sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Presépio

Olhando o presépio encontramos basicamente três”figuras” que nos fazem pensar. As variações são muitas de personagens que a tradição Católica cristã incluem nesta “cena” tão importante relatada nos Evangelhos. Interessante observar que somente “quem” viveu este momento poderia ter relatado com tanta emoção e realismo este fato.

Nestes tempos de Natal toda a preocupação de consumo, alegria, descanso, encontros e até mesmo tristezas que alguns gostariam de não lembrar tiram a “centralidade” do significado do momento. “Quando “montamos” o presépio, que a tradição católica atribui a São Francisco, a intenção deve ser” rememorar ” o momento em que o Mistério da Encarnação pôde ser tocado pela humanidade inteira na pessoa de Maria e José. A promessa anunciada pelos Profetas finalmente se cumpre. Este sentido e significado podemos e devemos resgatar e também ensinar às crianças que gravam pelos olhos a “cena” que exprime este Mistério.

Não importa se é de papel, madeira, gesso, vidro, plástico... o que realmente importa é que como cristãos ele nos ajude a “celebrar” com alegria este Mistério do Emanuel, Deus Conosco, Príncipe da Paz que vem até nós para anunciar a Boa Notícia de Sua Justiça. Nos fazer participantes desta Boa Notícia como “portadores” pela fé, experiência, testemunho que Ele realmente está no meio de nós. Mesmo que haja ainda sinais que queiram negar isso.

No presépio não cabe Papai Noel, Renas, Ursinhos, Bonecos de Neve. O Presépio anuncia Jesus que vem até nós para ser presença em nosso meio. Celebre mesmo seu Natal. Não importa se mais rico de iguarias ou não. O que não pode faltar é o Senhor Jesus como o Centro da “Cena”, rodeado pela humanidade de Maria e José, centrados n’Ele que atrai outros que chegam de longe para recebê-Lo, que quer atrair você. Na noite de Natal após virem da celebração da Missa, antes de cearem, reúna sua família e leia o texto do Evangelho de Lucas 2, 1-19, cantem o Noite Feliz, se alegrem, se abracem pois é Natal ... Ele está no meio de nós.


Por Ir. Estevão da Esperança,SE
Fonte: Catolica Net

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