sexta-feira, 24 de julho de 2009

Termina hoje prazo de inscrição no ProUni


Termina nesta sexta-feira, 24, às 21h, o prazo para a inscrição na segunda etapa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ao todo, serão oferecidas 26.165 bolsas integrais e 22.992 parciais de 50%. Todos os interessados que completaram o ensino médio e fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem preencher um formulário na página do Ministério da Educação, no endereço www.mec.gov.br.

Após essa etapa, a primeira chamada acontecerá na terça-feira, 28. O selecionado deverá, então, comprovar, até 7 de agosto, as informações prestadas na ficha de inscrição na instituição para a qual foi selecionado.

O resultado da segunda chamada será publicado dia 14 de agosto, e o prazo para comprovar os dados é até 20 de agosto.

Para concorrer à bolsa integral de 100% da mensalidade durante todo o curso, o estudante precisa provar ter renda de até R$ 697,50 por pessoa da família. Já para as bolsas de 50%, a renda tem que ser de até R$1.395 por membro familiar. Os interessados também precisam ter feito todo o ensino médio em escola pública ou particular na condição de bolsista integral.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O Sentido da Misssa

A missa é uma realidade tão rica e profunda, que fica difícil encerra-lá em uma definição. Tudo o que se refere a Deus é ifinitamente maior do quenós, e o fato de ter ele "descido do céu"para assumir a nossa pequenez, aumenta ainda a nossa consciência da sua grandeza... pois a grandeza infinita pode gerar a miséricordia infinita. É por essa consciência de um amor infinito e inefável que os antigos se referiam à missa como "a celebração dos Mistérios".Ainda hoje dizemos: "Eis o Mistério da fé". É o mistério de um Deus que se faz pobre para nos tornar ricos, de um Amor que se entrega à morte para que nós tenhamos vida.

Não se trata de algo distante, nem inacessível à nossa compreensão. Deus está sempre muito próximo e se revela de muitas maneiras, mas só podemos conhecer de forma limitada. É como o sol cujo calor nos toca e nos envolve, e sem o qual não podemos viver, mas do qual experimentamos apenas uma pequenissima parcela...

Tal é o sentido do "mistério"grego, que, ao ser traduzido para o latim, tornou-se "sacramento".

Celebrar um sacramento é realizar ritual visível que é sinal de outra realidade inivísivel e infinita - a graça de Deus - à qual temos acesso pela "porta"que é o rito. E a chave que abre essa porta é a fé, que não contradiz a razão, mas nos permite além dela. Pela fé, podemos tocar o Mistério...

A Missa abrange muitas definições, todas elas corretas: é o memorial do sacrificio da Cruz, ou seja, da Pácoa; é a ação de graças (eucaristia) da comunidade cristã, hino de louvores e gratidão pelo dom da salvação; é o Banquete das núpcias do Cordeiro com a sua Igreja, onde o Céu se faz presente na terra (*), e onde o próprio Cristo, Pão da Vida, nos alimenta para a vida eterna e nos fortalece para a caminhada.

A Missa é, sobretudo, a celebração da Nova Aliança, como a definiu o próprio Jesus (Lc. 22,20).
Ao proclamar a "nova Aliança em seu sangue", Jesus recorda a primitiva aliança do Sinai, oficiada por Moisés, na qual Deus havia dado ao povo a sua Palavra (a Lei), e o povo selara seu compromisso de fidelidade para com essa Palavra com o sangue de novilhos oferecidos em sacrifício (Ex 24,7-8).

Agora, Jesus é a Palavra (Verbo) de Deus entregue por nós em sua plenitude. É ele a Lei, Caminho da Verdade que conduz à Vida, que acolhemos na Liturgia da Palavra. É ele também a vítima que se oferece em sacrifício para selar a nova e definitiva Aliança, cujo sangue nos liberta e cuja carne nos alimenta no banquete pascoal (Ex 12,8).

Naquela noite da última Ceia, Jesus e seus discípulos celebravam a Páscoa judaica, a libertação da escravidão no Egito, a mais importante das memórias de sua tradição.

Celebraram-na um dia antes da Páscoa "oficial"do templo, porque, nesta, Jesus seria a própria vítima imolada... não em lugar do cordeiro do templo, mas ao mesmo tempo, inaugurando a realidade de nova que viria substituir a antiga . E era preciso que, antes disso, ele transmitisse aos seus discípulos a sublime missão de perpetuar, sacramentalmente, aquele Sacrifício da Nova e eterna Aliança.

A última Ceia faz a ligação da Páscoa judaica com a Páscoa cristã, da qual era figura e preparação.
"O sangue da Nova Aliança", do qual Jesus diz que "será derramada por vós e por todos, para remissão dos pecados", é o mesmo que já se faz presente ali, no cálice abençoado na ceia, assim como o pão partido e distribuído é o seu próprio corpo que, pouco depois, se entregará à morte na cruz "para que todos tenham vida". Os dois momentos constituem uma única realidade pascal, mas é na ceia que Jesus indica de que forma deseja que essa Páscoa seja perpetuada... "Fazei isto em minha memória"(Lc 22,19).

Aqui trata-se de uma "memória" diferente das anteriores.
Nos sacrifícios judaicos, a cada vez se oferecia uma nova vítima, como não poderia deixar de ser.

O sacrifíco da Nova Aliança, porém, é sempre o mesmo. Não a mesma vítima que se oferece várias vezes, mais sim, a mesma oferta que tem valor eterno e sempre atual, porque Deus é eterno. Como diz o Catecismo no nº 1367, "o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício".

Se Jesus nos ordena "fazer memória"desse único e permanente sacrifício, não é porque o sacrifício precise ser renovado, mais sim porque nós precisamos ser renovados.
O que se renova é a nossa participação no sacrifício pascal. Jesus quis que nossa comunhão com ele fosse completa, a ponto de comermos o seu corpo r bebermos o seu sangue (Jo 6,53-56).

Na iniciação cristã aprendemos que o Batismo nos incorpora a Cristo, ou seja, nos torna corpo de Cristo. Sendo assim, o que é próprio de Cristo passa a ser próprio do cristão - inclusive o sacrifício pascal. Participar da Eucaristia é, portanto, viver a cruz e a ressurreição. É "completar em nossa carne o que falta à paixão de Cristo"(Cl1,24), ou seja, participar dela, visto que "este sacrifício nos une num só corpo".

Incorporados a Cristo, assumimos a tríplece missão de Cristo: sacerdote, profeta e rei. O Batismo nos torna herdeiro de Reino, a Crisma nos torna profetas, e a Eucaristia nos torna sacerdotes... quando nossa vida é oferecida, com Cristo, ao Pai. Por isso dizemos: "Fazei de nós uma perfeita oferenda".

Comungamos o Corpo de Cristo para sermos transformados naquilo que recebemos. Mas, como somos seres contingentes, limitados no tempo e no espaço, essa identificação precisa ser constantemente renovada... E por isso, Cristo nos oferece seu corpo e sangue como alimento, sob as espécies do pão e do vinho. Dessa forma, à semelhança dos sacrifícios judaicos, a vítima pascal desse único sacrifício eternamente oferecido pode ser também permanentemente consumida, e se torna o alimento cotidiano para a nossa caminhada.

Hoje em dia, anda bastante esquecida a dimensão da Aliança, ou seja, do compromisso mútuo, do qual o sacrifício é o sinal. Os sacramentos já fazem de nós pessoas novas, porque esquecemos nossa parte do trato. Deus como sempre, permanece fiel, mas nos esquecemos de que empenhamos nossa vida, no "Amém" solene com que aclamamos a Palavra, no hino de louvor que entoamos e na profissão de fé que renovamos a cada domingo. Fazemos promessas da boca para fora...Reclamamos o direito de receber o Corpo de Cristo, mas esquecemos que comungar dele é participar do seu sacrifício.

Não é de admirar que, nessas condições, a Eucaristia não chegue a transformar nosso coração...

"Eis que estou à porta e bato.
Se alguém me abrir, entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo" (Ap 3,20).

Fonte: Catolica Net

terça-feira, 21 de julho de 2009

O pastoreio familiar

Que beleza essa Palavra de Jesus, quando Ele olha para a multidão e percebe que ela precisa ser cuidada. Por isso, o Senhor faz a associação direta disso com uma multidão sem pastor. Pastor é para cuidar, não com olhos desconfiados de vigilância, mas com olhar zeloso. O pastor fica atento para o que a ovelha precisa. Jesus fala no contexto d'Ele, pois vivia no ambiente rural, mas nós trazemos o conceito do pastor com sua ovelha para aplicar na nossa vida, falamos da importância de cuidar bem da nossa família, para que ninguém a roube.

Qual é o grande significado de pastor no contexto de Evangelho? Pastor é aquele que está à frente de um determinado rebanho. O padre é o pastor de sua paróquia, o bispo é pastor de sua diocese, o Papa é o pastor da Igreja. Padre não tem outro significado que pai, eu sou seu pai pelo ministério sacerdotal que exerço, para cuidar de sua casa através das minhas palavras, do programa “Direção espiritual”, dos livros que escrevo.

Deus concedeu ao sacerdote o ministério de ser pai assim. Eu cuido das minhas ovelhas, por isso eu alerto vocês sobre as coisas nocivas que podem atingi-los, eu como padre preciso estar comprometido com a felicidade da sua casa. E aquele que está comprometido com a felicidade do outro fala palavras bonitas, ama as pessoas; o padre precisa ser um amante da humanidade. O povo merece a sabedoria e santidade dos padres.

A minha palavra de pastor é para convidar a você para ser pastor também, os padres não são os únicos responsáveis pelo pastoreio das ovelhas. Você é responsável pelo pastoreio de suas ovelhas na sua casa. O bom pai e a boa mãe é que ensina a criança a comer direito desde pequeno. O pastoreio das famílias começa nas panelas. O pastoreio da mulher começa na panela quando ela faz a comida. Não adianta estar dentro de casa, precisa exercer a autoridade dentro de casa. Você não pode ser uma mãe decorativa, a família não precisa ter uma mãe decorativa, a família precisa de uma mãe com as rédeas na mão. Você pai, não pode ser um repolho dentro de casa, todas as vezes que um filho vai até você, você diz para ele procurar a mãe.

As suas ovelhas estão dentro de casa, mas não está dentro de você, não está sobre seu comando. Não queremos encher a cabeça, queremos uma família tranquila, a mãe é uma banana decorativa, o pai é urso panda na sala, e onde está o pastoreio?

Para uma criança chegar a autonomia, ela precisa de adultos dando as rédeas. Não há nada pior nessa vida do que você se sentir sozinho, não falo de solidão do corpo, pois esta vai embora é só chegar perto de gente. Pior solidão é quando você não tem ninguém para falar o que sente e pensa. Você tem que pastorear sua esposa, seu esposo todos os dias, não é vigiar, é amar.

Muitas mulheres que são casadas já estão solteiras a muito tempo, não tem com quem dividir pensamentos e sentimentos. No início é tudo tão lindo, o primeiro filho, o pai quer dar banho, ama com todas as forças no início e depois não suporta as mínimas coisas.

Existe tantos pais que amam somente o filho na infância e depois se cansa. Nós não podemos cansar do pastoreio. O pastor que vai ficando indiferente aos poucos vai perdendo a confiança. Se você descobre que seu marido está indiferente, você vai esfriando. É preciso do romantismo do início de namoro. Romantismo faz bem, tem que manter. Abrimos mão de fazer da nossa casa romântica. O pastor não pode ser indiferente ao rebanho que tem. As vezes fazemos de tudo para chamar a atenção do outro e não conseguimos e vamos ficando agressivo; quantas vezes a agressividade do filho é um pedido de socorro, “Pai seja meu pastor”.

Você pode ser engenheiro, médico, administrador, empresário, mas o principal ofício que você tem é ser pai, é ser pastor de sua casa. Muitas vezes jogamos o pastoreio de nossa casa para que outros façam, crianças que tem aulas das 7 da manhã até as 10 da noite. E que horas você dá a sua aula? Quem precisa mandar na sua casa é você. Vai ser pai, vai ser mãe, pelo amor de Deus, mergulhe na sabedoria, porque comandar a casa com burrice, é a pior coisa que existe. Vá se preparar para essa paternidade, vai ser um homem de oração. Quando Deus entra na nossa vida, fica mais fácil viver. Pai e mãe que reza educa muito melhor do que um pai que não reza. Para que você seja um bom pastor na sua casa, reze.

Não temos como fugir disso, enquanto eu tiver vida, eu quero continuar te ajudando, pois o que me interessa é a sua felicidade. Eu não faço milagre, eu quero ter fé, para ver os milagres acontecerem. Nunca se esqueça que o seu pastoreio é o maior milagre que você pode realizar nessa vida.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto

Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Ministério da Saúde lança nova campanha contra gripe

O Ministério da Saúde lançou ontem, 20, uma nova campanha para esclarecer a população sobre formas de contágio, transmissão e tratamento da influenza A (H1N1) - gripe suína. O governo federal está investindo R$ 5 milhões nessa etapa da campanha, que será veiculada por emissoras de TV e de rádio a partir de amanhã até o dia 31 de julho.

Foram confirmadas quatro novas mortes divulgadas nesta segunda-feira pelo governo do Rio Grande do Sul, totalizando 15 casos fatais até agora no país. O ministério informou que há transmissão sustentada (sem contato com pessoas doentes de outros países) do vírus naquele estado e em São Paulo. Também existem perspectivas de que isso ocorra em outros estados.

"Temos avaliado continuamente as dúvidas e procurado responder a todas as dúvidas que têm surgido. Cada vez mais, de acordo com a evolução da doença fora e dentro do país, o que muda é o conteúdo da informação", resumiu o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

"A partir do momento em que se tem o estabelecimento da pandemia, o conteúdo da mensagem passa a ser no sentido de priorizar aqueles grupos de maior risco para evitar a ocorrência de casos graves e óbitos."

Campanha

Pesquisa realizada entre os dias 4 e 6 de julho revelaram que 75% dos 802 entrevistados já viram alguma propaganda sobre a doença, mas 15% têm dúvidas quanto às formas de contágio, 15% quanto aos sintomas e 13%, com relação a medidas de prevenção.

A campanha, chamada "Tire suas dúvidas sobre a influenza A (H1N1)", responderá às seguintes perguntas: como se pega a nova gripe, como se faz para não pegar a nova gripe, quando se deve procurar atendimento médico, quais são os sintomas da doença, se a gripe é perigosa e se tem tratamento. Também orientará a população a não se automedicar e a procurar um posto de saúde ou médico de confiança se estiver com febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar.

Hage informou que são inócuas medidas como a suspensão de aulas, como vem sendo feito por alguns municípios do Rio Grande do Sul. "As medidas de contenção devem ser avaliadas caso a caso. O que se preconiza é que essas medidas têm, cada vez mais, menos efeito na medida em que a disseminação já ocorre não somente no Rio Grande do Sul como em outras áreas do país", afirmou.

Recomendação

Alertou, no entanto, que não há motivo para pânico e lembrou ainda que a transmissão sustentada da nova gripe é igual a da gripe sazonal de inverno: de pessoa para pessoa, de forma disseminada, em especial em grandes centros. "O quadro clínico apresentado, a gravidade e a ocorrência de óbitos têm sido muito semelhantes a da gripe comum", informou.

Segundo ele, todos os anos são registradas cerca de 900 mil internações e 77 mil mortes por gripes ou causas associadas, como pneumonias e bronquites. "Todos os anos vamos ter ocorrências de casos, internações e, infelizmente, sempre vamos ter óbitos por gripe, o que tem modificado são os vírus responsáveis, os agentes responsáveis por essa doença. Hoje é o H1N1, o novo vírus, no ano passado eram outros vírus que estavam circulando", ressaltou.

Permanece, apenas, a recomendação de que pessoas que apresentem fatores de risco (gravidez, crianças menores de dois anos, pessoas com mais de 65 anos e portadores de doenças como câncer, diabetes, hipertensão e obesidade mórbida) evitem viajar para outros países onde há transmissão sustentada da gripe. "O governo brasileiro não pode assegurar o tratamento ou a medida que seja mais indicada fora do território nacional", justificou.

Fonte: Agência Brasil