sábado, 11 de abril de 2009

Aniversário de Paulinho!!!

Hoje é um dia todo especial...
Hoje é o seu aniversário
Um dia em que você dá mais um passo

Para novos caminhos e conquistas,
Um dia marcante em sua coração.
E hoje desejamos não só um sorriso seu
Mas um grito de felicidade.

Desejamos que você
Ainda dê muitos passos
E conquiste seus objetivos,
Pois capacidade para isso
Não lhe falta.

E que você tenha sempre
A felicidade em seu olhar
Não só neste dia
Mas em toda sua vida.

E é com todo carinho e sinceridade
Que nós dizemos:

Parabéns Amigo!!!

Uma mensagem do Grupo Novos Amigos

Entenda o sentido do Círio Pascal usado na liturgia desta noite

A Vigília Pascal, que será celebrada na noite de hoje pelos cristãos do mundo inteiro, é considerada a mãe de todas as celebrações. Uma liturgia rica em símbolos e significados. Padre Ferdinando Mancílio, redentorista e liturgista, explica ao noticias.cancaonova.com o sentido do Círio Pascal, acesso durante a Vigília.

O Círio Pascal é um dos símbolos da Vigília Pascal. Qual o seu significado?

Padre Ferdinando - Muitos confundem com uma vela grande. Na verdade é, mas a palavra “círio” vem do latim cereus e significa “cera”. O círio, quando aceso, começa a se desgastar e já traz de imediato essa lembrança para nós: o Deus que gastou a sua vida pela nossa redenção. Depois, há alguns outros símbolos quando o círio começa a ser preparado, na Liturgia da Vigília, como o alfa e ômega, o ano corrente e os grãos de incenso que são colocados nos cinco pontos do círio pascal, com uma oração própria, que representa a doação de uma vida inteira em favor da humanidade. O alfa e ômega lembram o Cristo que é completo, o Deus que é eterno e se fez inteiro no meio da nossa humanidade. E Ele é o senhor do tempo, da história e do mundo e, por isso, também o ano presente. Traz também uma imagem muito significativa: a do cordeiro que se doa e se entrega simplesmente por amor e por gratuidade. Ama porque quer amar. A luz do círio pascal simboliza a alegria da fé que deve irradiar em nós. A fé Naquele que por nós deu a vida e que brilhou no meio da escuridão. Por isso, a celebração inicial da Vigília Pascal se realiza, há séculos, com as luzes da Igreja apagadas para lembrar exatamente isto: o "não" do ser humano e o "sim" de Deus. O "não" do homem gera as trevas, a escuridão, ou seja, o afastamento de Deus. Mas Deus, que ama na sua infinita bondade, brilha mesmo diante dessa escuridão. E o cristão deve resplandecer esta luz na sua vida, nas suas atitudes, na sua fé e no seu amor para com Deus.

Qual o significado da inserção dos grãos de incenso no círio pascal?

Padre Ferdinando - A inserção do grãos de incenso representa o Cristo que se deu por inteiro e, ao se riscar a cruz, há o significado da sua entrega. O sacerdote diz, neste momento: "Por suas chagas gloriosas, nos proteja com seu amor e sua misericórdia", e o povo responde "Amém". Ao inserir os grãos no alfa e ômega, o sacerdote diz "A Ele o tempo, a eternidade, a glória e o poder", pois, como já lembramos, Jesus é o Senhor do tempo e da vida. Apenas depois se acende o círio com um fogo novo. Fogo este abençoado fora da igreja ou em outro local um pouco distante do local da celebração. Se faz também uma procissão, simbolizando que Ele é sempre novo e, no seu amor, está sempre disposto a brilhar entre nós, mesmo que o homem e a mulher continuem, com suas atitudes, dizendo "não". Portanto, Deus continua amando o homem apesar da sua infidelidade.

Qual o sentido de se utilizar o roxo na Liturgia da Quaresma? Quais as cores utilizadas na Semana Santa?

Padre Ferdinando - O roxo quer lembrar a dor e o sofrimento de Jesus, isto é, a entrega do Deus Jesus para nossa salvação. A Igreja escolheu esta cor como símbolo da Paixão de Jesus para nossa salvação. Já no Tríduo Pascal, se usa o branco na Quinta-feira Santa, porque é um dia de festa, quando celebramos a instituição do grande Sacramento Eucarístico, o grande Sacramento Pascal, da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Renovamos este mistério pascal em cada Eucaristia. É uma memória atualizada. Na sexta-feira, se usa a cor vermelha para lembrar o derramamento do sangue de Cristo, a sua entrega a nós até a última gota de sangue. No sábado, é usado também o branco por causa do Cristo Ressuscitado no meio de nós, a vida que venceu a morte. A cor branca, portanto, quer lembrar a transparência, a claridade, que reflete a luz de Deus.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entenda o significado dos símbolos da Semana Santa

A Semana Santa é rica em símbolos, que têm como objetivo tornar visível a beleza das celebrações que manifestam o Mistério da Salvação. Na última reportagem da série sobre a Semana Santa, você vai conhecer o significado destes símbolos.



Deus fala ao homem por intermédio da criação visível, afirma o Catecismo da Igreja Católica. Assim, os símbolos e sinais assumem um lugar importante, que favorecem a comunicação com o transcendente.

A liturgia da Semana Santa é rica destes símbolos e nos fazem recordar o mistério da Salvação. A cruz, por excelência, marca este tempo. O objeto de extrema punição se tornou, para os que crêem, um sinal de amor e reconciliação de Deus com a humanidade.

O Círio Pascal, aceso na noite da Vigília pelo fogo novo, representa a luz de Cristo que vence as trevas e faz brilhar sobre os homens a verdadeira esperança.

Embora populares nesta época, os ovos e os coelhos não são símbolos litúrgicos, mas foram assumidos pelo povo. O coelho representa fertilidade, vida em abundância. Deste modo, para a piedade popular, se tornou símbolo do Cristo, Senhor da Vida.

Quase ninguém resiste ao saboroso chocolate, principalmente nesta época. Na Casa de Marcelo Santos Freitas e Ana Maria Coli de Freitas, os ovos de chocolate não faltam, mas o filhos sabem o verdadeiro sentido.

Por Liliane Borges
Fonte: Canção Nova

Padre Joãozinho explica a Liturgia da Semana Santa

Com a celebração do Domingo de Ramos no último dia 5, a Igreja, em todo mundo, deu início à Semana Santa. Por ser a "semana maior" da cristandade, os fiéis são convidados a conhecer o que celebram.

O Doutor em Teologia e diretor da Faculdade Dehoniana, de Taubaté, Padre Joãozinho, scj, explica a Liturgia desta semana, seus símbolos e significados.

Em que consiste a Semana Santa?

Padre Joãozinho - Inicialmente, devemos atentar que, na verdade, não é uma semana que é santa, mas é uma semana de santificação, em que devemos ficar mais santos. Assim, a dita Semana Santa parte da Vigília Pascal e daquela ceia celebrada por Jesus antes de sua morte e Ressurreição. Para os judeus, a Páscoa se tornou uma festa anual. Já para os cristãos, estava muito bem definido, inicialmente, se deveria ser anual, mas acabou se tornando semanal. No Ocidente católico, ela se torna diária, porque a Ressurreição é permanente. Assim, a Semana Santa, a Quaresma e todo ano litúrgico nascem desse embrião, que é o fato marcante da nossa fé, a Ressurreição de Cristo.

E a maneira de celebrar também foi mudando com o passar do tempo?

Padre Joãozinho - A celebração da fração do pão - como era chamada no início por ser uma grande partilha – era precedida por diversas orações. Após a fração também faziam orações, mas no meio era uma grande festa, um grande encontro da comunidade e se prolongava por muito tempo. Aos poucos, a festa foi sendo deslocada para o final e se chamou ágape. E a ação de graças se tornou a parte mais propriamente litúrgica e, hoje, nos a chamamos de Eucaristia. Em grego é eukharistía, ou seja, era aquela oração de ação de graças, que hoje nós rezamos de modo muito especial na Oração Eucarística. Lia-se a Palavra de Deus, rezavam as preces, professavam a fé, mas isso foi progredindo, ao longo dos séculos, até se tornar no Ocidente essa liturgia que nós conhecemos por Missa. No sábado, a Vigília Pascal é muito mais longa porque ela é a mãe de todas as celebrações e deveria girar em torno de uma figura fundamental, o catecúmeno, isto é, aquele que se converteu e, depois, se preparou e recebeu uma catequese durante a Quaresma, para ser batizado na Vigília Pascal. Hoje em dia, muita gente pergunta "por que essa Missa de sábado é tão longa?", mas não é uma Missa de sábado, é uma Vigília Pascal. É a mãe de todas as celebrações.

O que é o Tríduo Pascal e quais celebrações compreende?

Padre Joãozinho - Eu sempre pergunto aos meus alunos de Liturgia: “Quantos são os dias do Tríduo Pascal?”. Eles começam a responder contando a quinta-feira, sexta, sábado e domingo, mas o resultado é quatro. E outros perguntam: “E a Missa do Crisma, pela manhã, dos padres com o bispo, na Catedral? Faz parte do tríduo pascal?”. A resposta é a seguinte: esta Missa do Crisma é a última celebração da Quaresma. A partir da Ceia da Quinta-feira Santa, com a instituição da Eucaristia à noite, começa o primeiro dia e vai até a sexta-feira, mais ou menos ao meio dia. Isto porque o dia litúrgico não começa a zero hora e vai até à meia noite, como o nosso, porém começa numa véspera e vai até a outra véspera. Segue o ritmo do sol e é assim o dia judaico. Por isso que nós rezamos as vésperas, na Liturgia das Horas. Na véspera já se celebra o que vai acontecer no dia seguinte. Por exemplo, em honra à Santa Teresinha se reza as suas vésperas, antecipando o que se comemora no seu dia. Assim, o tríduo começa na quinta, é o dia da ceia, mas também já é o dia da morte, do sofrimento e do sacrifício, que vai da sexta até o sábado, pelo meio dia. Temos também um segundo dia de morte, sepultura e silêncio, mas se formos pensar, o primeiro dia já é o dia da morte, porque mesmo instituindo a Eucaristia, depois tem o translado, o altar é desnudado e fica até a celebração da sexta. Depois, começa um grande silêncio, que, muitas vezes, é esquecido. No sábado as pessoas não sabem o que fazer, contudo é um dia de retiro. É um dia do túmulo, da ausência de Deus, um Deus que desapareceu. É a "celebração da ausência" e, na véspera do domingo, já começamos a celebrar o dia da vida, da Ressurreição, que vai se prolongando até o domingo de manhã com as Missas de Páscoa e, a rigor, o domingo de Páscoa a tarde já não seria mais domingo. Tanto que a Igreja demorou muito para permitir Missa vespertina de domingo, existindo tal possibilidade por motivos pastorais.

Quando tem início a Semana Santa?

Padre Joãozinho - Com o Domingo de Ramos e, em alguns lugares, se prolonga com uma série de exercícios de piedade popular. Eu estive celebrando, por muito tempo, em Minas Gerais, onde acontecem as procissões, como a do Encontro, as Vias Sacras e uma série de outras orações que não estão previstas na Liturgia. O Papa mesmo realiza a Via Sacra no Coliseu. Contudo, a rigor, não faz parte da Liturgia, pode ser celebrada em qualquer dia do ano. A Semana Santa, portanto, começa no Domingo de Ramos e vai até o Domingo de Páscoa e, depois, ela se prolonga na qüinquagésima pascal. São 50 dias de Páscoa. Primeiramente, há a oitava da Páscoa que são oito dias em que a Igreja continua repetindo o mesmo dia de Páscoa. Então, por oito dias se repete o mesmo grito: “O Senhor ressurgiu! Aleluia”. E a qüinquagésima pascal termina em Pentecostes, quando vem o Espírito prometido pelo Ressuscitado. Praticamente, nós temos uma semana de Páscoa, uma repetição do que aconteceu por ser muito importante. Jesus está vivo, é Ressuscitado e, com a Semana Santa, a oitava da Páscoa e os dias até Pentecostes, temos quase 60 dias de celebração de tempo santo e tempo pascal.

Na Quinta-feira Santa, muitas vezes, se dá mais atenção ao Rito do Lava Pés, do que a Instituição da Eucaristia, qual o sentido dessas duas celebrações?

Padre Joãozinho - Deve-se tomar cuidado porque o Lava Pés e a Instituição da Eucaristia estão, na verdade, conexos, porque o Cristo que serve lavando os pés, reconhecendo a necessidade de ser disponível para com o irmão e ser solidário, é o mesmo Cristo que se faz Pão, o Pão da Solidariedade e Pão do povo. Ele se entrega até a última gota de sangue e água na cruz. Então, este gesto já é a antecipação do sacrifício na Cruz. Por isso, sacrifício é um serviço. O evangelista Marcos disse isso, no capítulo 10, versículo 45. Jesus veio para servir, e não para ser servido, e dar a vida em resgate de muitos. É serviço e resgate, serviço e sacrifício, serviço e entrega. Tanto que o Evangelho de João não tem a Instituição da Eucaristia, mas tem o Lava Pés. Se lermos os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e colocá-los em paralelo, veremos que apresentam a Instituição, e João trouxe o Lava Pés. Por isso que a Liturgia da Quinta-feira Santa coloca o Lava Pés joanino e a Instituição dos outros evangelistas.

Quais são os símbolos oficiais da Páscoa?

Padre Joãozinho - É difícil fazer um elenco oficial de símbolos, mas, liturgicamente, a Páscoa é cheia de símbolos, e outros são muito popularescos, como é o caso do ovo e coelho. Um mês antes da Páscoa, eu entrei no supermercado e já estavam à venda os ovos de chocolate. As igrejas ainda nem pensaram em se ornamentar para a Semana Santa e os supermercados já ornamentados para o marketing da Páscoa. Não vi nenhuma imagem de Jesus Cristo. Mas no Domingo de Ramos já temos o ramo como símbolo. Eu tenho uma certa dúvida quanto aos ramos por motivos ecológicos, mas sugiro que sejam ramos pequenos, e acho que um dia a Igreja vai permitir ramos que não sejam de árvores. Contudo, o ramo é um símbolo muito curioso, porque o mesmo povo que diz “Hosana ao Filho de Davi” com o ramo na mão, depois, com um outro ramo na mão, que é a cruz, crucifica-o. É uma celebração contraditória que sintetiza toda a Semana Santa. Depois, ao longo da semana, quando começa o Tríduo Pascal, teremos na Quinta-Feira Santa a água, utilizada no Lava Pés. Um outro símbolo já na sexta, é a cruz. Assim como a água do Lava Pés e a Eucaristia fazem a força simbólica da quinta-feira, na sexta nos reunimos em torno da cruz. E é o único dia do ano em que não há Missa. Eu celebro para as sacramentinas, em Taubaté, que são religiosas de clausura, e é único dia em que elas não tem Adoração com o Cristo exposto. Elas sentem saudades, pois ficam 24 horas e 364 dias por ano em Adoração perpétua. Mas na sexta-feira, a Igreja traslada a Eucaristia para um altar lateral, justamente para simbolizar esta ausência de Cristo. No Sábado Santo, são muitos os símbolos. Começando pela música, como o Exulte. Em muitos lugares, há um dificuldade em cantá-lo, mas deve ser proclamado pelo diácono. Há também o catecúmeno, que vai receber o batismo e ser um outro Cristo. A Vigília Pascal deveria terminar no domingo de manhã e já seria a celebração de domingo de manhã. Como isso não é possível para muitos, temos a Missa de domingo de manhã. Nesta, não há nenhum símbolo em especial, a Liturgia é muito discreta em ficar multiplicando símbolos, porque o coração de tudo isso é a Palavra que se fez carne e se manifestou a nós, o Cristo Ressuscitado.

E quanto aos símbolos populares?

Padre Joãozinho - Muito se associa o coelho com os ovos, mas coelho não põe ovo. Porém, o coelho seria o símbolo da Ressurreição, porque é madrugador e por acordar muito cedo, lembra o Cristo que ressuscitou de madrugada. Já o ovo é um embrião. Outro dia, eu estava vendo uma notícia de uma tentativa de preservação de ovos de tartaruga. Ali estava um filhote em potencial que poderia viver 100 anos. Mas, se alguém chega e põe uma cadeira de praia em cima, os ovos são destruídos. O ovo é frágil, mas ao mesmo tempo é forte. Ele é símbolo de um embrião de vida e Jesus veio nos trazer a vida nova, a partir da fragilidade da morte. Veio romper o sepulcro e se manifestar em vida plena, em vida total e eterna. Quando um pintinho, por exemplo, rompe com a casca de ovo, nos lembra o Ressuscitado saindo do sepulcro.

Fonte: Canção Nova

Como a Igreja vive a Sexta-Feira da Paixão

Silêncio, jejum e oração marcam este dia, em que a Igreja lembra a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano em que não é celebrada a Santa Missa, e sim, as funções litúrgicas da Paixão e Morte de Jesus, com a adoração da cruz. Com excessão deste ano, em que o Papa Bento XVI autorizou a Celebração da Missa de corpo presente, em memória das vítimas do terremoto em Áquila, na Itália.

A Celebração divide-se em três partes: a proclamação da Palavra de Deus, apresentação e adoração da cruz e a comunhão.

A reforma litúrgica de Pio XII, em 1955, introduziu a comunhão dos fiéis na Sexta-feira Santa. No mais, conservou a maior parte dos costumes anteriores.

Mais tarde, com o Concílio Vaticano II aconteceram profundas modificações na liturgia. A celebração já fora fixada para a parte da tarde (na hora em que se acredita que Jesus tenha morrido). Havia também a possibilidade de se fazer a liturgia da Palavra na parte da manhã, deixando para tarde a veneração da cruz e a comunhão. Os motivos pastorais, no entanto, exigiram que se fizesse uma só cerimônia, para não obrigar as pessoas a reunirem-se duas vezes no mesmo dia.

A Liturgia da Palavra tem um dos elementos mais antigos da Sexta-feira Santa, que é a grande Oração Universal, com dez intenções que procuram abranger todas as necessidades e todas as realidades da humanidade.

Fonte: Canção Nova/Ecclesia

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Feliz Aniversário Aline!!!

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Feliz Aniversário Aline.
Uma mensagem do Grupo Novos Amigos

A espiritualidade da Semana Santa

A Semana Santa é um tempo especial de oração e intimidade com Deus. A preparação, vivida em toda Quaresma, toma uma dimensão ainda mais profunda. A prática do jejum e da penitência ainda são vividas nestes dias, com o objetivo de levar os cristãos ao conhecimento do mistério revelado por Cristo em sua Paixão.

Na terceira reportagem da série sobre Semana Santa, você vai conhecer um pouco mais da espiritualidade deste período.



As práticas da Quaresma, como oração, jejum e penitência, se estendem também na Semana Santa. A espiritualidade deste tempo redobra o convite à austeridade e a um profundo caminho de conversão.

O quarto mandamento da Igreja afirma que o jejum contribui para adquirir o domínio sobre os instintos e a liberdade de coração.

O estudante de jornalismo, Maurício Moura Neves, faz jejum de pão e água há 5 anos e vê nesta prática um caminho para a intimidade com Deus.

De acordo com o reitor do Seminário Nacional de Aparecida, Padre Darci Noccioli, o jejum e a caridade são fontes para a espiritualidade.

Sobre a penitência, o Catecismo da Igreja Católica afirma que ela não deve visar as obras exteriores, mas a conversão do coração e a penitência interior.

Por Liliane Borges
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A liturgia e as tradições da Semana Santa

As celebrações da Semana Santa são ricas em símbolos, cores litúrgicas e textos bíblicos que apontam para a grandeza do mistério Salvífico de Cristo.

Na segunda reportagem da série sobre a Semana Santa, você vai conhecer um pouco mais das celebrações deste tempo e também das tradições populares, que embora não oficiais, são manifestações de fé do povo.



Nas celebrações, a austeridade desponta. As cores e ritos litúrgicos têm um objetivo: meditar a entrega de Cristo em favor da humanidade.

A Semana Santa tem início no Domingo de Ramos, recordando a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. Nos dias que se seguem, ainda é tempo de penitência.

A entrega total na cruz é anunciada na última ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, memória celebrada na Quinta-feira santa.

Ainda na quinta-feira, a Igreja procura comunicar visualmente o mistério que transcende a inteligência humana. Desnuda-se o altar e o silêncio ecoa na trasladação do Santíssimo.

Na Sexta-feira da Paixão - título dado para recordar a morte de Cristo por amor a humanidade - a celebração é marcada pelo silêncio. Com o vermelho das vestes sacerdotais se recorda o sangue derramado em favor dos pecadores.

No sábado, a Vigília pascal interrompe o silêncio e o Exulte é entoado: Cristo ressucistou dos mortos! Já não há mais motivo para o pranto.

A Páscoa é celebrada com grande festa, estendido por mais oito dias, o que chamamos de oitava de Páscoa.

Em Paraty, no Rio de Janeiro, sobrevive a Procissão do Fogaréu, conhecida também como Noite da Prisão. Nascida no século XVIII, foi esquecida com o passar do tempo, mas nos anos 70 foi retomada na cidade. Os fiéis, com velas nas mãos, participam da encenação da prisão de Cristo.

Embora não oficiais, as devoções populares têm significado importante para piedade popular, como a Procissão do Encontro que, em algumas cidades, acontece na Quarta-feira Santa. As imagens de Nossa das Dores e Jesus são levadas pelas ruas, representando o encontro da mãe com o filho, no caminho ao Calvário.

Por Liliane Borges
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 7 de abril de 2009

O sentido teológico da Semana Santa

Com a celebração do Domingo de Ramos teve início a Semana Santa, que culmina com o Domingo de Páscoa. Trata-se do tempo litúrgico mais importante na Igreja, pois, através da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, se tornou pleno o Mistério da Salvação.

Assista à primeira reportagem da série sobre a Semana Santa para que, além de entender bem este tempo, você possa vivê-lo de maneira plena.



Pelas ruas de Jerusalém, aclamado com ramos, Jesus entra triunfante. É o dia que ficou conhecido como Domingo de Ramos. Dias depois, o clamor muda de tom e os gritos se fazem ouvir.

Ele veio para que os homens sejam salvos e a vitória chega ao cume na Ressurreição, na festa da Páscoa. Há dois milênios, este fatos são atualizados e recordados através da Semana Santa, chamada "Semana Maior".

A Quaresma é um tempo de preparação para este tempo litúrgico, que culmina no domingo de Páscoa. Segundo os evangelhos, a crucificação e morte de Jesus Cristo aconteceram durante a Páscoa dos judeus. Uma celebração que tem origens mais antigas do que a libertação do Egito.

O povo de Israel adotou esta tradição existente na Palestina e, após a saída do Egito, foi dado um novo sentido à Páscoa. A Pessach, Páscoa em hebraico, significa "passagem", ou seja, passagem da escravidão do Egito para a libertação do povo de Israel.

A tradição cristã assumiu a data como a vitória de Jesus sobre a morte. Os modos de recordar o mistério da Paixão de Cristo passaram por mudanças ao longo dos séculos, chegando à forma litúrgica atual. Porém, toda beleza e profundidade corrrem risco de uma interpretação superficial, afirma o especialista em História da Igreja, Padre Flávio Cavalca de Castro.

Por Liliane Borges
Fonte: Canção Nova

Páscoa: Feriadão ou grande Semana?

As chamadas da mídia não deixam dúvidas: Para muitos Páscoa virou sinônimo de "feriadão", por excelência. Ao lado de outros feriadões resultantes de "esticadas" e "pontes" geniosamente criadas por quem deseja quebrar a monotonia da vida, o "feriadão" da Páscoa é sempre aguardado com ansiedade.

Ademais, é nessa época que, além das ofertas de viagens maravilhosas, todo tipo de peixe vem exaltado como sendo a única "obrigação" gostosa, resultante de um antigo mandamento da Igreja: não comer carne na sexta feira santa.

Tendo em vista esse contexto, onde um sempre maior número de pessoas parece ir se distanciando de suas origens, talvez não seja demais recordar a importância do mistério pascal não só para os cristãos mas para todas as pessoas que ainda conservam um mínimo de sensibilidade religiosa.

Antes de mais nada, embora agora inseparavelmente ligada à figura do Cristo que triunfa da morte, a Páscoa tem raízes muito antigas e muito profundas também para os israelitas. Cristo deu uma nova dimensão àquele mesmo mistério de um Deus Salvador que intervém na história humana para libertar seu povo de todos os tipos de escravidão. É o mistério de um Deus que caminha com seu povo seja através do deserto do Sinai, seja através dos desertos que de um modo ou de outro se fazem presentes na vida de todos os mortais. O importante é observar que esse Deus que caminha com a humanidade o faz sempre indicando uma mesma direção: a terra da promessa.

Foi tendo vivamente presente os acontecimentos da Paixão, morte e ressurreição de Cristo que desde os seus primórdios os seguidores dele passaram espontaneamente a celebrar a quinta, a sexta e o sábado que precedem a Páscoa da Ressurreição como o "tríduo pascal". E com o tempo não se contentaram apenas com o tríduo, mas passaram a celebrar o que denominaram de "a grande semana", que se inicia com o domingo de ramos.

Para quem acompanha com atenção a riqueza das celebrações litúrgicas, ficam evidenciados sentimentos contrastantes, mas que são aqueles que mais caracterizam a vida humana: angústia e esperança, tristeza e alegria. Claro que o tom dominante, mesmo da sexta feira da Paixão, é o da esperança e da certeza de que após a cruz vem a ressurreição.

Por fim, talvez não seja demais lembrar que muitas vezes as manchetes enganam, passando a impressão de que "todo mundo" abraça o feriadão, esquecendo o mistério pascal. E contudo, um olhar mais atento à realidade, não deixará de nos garantir que milhões e milhões de pessoas não deixam de "sintonizar" com a razão de ser dessa semana tão especial. Milhões de pessoas no Brasil e pelo mundo afora, através de um grande número de procissões e rituais diversificados, vai muito além do que aos olhos dos "leigos" distanciados de suas raízes religiosas e até mesmo culturais podem alcançar.

Não se trata de mero folclore, mas de uma expressão, ainda que por vezes confusa, de uma espécie de anseio humano de se reencontrar com as aspirações mais profundas do seu ser. Para quem vai além das aparências, até mesmo na busca do melhor peixe para a sexta feira santa, ou de um saboroso chocolate para a Páscoa, esconde-se a figura do Cristo estampada nas catacumbas e em monumentos religiosos através de sinais misteriosos. Os pagãos nada entendem, mas os que não se fecharam às suas origens ao menos intuem que a Páscoa é mais que um "feriadão": é uma "grande semana" na qual vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.

Por Dr. Frei Antônio Moser (Teólogo)

Por que se confessar com um padre?

Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência

ACUSAÇÃO: “Quem pode perdoar os pecados senão Deus? ” (Mc 2,7).

RESPOSTA : Quem negava a Jesus o poder de perdoar os pecados e até O tachava de blasfemador eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu: “Para que saibais que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados […]” (Mc 2,10) e curou o paralítico, que foi perdoado à vista deles.

Esse poder de perdoar os pecados, o Senhor o confiou aos homens pecadores, aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores, no dia mais solene: na Ressurreição quando lhes apareceu e disse: “Assim como o pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,21-23).

Não resta dúvida de que o sopro de Cristo ressuscitado e as palavras: “Recebei o (dom do) Espírito Santo […]” expressam claramente que os Apóstolos não obtiveram o poder de perdoar os pecados em virtude de sua santidade ou impecabilidade, mas como um dom especial, merecido por Cristo e a eles conferido em favor das almas, remidas pelo sangue derramado na cruz. Daí dizer: “Eu não me confesso com os padres, porque eles também são pecadores” demonstra igual insensatez ao se afirmar: “Eu não vou, com minha doença, procurar conselho e remédio dos médicos, porque eles também ficam doentes”.

Por isso, os católicos, mesmo que sejam, cardeais e reis, dobram humildemente suas cabeças diante de tão claras palavras de Jesus e confessam seus pecados diante dum simples sacerdote, para receber o perdão de Deus. Os outros crentes, porém, preferem ignorar essas palavras de Cristo e desprezar o grande dom do Senhor no sacramento da penitência. Para motivar esse procedimento, procuram na Bíblia vários textos no sentido: “Convertei-vos… fazei penitência… arrependei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados,… para que sejais salvos”.

Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e a satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram no Antigo Testamento condições necessárias e suficientes para obter perdão do Altíssimo. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem a Jesus e o Evangelho, para os que não têm nenhuma ocasião de se confessar; são ainda condições necessárias para obter perdão na boa confissão. Mas quem no seu orgulho não acredita na veracidade e obrigatoriedade das palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais Ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, dificilmente receberá perdão!

Cada pecado é um ato de orgulho e de desobediência contra Deus. Por isso “Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte na cruz” (Fl 2,8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados e nos merecer o perdão. Por essa razão, Ele exige de nós confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do Seu representante, legitimamente ordenado. Conforme a Sua promessa: “Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lc 18,14).

Alguns “crentes” aliciam os católicos para sua crença, com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estes estarão livres de qualquer pecado e nem poderão mais pecar! (Conseqüentemente, não precisarão mais de nenhuma confissão). Apóiam essa afirmação nas palavras bíblicas de I Jo 3, 6 e 9 “Quem permanece n'Ele não peca; quem peca não O viu, nem O conheceu” e “Todo aquele que é gerado por Deus, não comete pecado, porque nele permanece o germe divino” (a graça santificante).

Em resposta, lembro o princípio bíblico de que entre as verdades bíblicas, reveladas por Deus, não pode haver contradições. Por isso, as palavras menos claras devem ser esclarecidas por palavras mais claras ou pela autoridade estabelecida por Deus (Magistério da Igreja). Ora, o próprio apóstolo escreve em (I Jo 1,8-10): “Se dizemos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda a iniquidade. Se pensamos não ter pecado, nós O declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós”.

Por isso, a Tradição Apostólica interpreta as palavras de I Jo 3,9: “Todo aquele que é gerado por Deus não peca” no sentido de “não deve pecar gravemente”, já que possuindo a graça de Deus, tem suficiente força para vencer as tentações. Enquanto as claras palavras em I Jo 1,8-10 falam dos pecados leves – veniais; sendo somente Maria Imaculada livre de qualquer mancha do pecado original e pessoal, em previsão dos méritos antecipados de Jesus Cristo que a escolheu por sua Mãe. Portanto, todos os homens adultos necessitam de Misericórdia Divina; e os sinceros seguidores da Bíblia receberam-na, agradecidos, no sacramento da confissão.

Pe. Anderson Marçal
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