNEACC), além das secretarias Municipal e Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, entre outras entidades parceiras.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Saiba como ajudar os desabrigados pelas chuvas em SC



O arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, falou nesta tarde, sobre a Campanha: "Fui atingido pelas enchentes e me socorrestes", lançada hoje por sua Arquidiocese. Trata-se de uma ação de solidariedade em socorro aos desabrigados por ocasião das chuvas que ocorrem em todo estado desde agosto e que se intensificaram no último domingo.

De acordo com a Defesa Civil, até agora, foram registrados 54.039 desalojados e desabrigados, sendo 22.952 desabrigados e 31.087 desalojados. São 79 mortes confirmadas.

"Neste dia, dedicado à Santa Catarina, Padroeira de Nossa Arquidiocese, de nosso estado, iniciamos esta campanha nos baseando no Evangelho do domingo passado. 'Eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes (...). Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes'. Qualquer ajuda, portanto, será feita a Jesus. Independente de onde mora, da religião ou da raça, devemos ajudar o necessitado porque vemos nele o rosto de Jesus", assinalou Dom Murilo.

Como ajudar

Roupas e alimentos não perecíveis podem ser encaminhados às Paróquias da Arquidiocese. Os organizadores solicitam, apenas, que as roupas estejam limpas já que os desabrigados não tem como lavá-las. Devem, ainda, ser colocadas em sacolas com sua identificação do conteúdo, se é para homem ou para mulher e para qual idade são destinadas.

Doações em dinheiro podem ser feitas através do Banco do Brasil, Agência 3174-7, CC 17611-7 em nome da Ação Social Arquidiocesana/ Flagelados SC 2008.

Ajuda da Igreja

O arcebispo diz que as paróquias, especialmente as próximas às áreas atingidas, abriram suas dependências, seus salões, suas Igrejas, para acolher os desabrigados. "São milhares os acolhidos por nós. Nem sempre temos condições de dar o que os desabrigados necessitam como alimentos e roupa seca. A Defesa Civil não está conseguindo canalizar recursos para estes locais".

"A solidariedade da Igreja, do Governo, de órgãos não governamentais tem ajudado a diminuir os sofrimentos", diz Dom Murilo.

Dom Murilo pede, além da ajuda material, "solidariedade em forma de oração": "Somos membros de uma mesma família", diz. "As águas já começaram a baixar, a esperança começa a renascer", assinala com tom de esperança.

Fonte: Canção Nova

APAE promove "Dia do Contribuinte"

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Vitória da Conquista conta com amigos que ajudam a instituição a cuidar dos seus cerca de 320 alunos.

São aproximadamente 1000 contribuintes que com doações mensais, trimestrais ou semestrais ajudam a Apae a melhorar o atendimento oferecido aos educandos. “É uma quantidade pequena de doadores para uma cidade com mais de 300 mil habitantes” revela a coordenadora da Central de Doações Eliene Morais.

“O bom de ser sócio – contribuinte da Apae é a sensação de dever cumprido ao observar o desenvolvimento de cada aluno, o sorriso no rosto de cada criança e a alegria dos pais em saber que podem contar conosco” afirma o sócio – contribuinte Silvani Mendonça.

Com o dinheiro arrecadado foi possível, entre outras coisas, equipar as salas de aula, fazer a manutenção geral da escola e possibilitar a participação dos alunos em eventos promovidos pela Federação Estadual e Nacional das Apaes. Atualmente a instituição está realizando a campanha para a compra de um ônibus adaptado para melhor servir seu alunado.

Para agradecer a solidariedade dos seus parceiros, a Apae vai promover o Dia do Contribuinte no dia 27 de novembro das 15h às 17h. Durante o evento as pessoas terão a oportunidade de conhecer melhor a entidade e assistir a apresentação do coral da instituição.

Maiores informações podem ser obtidas na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória da Conquista, Av. Rosa Cruz, 135 – Recreio, ou pelo telefone 2102-7100.

Bento XVI destaca ação do Espírito Santo na vida do cristão

O Papa Bento XVI encontrou-se, esta manhã, 26, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com milhares de peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países, para a Audiência Geral de quarta-feira.

No início da audiência, o Santo Padre fez uma saudação, em inglês, ao Catholicós da Cilícia dos Armênios, Sua Santidade Aram I, acompanhado de uma delegação de bispos.

Esta visita fraterna, afirmou o papa, é uma ocasião significativa para estreitar os laços da unidade que já existem entre as duas igrejas, no caminho rumo à plena comunhão. Bento XVI expressa sua gratidão pelo envolvimento pessoal de Aram I na questão do ecumenismo, especialmente na Comissão Conjunta para Diálogos Teológicos.

O papa recordou a estátua de S. Gregório o Iluminador, fundador da Igreja armênia, que fica na fachada da Basílica Vaticana. A estátua invoca os sofrimentos sofridos por S. Gregório em conduzir o povo armênio ao cristianismo, mas também os muitos mártires e confessores da fé que testemunharam a riqueza da história armênia.

Por fim, Bento XVI invoca a intercessão de São Gregório como guia rumo à plena unidade desejada pelas duas Igrejas.

Hoje à tarde, Aram I concederá uma coletiva de imprensa, aos jornalistas presentes em Roma, na sede da Rádio Vaticano, por ocasião da sua visita ao Papa e à Igreja de Roma.

Ano Paulino

Em sua catequese semanal, Bento XVI continuou a falar sobre São Paulo Apóstolo, por ocasião do Ano Paulino.

Na última Audiência Geral, o Papa havia aprofundado o tema da "absoluta gratuidade da salvação". Hoje, se concentrou mais sobre as conseqüências que brotam da justificação pela fé e da ação do Espírito Santo na vida do cristão.

Com efeito, disse o Pontífice, não é casual que Paulo, em sua Carta aos Gálatas, na qual acentua a gratuidade da justificação, ressalte também a relação existente entre a fé e as obras.

Os frutos do Espírito, segundo o Apóstolo, são: "amor, alegria, paz, compreensão, serviço, bondade, lealdade, amabilidade, domínio de si". Nesta lista, o primeiro grande dom é o ágape ou o amor. É o Espírito que nos leva a um amor total a Cristo e a não viver mais para nós mesmos, mas por aquele "que morreu e ressuscitou por nós".

Assim, concluiu o Santo Padre, a centralidade da justificação sem as obras não entra em contradição com a fé atuante no amor. Ao invés, as conseqüências de uma fé que não se encarna no amor são desastrosas, porque tudo se reduz ao puro arbítrio e ao subjetivismo mais nocivo.

Por isso, São Paulo coloca, muitas vezes, as comunidades cristãs diante do “juízo final”, quando receberemos a recompensa por nossas obras”.

Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Trio de padres quer levar 'música devota' à parada britânica

Banda de sacerdotes católicos teria assinado um contrato de quase US$ 1,5 milhão.

Uma banda com uma formação inusitada se prepara para dominar a tradicional parada britânica de Natal: o grupo The Priests (ou "Os Padres", em inglês), integrado - como o nome já diz - por três padres católicos.

Os irmãos Eugene e Martin O'Hagan e o amigo David Delargy, com idades entre 44 e 48 anos, cantam uma seleção de faixas do que chamam de "música devota", incluindo a Ave Maria, de Franz Schubert, e Panis Angelicus, de Cesar Auguste Franck.

O álbum de estréia do grupo, "The Priests", está sendo lançado em 32 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália, África do Sul e Filipinas.

O trio, da diocese de Down and Connor, na Irlanda do Norte, teria assinado um contrato de quase US$ 1,5 milhão. De acordo com os três padres, o dinheiro recebido pelo grupo vai ser doado a entidades beneficentes.

O contrato tem ainda uma cláusula especial que permite que eles se ausentem de atividades promocionais para atender às necessidades da paróquia - como, por exemplo, funerais.

"Nosso trabalho significa muito para nós", diz Martin O'Hagan. "Antes de tudo, somos padres."

De acordo com O'Hagan, os fiéis têm gostado da novidade. "Eles estão deliciados, nos acompanham pelo site, pelo YouTube, pelo rádio e pela televisão, e ficam orgulhosos em saber que o seu padre é um dos The Priests", afirma.


Estratégia

Hoje em dia, é comum entre selos de música erudita usar estratégias de marketing associadas à música pop para vender seus artistas.

Um exemplo recente é o grupo de ópera pop Il Divo, criado pelo empresário britânico Simon Cowell - jurado do "American Idol" e da versão britânica do programa de televisão.

Na capa do disco, os três padres aparecem sorridentes em uma imagem que lembra o estilo de artistas de cinema dos anos 50.

Em entrevista à apresentadora Harriett Gilbert, do programa de rádio The Strand, do Serviço Mundial da BBC, os três riram, um pouco sem jeito, quando Gilbert sugeriu que um deles parecia um jovem Marlon Brando.


Interesse comercial

O trio começou a cantar junto em 1974, quando seus integrantes tinham entre 12 e 15 anos. Conhecidos localmente, seus nomes foram sugeridos à gravadora Sony, que procurava grupos para gravar música religiosa.

Muitos na indústria apostam que o lançamento deve dominar a parada de natal na Irlanda do Norte.

"Estamos conscientes de que há um interesse comercial por parte da gravadora", diz Martin O'Hagan.

"Mas, para nós, isso representa um veículo, um canal por onde podemos gentilmente enviar uma mensagem de esperança e elevar os corações."

O'Hagan afirma ainda que o grupo preenche uma lacuna no mercado, e que há muita procura por esse tipo de música.

A gravadora Universal concorda e está lançando um disco de canto gregoriano gravado por monges austríacos. Um coral do Exército da Salvação também planeja lançar um álbum de música religiosa nas próximas semanas.

Fonte: BBC Brasil/G1