segunda-feira, 5 de agosto de 2013

De volta ao passado: Igrejas

Catedral católica, teve construção inciada em 1932, foi inaugurada em 1938 e concluída em 1944.
A atual Catedral Nossa Senhora da Vitória, cuja pedra fundamental foi lançada em 15 de agosto de 1932, com cerimônia religiosa oficiada pelo Cônego Exupério Gomes.

Frei Egídio de Elcito veio de Salvador como vigário da paróquia, trazendo o construtor português João Miguel Lourenço, que prosseguiu no trabalho da construção da Igreja, sendo por ele mesmo terminada. Frei Egídio faleceu em Salvador no dia 17 de agosto de 1963. Frei Isidoro de Loretto o substituiu como Vigário da Paróquia, tendo o Frei Apolônio como coadjutor.

Em 16 de maio de 1938 é colocada a cruz de cimento no alto da torre da Igreja e no dia 31 do mesmo mês é inaugurada a nova Matriz. A primeira missa foi celebrada pelo Padre Nestor Passos da Silva, Vigário da Freguesia que foi substituído pelo Frei Egídio. De junho a dezembro de 1940, foi vigário o padre Florêncio Sizínio Vieira, mais tarde Bispo de Amargosa e Conquista, sendo também vigário Frei Benjamim de Vila Grande e Frei Apolônio.

Tal como o templo anterior, a construção do novo prédio foi demorada. Somente em 1944, acompanhada de Casa Paroquial, considerou-se terminado o trabalho de edificação. O jornal “A Conquista”, dirigido pelo Padre Palmeira, em edição de 6 de agosto de 1944, publicou a seguinte manchete: “A Nova Igreja Matriz”.

  
 Padre Palmeira (ao centro) com os fiéis, na inauguração da "Nova" Catedral (1944)

Adquirido o terreno, em janeiro de l957, teve início, em 2l de março, a construção do Convento de Nossa Senhora de Fátima, futuro Seminário Seráfico da Província da Bahia, inaugurado em 1964. Os Capuchinhos trabalhavam na Paróquia de Nossa Senhora da Vitória e, ao mesmo tempo, cuidavam, também, da futura Casa Religiosa que estava sendo construída no Bairro Departamento (tem este nome por causa do antigo DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – situado na esquina das avenidas Integração e Brumado). Juntamente com a construção do Seminário, os Capuchinhos abriram a primeira escola no bairro, ao lado da Igreja, aproveitando o galpão que servira de depósito para o material de construção, e que passou a abrigar 150 alunos do ensino primário. Surgia, assim, a Escola Centro de Assistência Social Nossa Senhora das Vitórias, nascente do Colégio Paulo VI. O nome da Escola foi colocado, obviamente, em homenagem à excelsa padroeira.

Fonte: Taberna da História do Sertão Baiano

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