quinta-feira, 8 de maio de 2008

Conquista perde vôos da Oceanair

A Oceanair cancelou os vôos desta 5ª feira (8) e anunciou que deixou de operar em Vitória da Conquista. Segundo o empresário José Maria Caíres da Maxtur Viagens e Turismo, a Oceanair vai operar com grandes aeronaves e o nosso aeroporto só está preparado para decolagens e aterrissagens de pequenos aviões.

A Oceanair vinha atendendo muito mal os passageiros que utilizavam a empresa para viagens para Salvador e Belo Horizonte. Recentemente em um ato político em Conquista o deputado estadual Heraldo Rocha(DEM) disparou: “o prefeito precisa cobrar da Oceanair melhores serviços para a cidade”.

A partir de hoje (8), só a Passaredo atenderá vôos para S. Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Barreiras e Salvador. A empresa paulista será estimulada a colocar mais um vôo para suprir a falta da Oceanair.






terça-feira, 6 de maio de 2008

Por falar em futebol! (Por: André Cairo)



Em Vitória da Conquista, o Humaitá Futebol Clube em 1959 já tinha o título de Campeão. Em 1960, disputa a final com o União e vence de 2x0, recebendo o Título de Bi Campeão. Na época, todo time tinha o seu mascote. Uma criança vestida com a farda oficial do time, entrava em campo junto com os jogadores antes do início da partida. O mascote do Humaitá era Jerome Luis Barros Cairo, filho do saudoso Lourival Cairo e Stelita Barros Cairo, popularmente conhecida por D. Zinha. O mascote do União era Piolho. Presidente do Humaitá, Lourival Cairo tinha o futebol como parte de sua alma. Organizado, competente e dedicado, muitas vezes ia a Salvador com seu DKV, uma perua Vemaget, somente para comprar fardamento para o alvo e verde. Lourival Cairo era o maior incentivador e empreendedor do futebol em Conquista e região. O Estádio Lomanto Junior iria ser chamado Estádio Lourival Cairo, mas a política muda o que ela quer! Desde o império romano a história se repete, apesar de Lomanto ter sido um grande homem. Lourival era proprietário da Confeitaria Araci, o point da cidade, onde a sociedade se reunia para o lazer, deliciando sorvetes, picolés, esquimós, dust miller, salada de frutas, preparados por ele; e bolos, salgados, pelas mãos mágicas da professora de arte culinária, D. Zinha. Havia também 8 bancas de sinuca, 3 de gamão, balcões e 30 mesas. Quando o Humaitá ganhava uma partida, a Confeitaria superlotava. Era algo harmonioso. O estabelecimento funcionava, onde hoje funciona O Conquistão, na Pça. Nove de Novembro. Até o time perdedor participava da festa, sem brigas nem xingamentos. Os jogadores daquela época tinham mais amor ao esporte, que propriamente a profissão e os torcedores iam ao Estádio para se divertir, sem arremesso de objetos. Os jogos eram realizados no Estádio Edvaldo Flores, que esgotavam suas bilheterias, enquanto João do Rolete, o João Aprijo, vendia roletes de cana espetados em palitos de bambu. Baleiros, vendedores de alimentos e bebidas ganhavam um bom dinheiro e a Polícia permanecia tranquila. Não havia desordem, enquanto na Rádio Clube, Hélio Gusmão narrava e comenta com Gilson Moura os destaques. Hoje, após 48 anos, a presença da CAESG e do Nono Batalhão de Polícia Militar é indispensável e latinhas de qualquer tipo de bebida dentro do Estádio ficaram proibidas a venda. Analisando a história, somente neste campeonato bahiano em que o Vitória da Conquista brilhou intensamente com grandes vitórias, alegrando a cidade; na década de 50 e 60 o Humaitá proporcionava o mesmo com uma equipe de jogadores como Edson Maciel, Raudenis, Pelé, Mário Seixas, Nego da Barra, Batatinha, Everaldo, Nego, Alexandre, Zoinho, Louro, Wender, Cide, com a diretoria formada por Lourival Cairo, Osvaldo Fiscal, Cicinato, Isaac, Zelito, Vitor e João. Ailton Vela se destacava como um bom juiz. Relembrando os bons tempos, seria importante que o Vitória da Conquista tivesse seu Mascote, como também os outros times. Jerome Luis Barros Cairo, eis mascote do Humaitá, neto de Sinhorinha Cairo, sobrinho de João, Gildásio, Eurípedes, Osmário, Miro Cairo, Hormindo Barros etc., hoje é médico em Campinas – SP, casado com a médica Dra. Áurea Abe, com dois filhos formados. Dr. Jerome é irmão de Antônio Roberto, diretor da Cambuí Veículos e do músico, ambientalista e presidente do MCMP, André Cairo, que esteve personificado de Madame Jamorri, torcendo pelo Conquista e fazendo protestos no Lomantão contra a violência, a corrupção e o fedor do Pinicão. Cairo, parabeniza o Vitória da Conquista pela excelente campanha. “Não venceu na final, mas foi mais que campeão”, finaliza.
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Ascom/MCMP
Presidente : André Paulo Barros Cairo

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Torcida já lança 'Obina Eterno' na internet

Obina saiu do banco para ser o principal responsável pelo 30º título carioca do Flamengo, na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, neste domingo. O atacante, que costuma se destacar em decisões, fez dois gols e confirmou o status de xodó da torcida. Em retribuição, ganhou uma montagem bem-humorada, que já circula pela internet: a capa do DVD 'Obina Eterno', em alusão ao original 'Pelé Eterno'.

domingo, 4 de maio de 2008

Patrono Universal da Igreja

O Papa Pio XI, em 08 de dezembro de 1870, proclamou São José Patrono Universal da Igreja, disse: “Entre São José e Deus não vemos e não devemos ver senão Maria, por sua divina Maternidade”. “São José, depois de Maria, é o maior de todos os Santos”.

Em 1956, o Papa Pio XII (1939-1958) instituiu a festa de São José Operário, a ser celebrada em rito duplo de primeira classe no dia 1º de maio, Dia Universal do Trabalho.

São Mateus afirma em seu Evangelho que São José “era um homem justo” (Mt 1,19). Isto, na linguagem bíblica, significa um homem repleto de todas as virtudes, de santidade completa, perfeito. Jesus quis ter um pai na terra: O anjo do Senhor, aparecendo-lhe em sonho, diz-lhe: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo” (Mt. 1,20).

Coube a São José a grande honra de dar o nome ao Filho de Deus humanado. O Anjo lhe disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta” (Mt 1, 21-22).

Em uma aparição a Santa Margarida de Cortona, disse Jesus: “Filha, se desejas fazer-me algo agradável, rogo-te não deixeis passar um dia sem render algum tributo de louvor e de bênção ao meu Pai adotivo São José, porque me é caríssimo”.

Santo Afonso de Ligório (†1787), doutor da Igreja, garantia que todo dom ou privilégio que Deus concedeu a outro Santo também o concedeu a São José.
São Francisco de Sales (†1655), doutor da Igreja, diz que “São José ultrapassou, na pureza, os Anjos da mais alta hierarquia”.

São Jerônimo (†420), doutor da Igreja, diz que: “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuía de modo perfeito todas as virtudes”.

São Bernardo (†1153), doutor da Igreja: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais com que foi enriquecido por Deus”.

Se São José foi escolhido para Esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Se houvesse alguém mais santo que José, certamente seria este escolhido por Jesus para Esposo de Sua Mãe Maria. Nós não pudemos escolher nosso pai e nossa mãe, mas Jesus pôde, então, escolheu os melhores que existiam.

São Francisco de Sales disse ainda: “Oh! que divina união entre Nossa Senhora e o glorioso São José; união que tornava José participante de todos os bens de sua cara Esposa e o fazia crescer maravilhosamente na perfeição, pela contínua comunicação com Ela, que possuía todas as virtudes em grau tão alto, que nenhuma criatura o pode atingir”.

Testemunho de Santa Teresa de Ávila (†1582), doutora da Igreja, devotíssima de São José. No “Livro da Vida”, sua autobiografia, ela escreveu:

“Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa admirável são os grandes favores que Deus me tem feito por intermédio desse bem-aventurado santo, e os perigos de que me tem livrado, tanto do corpo como da alma. A outros santos parece o Senhor ter dado graça para socorrer numa determinada necessidade.”

“Ao glorioso São José tenho experiência de que socorre em todas. O Senhor quer dar a entender com isso como lhe foi submisso na terra, onde São José, como pai adotivo, o podia mandar, assim no céu atende a todos os seus pedidos. Por experiência, o mesmo viram outras pessoas a quem eu aconselhava encomendar-se a ele. A todos quisera persuadir que fossem devotos desse glorioso santo, pela experiência que tenho de quantos bens alcança de Deus…De alguns anos para cá, no dia de sua festa, sempre lhe peço algum favor especial. Nunca deixei de ser atendida”.

No Evangelho consta que São José era carpinteiro: “Não é este o filho do carpinteiro?”(Mt 13, 55). Mas a expressão é mais genérica, pois diz “filius fabri”, quer dizer, filho de artesão.

A vocação de São José foi a de representante do Pai Eterno junto a seu Filho Unigênito na terra. Por isso os autores místicos o chamam de “Sombra do Pai Celeste”; um privilégio especial só a ele concedido. Isto nos faz lembrar a palavra que diz: “Eu sou o Senhor, esse é meu nome, a ninguém cederei minha glória, nem a ídolos minha honra” (Is 42,8).

São Basílio Magno (330-369), doutor da Igreja, diz: “Ainda que José tratasse sua mulher com todo afeto e amor e com todo o cuidado próprio dos cônjuges, entretanto se abstiveram dos atos conjugais” (Tratado da Virgem Santíssima, BAC, Madri, 1952, p. 36).

Papa Leão XIII disse na Encíclica Quamquam pluries: “Muitos Padres da Igreja, de acordo com a Sagrada Liturgia, acreditam que o antigo José, filho do Patriarca Jacó, tenha figurado a pessoa e o ministério do nosso São José, e simbolizado, com o seu esplendor, a grandeza e a glória do futuro Custódio da Sagrada Família.”

Eis o que diz a respeito São Bernardo, doutor a Igreja: “Lembra-te do grande Patriarca vendido para o Egito, e sabe que ele não só lhe herdou o nome, mas imitou-lhe também a castidade, mereceu-lhe a inocência e a graça. E se aquele José, vendido por inveja dos irmãos e conduzido ao Egito, prefigurou a venda de Cristo, o nosso José, fugindo da inveja de Herodes, levou Cristo para o Egito”.

Papa João Paulo II: “Precisamente em vista da sua contribuição para o mistério da Encarnação do Verbo, José e Maria receberam a graça de viverem juntos o carisma da virgindade e o dom do matrimônio. A comunhão de amor virginal de Maria e José, embora constitua um caso muito especial, ligado à realização concreta do mistério da Encarnação, foi todavia um verdadeiro matrimônio” (cf Exort. Apost. Redemptoris custos, 7).

São José é o patrono da boa morte: Santa Teresa, narrando a morte de suas filhas, devotas do Santo, dizia:

“Tenho observado que, no momento de exalar o último suspiro, gozavam inefável paz e tranqüilidade; sua morte assemelhava-se ao doce repouso da oração. Nada indicava que estivessem interiormente agitadas por tentações. Essas divinas luzes me libertaram o coração do temor da morte. Morrer parece-me agora o que há de mais fácil para uma alma fiel”.