segunda-feira, 9 de junho de 2008

Conquista está entre os 10 municípios mais dinâmicos do Brasil

Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, obteve a melhor colocação entre os municípios do Nordeste e figura entre os 10 primeiros do País. A pesquisa "Municípios mais dinâmicos do Brasil" consta no Atlas do Mercado Brasileiro 2008, publicação elaborada pela Gazeta Mercantil desde 1998.

Com 308 mil habitantes (IBGE/2007), Conquista é o terceiro maior município da Bahia, atrás de Salvador e Feira de Santana. Sua economia é sustentada pelos setores agrícolas, com ênfase na cafeicultura e serviços nas áreas de comércio, educação e saúde.

“É uma responsabilidade muito grande nossa de termos alcançado este patamar e continuar implantando políticas públicas e investimentos, alavancando parcerias com os governos federal e estadual e estimulando os empreendedores que gerem renda e emprego para a cidade”, disse o prefeito José Raimundo Fontes (PT).

“Durante os últimos quatro anos, a administração municipal conseguiu atrair para Conquista muitos investimentos para a infra-estrutura urbana, além da consolidação da saúde, da educação e das políticas sociais”, prosseguiu Fontes. A premiação acontece às 20 horas desta segunda-feira, em São Paulo.

De acordo com a avaliação, Conquista deu o maior salto no ranking entre os 10 primeiros colocados, passando da 252ª posição, em 2007, para a 10ª este ano. O ranking “Os 300 municípios mais dinâmicos” é baseado em indicadores 2007, atribuindo-se pesos e ponderação da renda da população.

Também são avaliados PIB do município, aspectos financeiros, geração de novos negócios e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A distinção é o extrato do ranking dos 300 municípios analisados em 2007, no levantamento realizado pela consultoria Florenzano Marketing.

O dinamismo dos municípios é calculado por meio de uma metodologia com a utilização de parâmetros chamados de "Indicadores de Dinamismo", que são: o aumento do Índice de Potencial de Consumo (IPC), com peso 2, a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao Brasil, com peso 1 e as operações bancárias por habitante, com peso 2.

São observadas, ainda, a criação de novas empresas, com peso 1, o licenciamento de veículos no ano, com peso 1, o aumento da população, com peso 1 e os gastos municipais por habitante, com peso 2, sendo estes gastos os efetuados especificamente com saúde, educação, saneamento e ciência e tecnologia.

O Índice de Potencial de Consumo (IPC) é composto por outros 46 índices de produtos dos 300 maiores mercados do Brasil, onde estão descritos os valores totais em reais, gastos pelas famílias do município durante o ano com consumo de bens não-duráveis e duráveis e a repartição destas despesas por municípios, a participação deste mercado em relação ao país e a população total de cada um dos 300 municípios.

Nos 300 municípios que compõem o ranking resultante, concentram-se 59% da população brasileira e 73% de tudo o que as famílias brasileiras gastam com consumo anualmente, que corresponde a R$ 970 bilhões.

A metodologia de pesquisa tem critérios que apontam os investimentos divididos por setores de atividade econômica e os principais indicadores socioeconômicos de cada estado brasileiro.Os 10 primeiros colocados no ranking geral são, por ordem: Ananindeua (Pará), Macaé (RJ), Aparecida de Goiânia (GO), Sumaré (SP), Balneário Camboriú (SC), Vinhedo (SP), Indaiatuba (SP), Hortolândia (SP), Valparaíso de Goiás (GO) e Vitória da Conquista (BA).
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Por Juscelino Souza, A TARDE
FOTO: José Silva Agência, A TARDE

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