
E é essa novidade que alimenta a esperança dos séculos. Aprendeu-se a "armar" o presépio, para que desde a infância o povo aprenda que um dia nasceu Jesus em Belém. Criou-se a árvore de Natal, substituindo antigos ritos pagãos dos povos germânicos, uma vez que Cristo é a verdadeira árvore viçosa, nascida junto às águas correntes, para trazer ao mundo a fartura dos bens de Deus. E os calendários aprenderam a registrar o tempo, dividindo-o em anos "antes de Cristo" e anos "depois de Cristo". Não só como marco cronológico, mas como estilo de vida, uma vez que o nascimento de Cristo veio implantar na terra um novo modo de pensar, de falar, de viver.
Gostaríamos de que a celebração do Natal viesse reforçar em nós o propósito de uma vida nova. E, lamentando embora que a chegada desta festa em cada ano se vá transformando sempre mais numa gigantesca movimentação do grande comércio, que faz esquecer o verdadeiro sentido de amor e de fraternidade que deveria estar subentendido nos presentes que se dão e que se recebem, não podemos desconhecer que o Natal traz para o mundo um clima de alegria, de esperança e de paz. No Natal o mundo fica diferente. Reaparece uma nova vontade de fazer o bem. Criam-se expressivas mensagens, convidando o mundo a se transformar numa terra de paz e de amor. E para os cristãos mais esclarecidos- com que alegria o dizemos! - a interiorização do pensamento do Natal é fonte de fervorosa e proveitosa meditação. E a liturgia do Natal- extremamente rica de sabedoria e de beleza - traz para os sacerdotes, os religiosos, o laicato cristão consciente e participante uma renovação de energia para a fidelidade a seu batismo e à sua consagração ao serviço de Deus.
Um dos sinais da alegria da Igreja na festa do Natal é a celebração das três missas: uma à meia-noite, outra na aurora, outra em pleno dia. Todas elas revivendo maravilhosos textos bíblicos e orações nascidas da mais pura fé e inspiração piedosa dos séculos passados. A missa da noite pode ser considerada como a comemoração do misterioso nascimento do Verbo, no coração da eternidade. A missa da aurora poderia concretizar o aparecimento de Jesus na aurora da nossa era cristã. A missa do dia é esse permanente nascimento de Cristo na História, que vai renovando o mundo para que ele seja todo cristão. Que não o seja só de nome, mas de fato. Não apenas decorativamente cristão, mas vitalmente cristão.
Leituras das Missas de Natal- Ano A: a) Missa da noite:
1a)ls9,2-4,6-7
2a)Tt2,11-14
3a)Lc2,1-14 b) Missa da aurora:
1a)ls62,11-12
2a)Tt3,4-7
3a)Lc2,15-20 c) Missa do dia:
1a)Is52,7-10
2a)H b1,1-6
3a)Jo1,1-18ou Jo 1,1-5,9-14
1a)ls9,2-4,6-7
2a)Tt2,11-14
3a)Lc2,1-14 b) Missa da aurora:
1a)ls62,11-12
2a)Tt3,4-7
3a)Lc2,15-20 c) Missa do dia:
1a)Is52,7-10
2a)H b1,1-6
3a)Jo1,1-18ou Jo 1,1-5,9-14
Por Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
Fonte: Catolicanet
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