
Segundo o prelado a catequese procura enxergar as alegrias e os sofrimentos das pessoas e ouvir o clamor do povo. "No início da catequese, mais do que uma palavra, precisamos escutar aqueles que nos procuram, a exemplo do Ressuscitado, que caminhava ao lado dos discípulos de Emaús", ressaltou.
Dom Eugênio assinalou também, em seu discurso, que o texto-base deste ano catequético lembra a metodologia da catequese que começa pela escuta. "No caminho catecumenal, a primeira coisa que os instrutores fazem é escutar", observou.
Sobre a missão do catequista, afirmou que o evangelizador é chamado a ser um grande apaixonado por Jesus e a alimentar-se da Sua Palavra. E ainda salientou que o Evangelho, vivido na sua radicalidade, sempre vai incomodar, mas também é semente de tantos mártires.
O prelado enfatizou que a catequese visa preparar os fiéis para viverem o sacramento da iniciação – Batismo, Eucaristia e Crisma –, não para celebrar ritos sem compromissos, mas para reviver os mistérios pascais da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo.
Para Dom Rixen, há uma ligação profunda entre a Eucaristia e a partilha do pão, a qual nos leva a entender melhor a Eucaristia, e esta nos leva a partilhar o pão. "Fazer viver isso é o grande desafio da catequese".
O presidente da celebração conclui que uma catequese que não leva à transformação da vida e da sociedade não pode ser uma verdadeira catequese. "A catequese procura fazer com que os catequizandos e crismandos apaixonem-se por esse Jesus. Todo o resto é consequência", finalizou.
Fonte: Canção Nova
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