Na conversa com os jornalistas a bordo do voo entre a Itália e Portugal, o Papa falou sobre os abusos sexuais cometidos por membros do clero contra menores, a contraposição que se deseja construir entre fé e racionalidade e a possbilidade de a crise econômica colocar em risco a comunidade europeia.
Sobre os casos de abuso sexual, disse:
"Não somente de fora vêm os ataques ao Papa e à Igreja, mas os sofrimentos da Igreja vêm do próprio interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja. Também isto sempre foi conhecido, mas hoje o vemos de modo realmente terrível: que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja, e que a Igreja então tem profunda necessidade de reaprender a penitência, de aceitar a purificação, de aprender, por um lado, o perdão, mas também a necessidade da justiça. O perdão não substitui a justiça".
Sobre a contraposição que se deseja construir entre fé e racionalidade, afirmou:
"Penso que a terefa, a missão da Europa nesta situação é encontrar este diálogo, integrar fé e racionalidade moderna em uma única visão antropológica que completa o ser humano e torna assim também comunicável às culturas humanas. A presença do secularismo é uma coisa normal, mas a separação, a contraposição entre secularismo e cultura da fé é anômala e deve ser superada. O grande desafio deste momento é que os dois se encontrem, de tal forma que encontrem a própria identidade. É uma missão da Europa e uma necessidade humana nesta nossa história".
Finalmente, acerca da possbilidade de a crise econômica colocar em risco a comunidade europeia, indicou:
"Toda a tradição da Doutrina Social da igreja vai no sentido de alargar o aspecto ético e da fé para além do indivíduo, à responsabilidade do mundo, a uma racionalidade configurada pela ética. E, por outra parte, os últimos acontecimentos no mercado nestes últimos dois ou três anos têm demonstrado que a dimensão ética é interna e deve entrar no interior do agir econômico [...] Somente assim a Europa realiza a sua missão"
Por Leonardo Meira
Fonte: Canção Nova
Sobre os casos de abuso sexual, disse:
"Não somente de fora vêm os ataques ao Papa e à Igreja, mas os sofrimentos da Igreja vêm do próprio interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja. Também isto sempre foi conhecido, mas hoje o vemos de modo realmente terrível: que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja, e que a Igreja então tem profunda necessidade de reaprender a penitência, de aceitar a purificação, de aprender, por um lado, o perdão, mas também a necessidade da justiça. O perdão não substitui a justiça".
Sobre a contraposição que se deseja construir entre fé e racionalidade, afirmou:
"Penso que a terefa, a missão da Europa nesta situação é encontrar este diálogo, integrar fé e racionalidade moderna em uma única visão antropológica que completa o ser humano e torna assim também comunicável às culturas humanas. A presença do secularismo é uma coisa normal, mas a separação, a contraposição entre secularismo e cultura da fé é anômala e deve ser superada. O grande desafio deste momento é que os dois se encontrem, de tal forma que encontrem a própria identidade. É uma missão da Europa e uma necessidade humana nesta nossa história".
Finalmente, acerca da possbilidade de a crise econômica colocar em risco a comunidade europeia, indicou:
"Toda a tradição da Doutrina Social da igreja vai no sentido de alargar o aspecto ético e da fé para além do indivíduo, à responsabilidade do mundo, a uma racionalidade configurada pela ética. E, por outra parte, os últimos acontecimentos no mercado nestes últimos dois ou três anos têm demonstrado que a dimensão ética é interna e deve entrar no interior do agir econômico [...] Somente assim a Europa realiza a sua missão"
Por Leonardo Meira
Fonte: Canção Nova
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