terça-feira, 6 de julho de 2010

Diocese de Floriano festeja posse do novo bispo


Dom Valdemir Ferreira dos Santos foi empossado no último sábado, 3, como novo bispo da diocese de Floriano (PI). A celebração reuniu mais de duas mil pessoas, cerca de 40 padres dos estados do Piauí e Bahia e a presença de 15 bispos do Regional Nordeste 4 da CNBB (Piauí).

A solenidade de posse teve início com o hasteamento das bandeiras do Brasil, Piauí e do Pontifício na Praça doutor Sebastião Martins, em frente à Catedral São Pedro de Alcântara. Em seguida foi lida a nomeação canônica na Igreja Catedral, em ato litúrgico, com presença do clero e do povo.

Dom Augusto Alves da Rocha, bispo emérito de Floriano, fez o repasse do báculo ao segundo bispo da diocese, emocionado, afirmou que dom Valdemir está chegando a uma terra de pessoas acolhedoras e integradas ao trabalho da Igreja. Falou também da alegria de saber que a Igreja tem continuidade, que mesmo afastando-se da missão no ponto de vista oficial, dará continuidade à sua missão respeitando a idade e saúde “não podemos deixar nos levar por essas impressões humanas, pois acima de tudo está serviço que o Senhor pede da gente”.

Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista (BA), diocese a qual pertencia dom Valdemir, ressaltou a alegria por trazer e doar à diocese de Floriano “um grande presente pelos seus dons”.

“Um Sacerdote jovem, dinâmico, inteligente, cheio de virtudes e que ao longo de sua vida sacerdotal se dedicou ao povo de Deus para onde era escalado como pároco, vigário, nas diversas paróquias onde sempre trabalhou. Ele sempre deu um testemunho de pastor, hoje é chamado a ser esse pastor de uma igreja particular, de um rebanho maior do que aquelas paróquias onde serviu, e ele tem tudo para fazer um grande pastoreio”, acrescenta dom Pepeu.

Fonte: CNBB
Local:Floriano (PI)

Internet é o canal de atendimento bancário mais usado no Brasil

A internet passou a ser o canal de atendimento bancário mais usado pelos brasileiros, segundo o Adendo Estatístico 2009 sobre o Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo Banco Central (BC). Por meio da rede mundial de computadores, foram iniciadas 30,6% (8,365 bilhões) das transações bancárias no ano passado, ultrapassando os terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), que ficaram com 29,8% (8,133 bilhões).

Em 2008, as transações nos caixas eletrônicos chegaram a 7,921 bilhões enquanto as transações via internet ficaram somaram 7,234 bilhões.

No relatório, o BC destaca que o número de transações por meio de caixas eletrônicos é baixo se comparado com outros países. Segundo o documento, isso acontece, provavelmente, pelo “baixo nível de compartilhamento” entre as redes de autoatendimento dos bancos.

Em terceiro lugar no rol de canais de atendimento ficaram as agências (6,501 bilhões de transações), seguidas por correspondentes bancários (2,589 bilhões) e centrais de atendimento por telefone (1,613 bilhão). Por meio de telefones celulares e PDAs (assistentes pessoais digitais, na sigla em inglês), foram iniciadas apenas 100 milhões de transações.

Para pagar contas e tributos e transferir dinheiro, os clientes bancários continuam preferindo os correspondentes bancários, que respondem por 36% desse tipo de transação (1,929 bilhão). “Interessante lembrar que essas transações são utilizadas pelo público em geral e prescindem da existência de relacionamento bancário permanente, como a manutenção de conta-corrente, o que reforça a importância dos correspondentes bancários para o atendimento da população não bancarizada [sem conta em banco]”, diz o relatório o BC.

Depois dos correspondentes bancários, a preferência ficou com a internet (1,469 bilhão), seguida pelas agências (1,466 bilhão), terminais de autoatendimento (517 milhões), centrais de atendimento por telefone (29 milhões) e telefones celulares e PDAs (7 milhões).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A beleza da amizade - Amigo autêntico educa pela palavra e pelo exemplo

No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade.

Desde a mais remota Antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana. Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa.

O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: "O amigo fiel não tem preço" (Sl 6,15), pois "ele ama em todo o tempo" (Pv 17,17. "O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro" (Eclo 6,14). "O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo" (Eclo 6,16).

A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade.

Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade. Saint-Exupéry afirmou em sua obra "O Pequeno Príncipe": "És eternamente responsável por aquilo que cativas".

Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: "Já não vos chamo servos, mas amigos" (Jo 15,15) e havia dito: "Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos" (Jo 15,13). Rodeou-se de pessoas, as quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze Apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério.

A Bíblia assegura que "O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade" (Eclo 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: "A suspeita é o veneno da amizade". Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa. O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: "Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a Ele" (Eclo 6,17).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho*
*Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos