sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vitória da Conquista celebra 169º aniversário de emancipação política

A cidade de Vitória da Conquista, que fica a 509 quilômetros de Salvador, celebra no dia 09 de novembro seu 169º aniversário de emancipação política. A programação festiva, que começou oficialmente na última sexta-feira (30), se estende por todo mês de novembro, com uma programação repleta de apresentações culturais, celebrações religiosas, feiras e atividades esportivas.

Esporte e lazer - A programação também inclui atividades esportivas e de lazer como a VI etapa do Campeonato Baiano de Kart; Corrida da Cidade; Festival de Pipa; e a Caminhada da Terceira Idade – com a participação de cerca de 300 pessoas dos grupos de Terceira Idade da Prefeitura e do SESC. Os jogos do Campeonato de Futebol da Zona Rural também prestam uma homenagem ao aniversário de 169 anos de Vitória da Conquista.

Eventos Culturais – Haverá apresentações de música em praças de diferentes bairros da cidade, levando à população cultura e entretenimento: na Praça do Gil, que abriga a Feira de Flores de Holambra, serão realizadas várias apresentações: Lucio Ferraz, sexta-feira (06); Quarteto de Blues, sábado (07); e da renomada cantora baiana Margareth Menezes, no domingo (08).

Nesse sábado (07), a música toma conta da Praça Hercílio Lima com a apresentação do maestro Marcos Ferreira e do coordenador de Cultura, maestro João Omar, marcando a abertura da Semana Villa Lobos – evento organizado pela Secretaria Municipal de Cultura conta a história do maestro e compositor Heitor Villa Lobos. A Semana Villa Lobos conta com a parceria da Uesb e do IFBA.

Na terça-feira (10), na praça 9 de Novembro – cujo nome é uma homenagem à data de emancipação da cidade -a população poderá prestigiar uma nova educação do Projeto Tom da Terça, com o o cantor Graco Lima Junior.

Fonte: Correio

O Evangelho precisa nos transformar - A palavra profética tem o poder de acordar os surdos

É tão fácil a gente cair na religião do mito. O tempo todo Jesus já nos alertava sobre o risco aos ídolos, pois a idolatria é um dos principais problemas religiosos no mundo. Esse é um risco que todos nós corremos, quando a nossa admiração por alguém ou por uma pessoa se torna essencial, colocada acima, em termos de importância, d'Aquele a quem anunciamos. Decepcione-se comigo, mas que a sua decepção comigo não seja uma decepção com Aquele a quem eu anuncio.

Temos de viver uma religião que seja capaz de mexer com as estruturas da nossa consciência a ponto de nos fazer acordar para tudo aquilo para o qual nós dormíamos e não sabíamos que existia dentro de nós. Já estávamos inconscientes e acostumados com o nosso jeito ciumento de amar, com nosso jeito ciumento de possuir as pessoas, achando que isso era amor. Muitos de nós já éramos desonestos nas pequenas coisas e já estávamos acostumados com isso também. Até que um dia uma palavra profética varou as estruturas da nossa vida e nos incomodou.

Uma palavra profética tem o poder de acordar os surdos e aqueles que estão dormindo e que já não escutam mais nada, num sono letárgico ou até mesmo num cumprimento de rituais inférteis, que já não servem de nada para a nossa salvação.

É a continuidade da Santa Missa que nos salva, é a história que fica diferente em cada comunhão comungada, em cada mesa partilhada, em cada confissão realizada, é o que se segue a partir daí que nos salva. O sacramento não é a mágica de um momento, mas é a continuidade da vida que vai sendo incorporada, porque o sacramento aconteceu em nós.

É disso que Jesus fala: “Não venha me dizer o que você fazia antes, não me importa o que você fazia. Importa-me o que você era. O que faz diferença para mim é o quanto a minha Palavra conseguiu transformar o seu coração a ponto de transformá-lo numa pessoa melhor”. De você olhar para trás e dizer: “Antes eu era assim, e pela força da Eucaristia, do Evangelho, do terço, eu mudei” – todas as manifestações religiosas que você pode ter e viver. Você percebe que a sua vida não é mais a mesma, porque você mudou o seu jeito de pensar, modificou o seu jeito de ser.

Humanidade é isto: é trazer a luz do Ressuscitado para nós e ver que há muito para ser limpo em nosso interior. O anúncio do Evangelho é para aprendermos que não temos de ficar com as nossas poeiras e impurezas. A religião que Jesus quer de nós é esta: que fixemos os olhos no céu, que busquemos o céu. Religião que só nos mostra a cruz é uma religião infértil, porque eu não sou filho do Calvário; eu sou filho do Ressuscitado! E quem eu anuncio sempre é o Ressuscitado.

Você não pode ficar parado no "calvário da sua vida"; todos nós passamos todos os dias por ele. Você acha que a gente vai ser santo sem sacrifício? A semente passa por todo um processo de crescimento, mas ela sabe que se não deixar de ser o que é, não atingirá seu objetivo.

A dor é o preparo. A sua dor não pode ser em vão. O que você faz com o seu sofrimento? Faz um quadro? Faz música? A genialidade está em transformar a lata velha em ouro. Ou a dor me destrói ou eu a transformo em processo de ressurreição.

Nossa vida é um desafio diário e não há tréguas. É um "lapidar" constante, tirando tudo o que é excesso em nós. Se eu não tivesse sofrido do jeito que sofri, se eu não tivesse amado do jeito que amei, eu não teria nada para contar a vocês.

Não sinta vergonha de nada que você sofreu, porque depois que passou por aquele momento, você sabe o que você sofreu para chegar aonde chegou.

Foto Padre Fábio de Melo

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Brasília terá moeda de R$ 5 para celebrar 50 anos

A capital da República completa meio século em 21 de abril de 2010. Entre outras homenagens, Brasília ganhará uma moeda emitida pelo Banco Central no valor de R$ 5. Serão cunhadas apenas 30 mil unidades apenas para o consumo de colecionadores.

A peça será fabricada pela Casa da Moeda em prata, com 40 milímetros de diâmetro. Em um dos lados, a moeda terá o plano de Brasília (o formato das duas asas e a Esplanada dos Ministérios). Na outra face serão gravadas imagens sobrepostas do Congresso Nacional, Catedral de Brasília, Palácio do Planalto e da escultura Guerreiros (situada na Praça dos Três Poderes).

Embora o valor nominal da moeda seja de R$ 5, cada uma será vendida por R$ 110.

Eis as imagens da peça, que será lançada só em março do ano que vem:


Fonte: Blog do Fernando Rodrigues/Uol

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Natal com Jesus ou Papai Noel?

Entre os "tempos fortes" da Pastoral Familiar, ganham especial destaque a celebração do Natal e a Festa da Sagrada Família.

Esta ocorre no domingo após o Natal. Se não o fizemos ainda, vale a pena provocar uma conversa em família, visando a construir um consenso e, assim escolher a melhor maneira de celebrar esse momento duplo e precioso para todos. Para que tais festas sejam, de fato, um excelente investimento para a família, é necessária uma boa preparação. O tempo litúrgico do Advento nos favorece esse encontro com Cristo que veio, que vem e que virá glorioso.

Comprometidos com a bandeira da família, não percamos esta oportunidade privilegiada de fazer o bem.

A Novena do Natal

A Novena do Natal marcou e continuará marcando a vida de muitas de nossas comunidades. Ela acontece num momento favorável. No meio de muitas famílias cristãs até parece que, no período de preparação para o Natal, todos ficam contagiados ou envolvidos por um clima especial. Quantos se tornam mais sensíveis para as coisas de Deus e mais abertos e acolhedores para com as necessidades dos outros!

Quem não conhece histórias de pessoas que reencontraram os caminhos da Igreja, voltaram às práticas religiosas e hoje vivem com entusiasmos a sua fé, histórias em que tudo começou com aquele convite bem feito para participar da Novena do Natal em família? E que continuou com o caloroso acolhimento a quem se sentia à margem da comunidade, com o envolvimento da pessoas nas orações, nos cantos, na reflexão partilhada da Palavra de Deus? não é verdade que todos se sentem bem quando percebem que são acolhidos, valorizados, amados? "Acolher bem é evangelizar", lembrava com insistência o saudoso Cardeal Aloísio Lorscheider.

Como se trata de um dos tempos fortes e um dos momentos privilegiados, a Novena do Natal merece toda a nossa atenção. É hora oportuna de grande investimento, certamente de muito trabalho, mas o tempo é favorável e os frutos para as famílias poderão retornar a ser altamente gratificantes.

Acolher a Deus que nos vem

"Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher"- proclama o apóstolo Paulo na Carta aos Gálatas.(Gl4,4.) "Deus quis nascer e crescer numa família humana. Deste modo, consagrou-a como caminho primário e efetivo de seu encontro com a humanidade". (Bento XVI, Ângelus, 31/12/06.)

Jesus nasceu em Belém, nome que significa "casa do pão". Foi posto numa "manjedoura", lugar em que se colocam os alimentos... Jesus é o alimento da humanidade.

Ele é o pão que dá a vida. sua vinda foi para que todos tivéssemos vida e vida em abundância.

O drama do primeiro Natal

O Evangelho de Lucas faz referência ao drama do primeiro Natal: "Enquanto estavam em Belém, se completaram os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito.

Ela o enfaixou, e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro de casa". (Lc 2,6-7,) Não havia lugar para eles...No Prólogo de seu Evangelho, João é mais incisivo ao refletir-se a esse drama do primeiro Natal: "Ele veio para os que eram seus e os seus não receberam. Ele, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deus a todos aqueles que o receberam, isto é, aqueles que acreditam em seu nome". (Jo 1,11-12.)

A preparação para o Natal deve presispor-nos para acolher Jesus Cristo em nossa vida, em nossas famílias, em nossos ambientes de trabalho, em nossa cultura. É evidente que celebrar o Natal é bem mais do que simplesmente comemorar o nascimento de Jesus.

É preciso abrir as portas à sua orientação, pra que possam entrar em nossas famílias sua paz e salvação. Ele é alimentado, é vida, é luz. Que não se repita conosco o drama do primeiro Natal: "Ele veio para os que eram seus e os seus não o receberam". Pelo contrário, deve crescer em nossas famílias, neste proprício tempo de preparação para o Natal, o ardente desejo de sermos verdadeiramente discípulos missionários seus, para que nele nossa família e todas as famílias tenham a vida.

O grande presente de Natal

Se estivermos bem atentos ao tempo litúrgico do Advento, perceberemos que ele nos prepara para fazer a memória daquela criança pobre, deitada na manjedoura, mas que é preciso também estar atentos, porque ele vem a nós hoje de maneira diferente; é sobretudo na pessoa do irmão necessitado que ele quer ser reconhecido por nós O Advento alarga nosso horizonte sobre a vinda de Jesus: nacido pobre na gruta de Belém, acolhido por nós hoje na pessoa dos irmãos, ele virá glorioso na consumação dos tempos.

Na medida em que as tenções do Natal forem para Jesus, para o mistério de sua presença na realidade concreta de nossas famílias e comunidades, nosso Natal será mais cristão e menos consumista.

Mais dos que os presentes, teremos o grande presente que Deus Pai nos oferece e pede que acolhamos: o seu próprio Filho. Mais do que a comida farta, teremos aquele que é o Pão que dá a vida. Mais do que bebidas finas, teremos aquele que dará a água que se tornará a fonte que jorra para a vida eterna. (Cf. jo 4,14.)

Pra encerrar, eis algumas perguntas. Você vai ter um Natal com Jesus ou com Papai Noel? Quem vai enfeitar as janelas de sua casa (loja, escritórios, fábricas e outros ambientes): um presépio com Jesus, Maria e José ou Papai Noel com suas renas e pinheiros cobertos de neve, em pleno verão brasileiro? Quem dos dois morreu na cruz pelo povo? Quem dos dois existiu de fato e quem é apenas uma lenda? As crianças de sua família ouvirão falar mais de Jesus ou do Papai Noel? Enfim, a presença maior será mesmo de Jesus ou do velhinho de barbas brancas, grande sacerdote do deus consumo?

Fonte: O Lutador/Catolicanet

A estrutura de uma empresa - Por Ítalo Brito

Notadamente só percebemos nas empresas aquilo que está explicitado nas imagens que elas passam, quando executam suas atividades fabris, de vendas ou de serviços e isto é apenas uma parte do processo dinâmico e complexo que move uma organização na consecução dos objetivos. A estrutura de uma unidade industrial, comercial ou de serviços é composta de elementos fundamentais na construção dos resultados, elas são dotadas de diversos setores e departamentos com máquinas, equipamentos e pessoas alocadas em uma estrutura física, enfatizando as que transcendem esta limitação, mas que do mesmo modo são dirigidas por uma composição hierárquica formal ou não, com funções diversas nos níveis que materializam a missão e a visão das empresas, os quais são: o estratégico,o tático e o operacional, sendo o primeiro nível responsável por todas as decisões que nortearão as ações a longo prazo; são decisões de intenso impacto nos negócios, aqui está a chamada direção geral da empresa ou auto escalão. No nível seguinte encontramos os que exercem funções intermediárias os chamados “gerentes” que atuam gerando liga entre as diretrizes e os resultados do planejamento, o principal objetivo é traduzir as decisões estratégicas em ações efetivas, ressaltado que o tempo aqui é de médio prazo. Neste nível as decisões são mais facilmente revistas e analisadas.

O universo das decisões táticas é bastante consistente, porém proporcional ao tamanho e ao tipo de complexidade estrutural de cada empresa. O imperativo é que cada área ou função tenha seus planos específicos, os quais estejam interligados umbilicalmente às ações estratégicas da companhia como um todo. Os atores deste plano são os que estabelecem comunicação clara e objetiva com o operacional; os esforços são direcionados para cada processo ou projeto da organização, são ações aplicadas em setores específicos e apresentam impactos limitados. O tempo de planejamento no nível operacional é a curto prazo.


As decisões do nível operacional, por serem relativamente fáceis, são revistas à todo momento, quando necessárias, são determinações eminentemente técnicas, as quais representam o executar das tarefas. Mesmo que neste nível haja colaboradores com talentos capazes de produzir idéias inovadoras que incorporadas no estratégico podem representar ou mudar até mesmo a razão de existência da organização uma vez que os membros deste nível normalmente estão na interface direta com o produto no processo produtivo ou na outra ponta dos negócios em contato com o cliente.

A complexidade interna das empresas forma um ambiente que exige múltiplas habilidades dos atores alocados nos diversos níveis que devem como nunca agir no dia-a-dia de suas atividades motivados pela busca da qualidade nos produtos, serviços, nas novas tecnologias e nas relações interpessoais. Na estrutura da empresa seja no nível estratégico, tático ou operacional todos precisam conhecer a extensão e os limites da responsabilidade nos papéis que cada membro desempenha. A construção sustentável do ambiente interno vai refletir positivamente ou negativamente no mercado, o desafio empresarial para os gestores do século XXI é construírem empresas com o que há de melhor, e desenvolverem políticas de gestão sistêmicas que contenham todas as cores do mercado de consumo.

A sobrevivência de qualquer projeto depende da base de sustentação e no mercado as empresas se fundamentam em sua “missão”, pois ela corresponde ao que a empresa se propõe a fazer, e para quem. Na missão está o propósito de sua existência, ela deve responder a pergunta: "estou no mercado para quê?" a definição deste conceito orienta na administração do planejamento estratégico, visando canalizar esforços da organização naquilo em que a organização é melhor. O conceito de missão orienta tudo e a todos nas organizações. Ainda na base temos a “visão” se na missão é identificado o que a empresa se propõe a fazer na visão ela do mesmo modo socializa no ambiente interno e externo os caminhos pelos quais se alcançará seus objetivos, de forma mais concisa, o enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Nestes fundamentos estão o conjunto de valores que são princípios, ou crenças, que servem de guia ou critério para os comportamentos, atitudes e decisões de todas as pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos estão inseridas no topo da hierarquia, no meio, ou na base das operações da empresa.

A beleza da fachada é sustentada pela estrutura que se fundamenta nas bases. O sucesso da empresa no mercado competitivo está na sustentação de sua razão de existência, na definição dos cenários futuros e nos valores que sustentam seu planejamento nos três níveis, estratégico, tático e operacional. Inove, crie, se capacite e transforme seus negócios para melhor!

Italo Brito – Administrador, Pós-graduando em Gestão de Pessoas (FAINOR), Gerente comercial da COFET e Tutor da UNOPAR.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Paróquia Nossa Senhora da Graças homenageia sua Padroeira

Começou nesta sábado (31) e vai até o domingo, 8 de novembro, o novenário em homenagem a Padroeira da Paróquia Nossa Senhora da Graças. As missas estão sendo realizadas todas as noites a partir das 19 horas, e no domingo os fieis saíram às ruas em procissão com a presença do Arcebispo Metropolitano, Dom Luiz Gozaga Pepeu.

Com informações do Blog do Anderson

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O nascer para o além.....

Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o
ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio