
A psicóloga conta que perguntado a 350 pessoas se elas sentiam que estavam estressadas e em que nível, numa escala de 1 a 5, houve concordância de cerca de 80% entre a autopercepção e o diagnóstico dado por especialistas. Fundadora do Centro Psicológico de Controle do Stress, Marilda explica que os sintomas são divididos em físicos, cognitivos e emocionais. Os sintomas de natureza física podem se manifestar por náuseas, formigamento, enxaqueca, artrite, doenças cardiovasculares, diarreia, taquicardia, ranger de dentes, queda de cabelo, manchas de pele, entre outros.
Já os sinais do estresse na categoria cognitiva se apresentam por déficits de concentração e atenção, prejuízo de memória. E, os sintomas emocionais se revelam pelo medo exagerado, ansiedade e baixa estima. A psicóloga afirma que algumas profissões estão mais propensas ao estresse, como policiais, juízes e pilotos de avião. Segundo ela, o estresse chega a ser duas vezes mais frequente no sexo feminino, independentemente das camadas sociais e faixas etárias. "Há várias razões para isso, uma delas pode ter raiz na maneira como a sociedade trata a mulher desde criança, sempre disponível para atender às demandas de terceiros. Outra possibilidade seria a sobrecarga de trabalho."
A forma como a mulher lida com o estresse também é apontado pela especialista como outra hipótese pela qual o sexo feminino acaba sendo alvo mais frequente. Segundo Marilda, o homem é "mais objetivo", parte logo para a resolução do problema. A mulher, muitas vezes, sofre e reflete muito sobre os problemas, vivendo-os inúmeras vezes. Como prevenção do problema, a psicóloga diz que é importante adotar estratégias de enfrentamento. Uma maneira eficaz, recomenda ela, é ter hábitos saudáveis, como a prática de esportes, passatempos, leitura e, acima de tudo, cultivar bons pensamentos.
Fonte: Agência Estado
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