quarta-feira, 21 de agosto de 2013

De volta ao passado: Lindoya o primeiro centro comercial de Conquista

No início dos anos 50, no trecho baixo da “Rua Grande”, no centro da atual “Praça Barão do Rio Branco”, foi construído por Vespsiano Dias e adquirido por Nelson Gusmão Cunha o edifício “Lindoya”, constituído de espaço de lazer, salas comerciais e de serviços médicos e odontológicos, posto de gasolina e mais tarde agência de passagens de transporte rodoviário. Foi destruído pelo ex-prefeito Pedral Sampaio na sua segunda administração em meados dos anos 80.

No primeiro piso funcionou o ponto de vendas de passagens da Etmisa, uma empresa de ônibus intermunicipal. Funcionou ainda o “Bar Pinguim” (primeiro de Valdemir Pinto, conhecido como “Mimi”; depois, de Otaviano Gonçalves), onde os frequentadores podiam saborear o famoso “coquinho” (coco com cachaça). Na entrada princpal funcionava a Sorveteria de Manoelito Sales, depois o bar de Edson Fernandes Amaral e, por fim, a lanchonete de Hercílio Ferraz Flores. Ao lado, funcionou a “Loteba” (Loteria da Bahia), que, em Conquista, estava sob a responsabilidade da irmã do jogador de futebol Naldo.


No segundo piso funcionou os consultórios dos dentistas Parmênio Ferreira, Lauro Araripe e Lia Rocha e do protético Miro (que morava na Rua Rotary Club, próximo à casa de Jaimilton Gusmão). Depois, Franklin Ferraz Neto, antes de se tornar juiz do Trabalho, montou escritório de advocacia neste andar. Lá também funcionou o jornal “Fifó”, redigido pelo advogado Ruy Medeiros.

No fundo, existia um posto de gasolina, com uma cobertura em formato da letra Y, a princípio era de propriedade de Nelson Gusmão, depois passou para Edmundo Ladeia, “Zé Variado” e, por fim, para “Bira Bigode”. Algum tempo depois o Lindoya ficou conhecido como “Poleiro” (porque na antiga confeitaria funcionava um espaço gourmet que servia “galetos” assados), pertencente a Gilberto Gusmão.



Fonte: Taberna da História

Nenhum comentário: