sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Horário de verão termina no domingo; recordes de consumo de energia não devem afetar média de redução

Termina à 0h deste domingo (21) o horário de verão, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Segundo estimativas do Ministério de Minas e Energia, a 36ª edição do horário de verão no Brasil foi responsável por uma redução de 0,5% no consumo total de energia. Já a previsão de redução da demanda durante o período de maior consumo -das 18h às 22h- deve ficar em 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No Sul, a redução deve ficar em 4,5%.

Essas estimativas indicam que mesmo com a sequência de dias com recordes de consumo de energia registrados no mês de fevereiro, o índice médio de redução no consumo deve ser alcançado. De acordo com o governo, nos últimos dez anos o horário de verão possibilitou uma economia média de 4,7% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de pico.

Ildo Sauer, ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras e um dos diretores do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a média de redução deva ser alcançada devido à transferência do horário de pico. Para ele, o horário de verão seguiu sendo eficiente, pois o consumidor continuou poupando energia no final da tarde, com um maior aproveitamento da luz do sol, como ocorre em todos os anos. Porém, o forte calor --cerca de 3ºC acima da média-- fez com que mais ventiladores e ar condicionados fossem ligados durante o meio da tarde. “Antes realmente o horário de pico era entre as 18h e as 22h, mas o que percebemos este ano é que o recorde no consumo ocorreu entre as 15h e as 16h”.

Sauer ainda afirma que o aumento no consumo de energia elétrica não foi uma surpresa para o governo.“Esses recordes no consumo já eram esperados para 2009, mas acabaram acontecendo este ano. O crescimento da população e da economia brasileira não são novidades e isso quer dizer que o governo já sabia que o recorde no consumo seria inevitável”, disse.

O horário de verão, que começou no dia 18 de outubro de 2009, atinge três regiões do país. Além do Distrito Federal, dez Estados o adotaram--Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Desde 2008, um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. De acordo com a medida, o horário de verão começará, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

Fonte: Uol

Papa abençoa Campanha da Fraternidade e saúda brasileiros

O Papa Bento XVI abençoou a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2010 e saudou os brasileiros, em uma mensagem ao presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, por ocasião da abertura da CFE, realizada nesta quarta-feira de cinzas, 17, em todo o país.

"Implorando as maiores bênçãos de Deus sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, aproveito a ocasião para enviar aos meus irmãos e amigos do Brasil cordiais saudações com votos de todo bem em Jesus Cristo, único Salvador de todos!"

.: Leia a íntegra da mensagem do Papa

O Papa iniciou a mensagem recordando que a Quaresma, tempo litúrgico iniciado ontem pela Igreja, é um período favorável de salvação, que trás consigo um forte apelo à reconciliação com Deus.

Ao comentar o tema da Campanha, Bento XVI desejou sucesso às Igrejas e Comunidades Eclesiais no Brasil, que decidiram unir esforços para ajudar as pessoas a se libertarem da escravidão do dinheiro. Recordando sua Mensagem para a Quaresma, o Pontífice destacou que a escravidão ao dinheiro e à injustiça "tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa convivência com o mal."

Lançamento da Campanha da Fraternidade

Foi aberta nesta Quarta-feira de Cinzas, 17, em Brasília, a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 (CFE), com o tema "Economia e Vida" e lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro (Mt 6, 24)". O evento contou com a participação dos representantes das cinco Igrejas membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), responsável pela Campanha deste ano, por ser ecumênica.

O representante da CNBB, no evento, o arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura, leu a mensagem do Papa Bento XVI para a CFE.

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quaresma: tempo de Conversão

“Lembra-te pó, que tu és homem e que em homem te tornarás”. O trocadilho de Vieira nos ajuda a entender o significado da quaresma que iniciou na Quarta Feira de Cinzas. Observo que também não é difícil encontrar sua relação com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: Economia e Vida, com o lema Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro! (Mt.6,24)).

Ao pregar o sermão na Quarta Feira de Cinzas de 1672, na Igreja dos portugueses em Roma, Padre Vieira não quis tanto recordar que o homem saiu do pó da terra e para ele deverá inevitavelmente voltar, mas desejou muito mais imprimir nos corações dos fiéis a esperança de uma vida nova, conquistada pela morte e ressurreição de Cristo, celebrada na Páscoa que a Quaresma prepara. É útil, abordando este aspecto, recordar-se da fábula grega da fênix, a ave que renasce das cinzas.

A reflexão leva a perceber a vida como algo sublime, superior e sagrado, que tem força de eternidade. Por isso ela deve ser defendida em cada ser humano e em toda a natureza e não ser escravizada pelo materialismo.

Já estamos acostumados a ouvir a exortação, ao receber as cinzas na quarta feira: “Lembra-te, homem, que tu és pó e em pó te tornarás” (Gen. 3,19). Após o Concílio Vaticano II, adotou-se também uma fórmula alternativa que é: “Convertei-vos e crede no evangelho” (Mc. 1, 15). Tanto a primeira quanto a segunda asseveram ao fiel a necessidade de reconhecer a efemeridade da vida terrena, a necessidade de defender-se contra o pecado e contra todo tipo de mal e ainda de se preparar atentamente para a vida eterna, sem se submeter ao materialismo. Porém, a vida eterna não se dá apenas depois da morte, mas tem seu início no seio materno e prossegue no tempo até seu fim natural neste mundo.

A expressão vieiriana é uma eloqüente profissão de fé na vida, na ressurreição dos mortos, conquistada por Cristo na cruz para todos os que crêem, celebrada na Páscoa anual das comunidades cristãs.

A cerimônia das cinzas nos introduz no tempo quaresmal, no qual devemos reforçar nosso hábito diário de conversão. Durante quarenta dias, nos propomos a entrar em clima de oração intensa, a jejuar, e a praticar mais a caridade, a semear a solidariedade, afinal, a criar e recriar formas de se viver em plena fraternidade. Oração, jejum e esmola são as três palavras históricas do tempo quaresmal desde os primórdios do cristianismo.

Observamos, assim, que as cinzas que recebemos na entrada da quaresma nos levam a crer na vida como vitoriosa sobre a matéria, sem desprezá-la, a observar a força de Deus mesmo nas situações difíceis ou que pareçam sem solução, além de nos levar a abaixar nossa cerviz e a destruir nosso orgulho, passando por real processo de conversão, assumindo atitude nova, de olhar o outro como verdadeiro irmão e a contemplar a vida como dom de Deus.

A quaresma não existe para si mesma, mas em vista da Páscoa. As cinzas não têm valor em si mesmas, mas estão postas em contraste com a exuberante luz da ressurreição. Se as cinzas são o resultado de um fogo que se apagou, a luz é expressão de uma chama que ilumina e aquece com o amor, com a partilha e com a solidariedade, os caminhos da vida terrena, onde as coisas materiais têm valor relativo.

Ao final de nossa existência terrena, ao ouvir a voz da trombeta angelical, o fiel que se santificou na oração, na penitência e na caridade, na consciência de sua imersão na morte redentora de Cristo, há de ouvir solene proclamação: “Lembra-te pó, que tu és homem e em homem te tornarás”, pois foste criado para viver e não para morrer.

Por Dom Gil Antônio Moreira
Local:Juiz de Fora (MG)
Fonte: Católicanet

Campanha da Fraternidade reflete sobre Economia e Vida

A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2010 começou nesta Quarta-feira de Cinzas, 17, dia que marca o início da Quaresma.

É a terceira vez que a CF acontece de forma ecumênica, a exemplo dos anos 2000 e 2005. A organização está sob responsabilidade do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), integrado pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.

Com o tema "Economia e Vida" e o lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24), a Campanha busca ajudar a sociedade a construir uma economia que esteja a serviço da vida.

Escolhido há dois anos, o tema será debatido num contexto de crise mundial financeira, deflagrada no final de 2008, e de eleições. No centro das reflexões propostas pelas Igrejas está a concepção de uma economia a serviço da vida, no respeito à dignidade da pessoa humana e ao planeta Terra.

"O Conic não quer limitar-se a criticar sistemas econômicos. Principalmente, espera que a Campanha mobilize Igrejas e sociedade a dar respostas concretas às necessidades básicas das pessoas e à salvaguarda da natureza, a partir de mudanças pessoais, comunitárias e sociais, fundamentadas em alternativas viáveis derivadas da visão de um mundo justo e solidário", diz o texto base da Campanha.

Para alcançar os objetivos da Campanha, o Conic propõe como estratégias "denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro". Aconselha, ainda, "educar para a prática de uma economia de solidariedade", além de conclamar toda a sociedade "para ações sociais e políticas" que levem a uma economia de solidariedade.

O Tempo da Quaresma, em que é realizado a Campanha, favorece a conversão "social, eclesial, comunitária e pessoal", de acordo com o Conic.

Abertura da CFE

Em Brasília, dois atos marcaram a abertura oficial da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 (CFE) nesta Quarta-feira de cinzas. O primeiro foi uma coletiva de imprensa, na igreja Luterana. Todos os presidentes das igrejas membros do Conic estiveram presentes. Já no Santuário Dom Bosco, às 19h30min, as cinco igrejas se reúniram para uma celebração ecumênica.

Confira os objetivos da CFE 2010

Objetivo geral:
Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.

Objetivos específicos:
1. Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem;
2. Buscar a superação do consumismo, que faz com que ‘ter’ seja mais importante do que as pessoas;
3. Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais;
4. Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça como dimensão constitutiva do anúncio do evangelho;
5. Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.

Fonte: C.N.B.B.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade 2010 é lançada nesta quarta-feira de cinzas em Vitória da Conquista

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) realizam, em 2010, a Campanha da Fraternidade Ecumênica, quem tem como tema “Economia e Vida” e como lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24).

De acordo com a CNBB, o objetivo da campanha é colaborar com a promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da Cultura da Paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum, em vista de uma sociedade sem exclusão.

Em Vitória da Conquista, a Campanha vai ser lançada oficialmente na Quarta-Feira de Cinzas (17), às 19 horas, com uma missa na Praça Barão do Rio Branco presidida pelo arcebispo metropolitano D. Luiz Gonzaga e concelebrada por todos os párocos da cidade.

Com informações do Blog do Anderson

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Aniversário de casamento de Flaulles & Eliane

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia,
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse Amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
O Amor é paciente, é benigno;
o Amor não é invejoso, não trata com leviandade,
não se ensoberbece, não se porta com indecência,
não busca os seus interesses,
não se irrita, não suspeita mal,
não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
mas quando vier o que é perfeito,
então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino,
mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma,
mas então veremos face a face;
agora conheço em parte,
mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e o amor, estes três;
mas o maior destes é o Amor.


*I Coríntios é como é conhecida a primeira epístola de S. Paulo à igreja em Corinto, muito embora possa ter sido a segunda carta do apóstolo aos cristãos daquela cidade. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno, no capítulo 13; e também sobre dons espirituais, no capítulo 12. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de Tarso chegou a ser chamado.

Uma homenagem do Grupo Novos Amigos